Ruínas de Estói / Ruínas de Milreu

IPA.00002883
Portugal, Faro, Faro, União das freguesias de Conceição e Estoi
 
Arquitectura agrícola, romana e paleocristã. Ruínas de Villa romana composta por casa senhorial, organizada em redor de peristilo, instalações agrárias, balneário e templo, dedicado a divindades aquáticas, adaptado a igreja no período paleocristão. A monumentalidade dos seus vestígios constituindo-o como um dos sítios arqueológicos mais visitados de todo o Algarve. A distorção aplicada à figuração de peixes nos mosaicos de uma das banheiras do balneário, simulando a distorção óptica provocada pela água. O templo apresenta paralelos com o de São Cucufate (v. PT040214040001).
Número IPA Antigo: PT050805020001
 
Registo visualizado 3731 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Agrícola e florestal  Villa    

Descrição

Planta composta por casa senhorial, organizada em torno de pátio central, balneário a E., templo a S. e instalações agrárias. Pátio central com peristilo de 22 colunas. Termas com a sequência de apodyterium, frigidarium, com banheira circular, tepidário e caldearium, decorados com mosaicos, um deles figurando peixes de dimensões distorcidas. Ruínas do santuário aquático nínfeu com o podium e a cella que serviu na época paleocristã de igreja, como testemunha a presença de piscina baptismal e de um pequeno mausoléu no pátio, junto ao podium. Nas imediações encontra-se uma casa rural quinhentista.

Acessos

EN 2 - 6, entre o sítio do Coiro da Burra e Estoi, junto ao nó de Faro da Via do Infante, a 9Km de Faro.

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136 de 23 junho 1910.

Enquadramento

Rural, isolado, atrás de uma ponte, tendo a E. cemitério e estrada.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Agrícola e florestal: villa

Utilização Actual

Cultural e recreativa: museu

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

DRCAlgarve, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009

Época Construção

Séc. 01 / 03 / 04 / 18 / 21

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Ditza Reis e Pedro Serra Alves (centro de interpretação e acolhimento)

Cronologia

Séc. 01 - construção da villa; séc. 03 - 04 - remodelação da casa senhorial; edificação do templo e sua posterior adaptação ao culto cristão; Séc. 16 - construção Casa Rural; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 1999 - incluido no Programa de Valorização e Divulgação Turística - Itinerários Arqueológicos do Alentejo e Algarve, do Ministério do Comércio e Turismo e da Secretaria de Estado da Cultura; 2001, 23 de Janeiro - Anúncio de concurso público para empreitada de recuperação da Casa Rural do Séc. 16, pelo IPPAR, publicado em Diário da República, 3ª série, nº 19; 2001 - construção do centro de acolhimento e interpretação sob projecto dos Arqs. Ditza Reis e Pedro Serra Alves; 2003, 19 Novembro - inauguração da Casa Rural e abertura da exposição permanente no Centro de Acolhimento; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura do Algarve, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

BOTTO, C. Pereira, "Iconografia parcial das construções de Milreu", O Archeologo Português, 1898, pp. 158 e segs.; ROSA, J. Cunha e, Anais do Municipio da Faro, I, 1969; VEIGA, S. P. M. Estácio da, A tábua de bronze de Aljustrel, Lisboa, 1880.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID; IPPAR

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSAHR-010/094-0031; IPPAR

Intervenção Realizada

IPPAR: 2001 - obras de recuperação da Casa Rural incluíndo trabalhos de construção civil e electricidade, escavação, conservação e restauro, construção de centro de acolhimento, apoio e interpretação.

Observações

Autor e Data

João Neto 1991

Actualização

Rosário Gordalina 2003
 
 
 
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