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Espaço verde
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Descrição
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Campus universitário de planta em L, onde o maior eixo apresenta uma direcção N.-S.. Apresenta duas entradas, uma junto ao extremo O. do campus e outra, secundária, junto ao seu extremo S.. Este espaço contem no seu interior dez edifícios de plantas muito variadas. Os espaços verdes exteriores ocupam as áreas intersticiais, de diferentes ordens de grandeza. Os principais espaços verdes são de O. para E.: uma zona de PINHAL a N. da entrada principal, um grande PARQUE DE ESTACIONAMENTO central, o PÁTIO AJARDINADO, onde se situa o bar da Escola Superior de Educação, a ENVOLVENTE DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO. Mudando a direcção para N.-S:, encontramos, frente ao pátio de estacionamento uma vasta área que inclui grande TANQUE separada, por um caminho automóvel, de um GRANDE RELVADO, a poente do qual se situa, no extremo S. da propriedade, uma CASA DE ARQUITECTURA ERUDITA. Estes espaços verdes variados encontram-se separados por caminhos automóveis que os ligam entre si. O PINHAL, de planta aproximadamente rectangular, sobrelevado, e delimitado por muro de suporte. Apresenta um acesso S. por rampa e um acesso O. por escadas de 15 degraus. Este espaço apresenta dois canteiros curvilíneos que apresentam cada, um banco um U constituídos em alvenaria, que materializam a delimitação, em parte do seu perímetro. O interior de cada um destes canteiros encontra-se sobretudo povoado por pinheiros-mansos (Pinus pinea), de grande porte, donde se pode concluir serem pré-existentes ao campus universitário. A nascente do pinhal situa-se um amplo PARQUE DE ESTACIONAMENTO três fileiras duplas, paralelas entre si, centrais, em espinha, com uma direcção SO.-NE.. Cada fileira apresenta ao centro um largo canteiro plantado por linha central de árvores onde predominam exemplares de pinheiros-mansos (Pinus pinea) de médio porte, e duas fileiras simples, uma em cada extremo, acompanhadas por canteiro do exterior ao parque. A nascente deste parque de estacionamento situa-se a fachada principal da Escola Superior de Educação, frente á qual se encontra um canteiro ajardinado, delimitado por sebe com cerca de 60 centímetros. Ao longo deste canteiro estão plantadas uma fileira de cinco palmeiras (Washingtonia filifera) intercaladas por tufos de grande porte de hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis), variando estas espécies no limite NO. deste canteiro, junto ao qual se situa uma zona arrelvada de declive acentuado, que se estende para NE., no extremo da qual se situa, inflectindo para nascente, uma zona densamente arborizada. Este edifício possui um PÁTIO AJARDINADO, central descoberto, de planta quadrada, com um vértice orientado a N. e dois canteiros corridos descontínuos que acompanham duas das suas faces. Este vértice constitui o ponto de união entre estas duas faces. Nestes canteiros encontram-se plantadas seis exemplares de palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis), bem como um pinheiro manso (Pinus pinea) e um jacarandá (Jacarada ovalifolia), como arbustos estão representados os hibiscus (hibiscos rosa-sinensis) e como herbáceas as coroas-de-Henrique ou agapantos (Agapanthus praecox). Neste pátio está instalada a esplanada de um bar. A S., deste edifício situa-se o espaço verde ENVOLVENTE DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO que é constituído por um pequeno espelho d'água com cerca de 4 m. x 4m., de planta aproximadamente rectangular, a NE. um jardim arborizado adjacente, com espécies como o pimenteiro (Schinus molle) e a grevília (Grevillea robusta), e os arredores de um anfiteatro rebaixado ao ar livre. O nível da cota do seu coroamento, corresponde ao de entrada dos edifícios envolventes. A este nível estão plantadas espécies arbóreas como a palmeira (Washingtonia filifera), o zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris) e o pinheiro manso (Pinus pinea) e espécies arbustivas como o loendro (Nerium oleander) e o hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis). Segundo uma direcção N. - S., a S. do parque de estacionamento encontramos uma área de planta quadrangular com relvado e dois largos caminhos pedonais rectilíneos, pavimentados a tijoleira, que se cruzam junto ao extremo do parque de estacionamento. Sobre o relvado, um alinhamento de árvores inscreve-se no terreno, cortando obliquamente um eixo central, definido por um dos caminhos. Estas árvores são na sua maioria pinheiros mansos (Pinus pinea). Esta zona prolonga-se por uma outra, de planta aproximadamente triangular, também relvada, arborizada pontualmente na sua orla, sobretudo por choupos brancos, onde se encontram também alinhamentos de loendros (Nerium oleander). No centro desta zona situa-se um TANQUE, enterrado no terreno, de planta também aproximadamente triangular, cujos lados são aproximadamente paralelos ao limite da parcela onde se insere. A SE encontra-se um GRANDE RELVADO, confinado a poente por dois edifícios: