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Conjunto urbano Aglomerado urbano Vila Vila medieval Vila fortificada Ordem religiosa militar (Ordem de Santiago)
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Descrição
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Acessos
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EN122, Rua Dr Serrão Martins |
Protecção
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Inclui Castelo de Mértola (v. PT040209040003), Igreja Matriz de Mértola / Igreja de Nossa Senhora da Assunção (v. PT040209040002) / Incluído na Zona de Proteção Especial do Vale do Guadiana (Rede Natura 2000) / PP - Plano de Pormenor (Salvaguarda e valorização do centro histórico de Métola), Declaração de 6-8-1986, DR, 2.ª série, n.º 205 de 4 setembro 1994
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Enquadramento
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Urbano, implantado sobre a margem direita do rio Guadiana antes da confluência com a ribeira de Oeiras. Vila sede de um dos maiores concelhos do país (ocupa uma superfície aproximada de 1200km2), localiza-se no seu extremo E. a cerca de 20 km da fronteira com Espanha. Paisagem envolvente fortemente caracterizada pela presença do rio, com encostas de grande declive onde o coberto vegetal apresenta diferentes composições. A vila surge sobre o rio, a jusante do Pulo do Lobo, marcando uma mudança no seu leito, que se abre na paisagem. O Concelho é composto por sete freguesias e encontra-se limitado a N. pelos concelhos de Beja e Serpa, a E. por Espanha, a O. por Alcoutim e a S. pelos concelhos de Almodôvar e Castro Verde. |
Descrição Complementar
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Não aplicável |
Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 13 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1 d.C / 2 d. C - Myrtilis pertence à unidade de Pacensis (capital Beja / Pax Julia), adquirindo grande importância e dinâmica comercial e com direito a cunhar a sua própria moeda; época muçulmana - Mértola (Martula) esteve inicialmente ligada ao Califato de Borba (região que dividia com Baja / Beja o poder sobre as povoações de Maura / Moura, Sirpa / Serpa e Al-madura / Almodôvar); torna-se depois sede de um reino Taifa; 1238 - conquista de Mértola pelos cavaleiros da Ordem de Santiago, que elegem a vila para sede nacional da ordem até 1316; 1239 - concessão de foral por D. Sancho II e doação do castelo e do termo da vila à Ordem de Santiago; 1420, 21 Dezembro - em virtude do despovoamento da vila, D. João I ordena que 50 homiziados a povoem e que contribuam para a sua defesa, Mértola ganha nova dinâmica comercial relacionada com sua posição estratégica no território |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável |
Bibliografia
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COSTA, Carvalho da, Corografia Portuguesa, Tomo II, p.508, Lisboa, 1706; ARMAS, Duarte de, Livro das Fortalezas, Lisboa, INAPA, 1990; MATEUS, Rui, Recuperação e conservação em zonas históricas, contribuições metológicas para a investigação geo-jistórica associada ao Planeamento urbano, Mértola, um caso de estudo, Dissertação de mestrado em Reabilitação do Património Arquitectónico e Paisagístico, Universidade de Évora, 1995 |
Documentação Gráfica
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DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização de Mértola, Arq. Pedro Falcão e Cunha, 1958; Anteplano de Urbanização de Mértola - Estudo de Revisão, Arq. Pedro Falcão e Cunha, 1963; Remodelação de uma Zona do Anteplano de Urbanização de Mértola, Arq. Pedro Falcão e Cunha, 1974; Revisão do Plano de Urbanização de Mértola, Arq. Urb. Fernando Varanda, 1981; Revisão do Plano Geral de Urbanização da Vila de Mértola, Arq. Urb. Fernando Varanda, 1988) |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSARH (Anteplano de Urbanização de Mértola, DSARH-005-2311/03); DGARQ/TT: Memórias paroquiais, vol. 23, nº 129, p. 803 a 814 |
Intervenção Realizada
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1916 / 1917 - demolição do torreão nascente da Porta de Beja para construção do mercado municipal; Séc. 20, anos 50 - demolição do torreão poente da Porta de Beja |
Observações
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Autor e Data
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Anouk Costa, Cláudia Morgado, Rita Vale 2010 |
Actualização
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