de salas de aula, biblioteca e dos anfiteatros. Este relvado é bordejado a E. por pinheiros mansos (Pinus pinea) ainda de pequena estatura, apresentando também a O. alguns castanheiros da Indía (Aesculus hippocastanum), também ainda jovens. No interior deste relvado situa-se apenas um exemplar notável de uma alfarrobeira (Ceratonia siliqua). A O. desta zona existe um outro relvado, que apresenta apenas no interior da sua área dois lagos unidos por um pequeno canal ao ar livre de secção quadrangular. Toda esta composição, pintada de azul celeste, apresenta apenas linhas curvas. A S. separada por cortina arbórea densa, situa-se uma CASA DE ARQUITECTURA ERUDITA, com elementos classicistas, cuja construção data os finais do séc. XIX - princípios do séc. XX. O tratamento da envolvente desta casa apresenta-se especialmente cuidada, pavimentada a calçada portuguesa na zona mais próxima e arborizada em todo o seu redor. Frente à fachada lateral esquerda encontramos dois alinhamentos de árvores em caldeira, as da fileira de trás são seis casuarinas (Casuarina equisetifolia), as presentes na fileira da frente são dois jacarandás (Jacarada ovalifolia), um plátano (Platanus orientalis) e um zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris), frente à fachada lateral direita, logo após a zona pavimentada, temos um talude de escavação ajardinado com dois pinheiros mansos (Pinus pinea) de grande porte e arbustos, entre os quais dominam os hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis), pelo seu porte e área ocupada. Frente à fachada principal da casa, separada por área arborizada, situa-se a entrada secundária do campus. |
Acessos
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Estrada da Penha, nº 139 e Avenida Cidade Hayword |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Situado nas franjas da cidade de Faro, apresenta-se envolvido a O.; SO. e a S. pela malha urbana da cidade de Faro e entre E, NE. e N. por espaço rural, à excepção de umas instalações desportivas a E., que incluem um campo de futebol e uma piscina olímpica. |
Descrição Complementar
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O grande tanque já referido, constitui um grande plano de água, cujo coroamento se apresenta de nível, isto é, à cota da superfície do solo. Encontra-se dividido por quatro muretes paralelos entre si, sendo que o murete mais a S. inflecte para a esquerda numa amplitude de sessenta graus até ao ponto onde intercepta o segundo murete. O plano de água fica assim dividido e cinco áreas, constituindo uma zona de ensaio experimental para um processo de purificação da água. |
Utilização Inicial
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Recreativa: jardim |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Pública |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO PAISAGISTA: António Viana Barreto (1980). |
Cronologia
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Séc.20, início da década de 80 - Projecto dos espaços exteriores pelo Arquitecto Paisagista António Viana Barreto e sua posterior execução; 2012, 13 dezembro - publicado no DR, 2.ª série, n.º 241 o Concurso Público n.º 02/DSFP-SAP/2012 - Aquisição de Serviços de Manutenção Para os Espaços Verdes e Exteriores nos Campi da Universidade do Algarve. |
Dados Técnicos
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Na zona arrelvada de declive acentuado, que se estende para NE., foram colocadas no terço médio do talude uma sequência de várias linhas aproximadamente horizontais de pequenos blocos de pedras calcária, de formato paralelepipédico, dando o aspecto de uma escada de degraus irregulares, no intuito da prevenção do deslocamento de terras. Esta acção permite a drenagem do solo, entre os blocos, factor primordial à suspensão do referido solo do talude. |
Materiais
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Inertes: Muros de sustentação de terras e anfiteatro em betão; muretes e tanque em alvenaria; pavimentos em tijoleira e calçada em calcário. Material vegetal: árvores - pinheiro-manso (Pinus pinea); palmeira (Washingtonia filifera); palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis); jacarandás (Jacarada ovalifolia); pimenteiro (Schinus molle); grevília (Grevillea robusta); zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris); castanheiros da Indía (Aesculus hippocastanum); castanheiro-da-Indía (Aesculus hippocastanum); alfarrobeira (Ceratonia siliqua); casuarina (Casuarina equisetifolia); jacarandá (Jacarada ovalifolia), plátano (Platanus orientalis). Arbustos - hibiscos (Hibiscus rosa-sinensis); loendro (Nerium oleander). Herbáceas - coroas-de-Henrique ou agapantos (Agapanthus praecox). |
Bibliografia
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Site - http://www.ualg.pt consultado a 21/10/2009. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Construções fraccionadas no tempo, tendo sido finalizado há menos de um ano as obras dos espaços verdes. |
Autor e Data
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Teresa Camara 2009 |
Actualização
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