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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Planta poligonal com baterias voltadas ao mar; a O. porta de arco de volta perfeita, junto ao baluarte angular; segue-se escadaria descendo pela escarpa até ao nível do mar; uma outra porta, que dá para o baluarte, tem acesso por escadaria e ponte levadiça. No interior, adossada à muralha, encontram-se a Capela de Santa Catarina *1, antigos alojamentos da guarnição e paiol. A capela é de planta quadrangular, com uma pequena capela-mor em forma de rectângulo; fachadas sem embasamento, de pano único, apenas na principal se abre o portal; o interior é coberto por cúpula. Foram construídas instalações para aproveitamento turístico sobre as ruínas dos antigos alojamentos da guarnição, em planta rectangular de piso térreo. |
Acessos
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EN 268, Km 41 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 41 191, DG, 1.ª série, n.º 162 de 18 julho 1957 / ZEP, Portaria n.º 469/87, DR, 1.ª série, n.º 128, de 4 junho1987 / Zona "non aedificandi", Portaria, DG, 2.ª série, n.º 128, de 30 maio 1962 |
Enquadramento
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Rural, bem visível, no topo do outeiro, a uma cota de 86m. que se levanta sobre o oceano, ao fundo da baía do Belixe. |
Descrição Complementar
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Sobre a porta principal encontra-se uma pedra, com as armas do 2º Conde de Prado, e uma inscrição: "Reedificou esta fortaleza, dedicada a Santo António, Dom Luís de Sousa, Conde de Prado, governando este Reino. Ano de 1632". |
Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Comercial e turística: unidade hoteleira |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Enatur |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 16 - já existiria nesta época dada a presença de um escudo com as armas de D. Sebastião; 1587 - praticamente destruída por Francis Drake; 1632 - reconstruída durante o governo de D. Luís de Sousa, 2º Conde do Prado; 1755 - gravemente afectada pelo terramoto; Séc. 20, anos 60 - adaptação a pousada; 1962, 30 maio - delimitação de ZEP, Portaria publicada no DG, 2.ª série, n.º 128; 1969 - estragos provocados pelo sismo; 1986, 25 setembro - retificação da ZEP, Portaria n.º 550/86, DR, 1.ª série, n.º 221; 1997, 6 de Novembro - o deputado Paulo Neves, requere - requerimento nº 104/VII (3ª)-AC -, ao Ministério da Cultura e ao MEPAT, informação sobre as acções a adoptar quanto ao estado de precaridade da falésia onde assenta a Capela de Santa Catarina; 1997, finais - dado o perigo de derrocada da Capela de Santa Catarina, por questões de segurança, o seu retábulo é transferido para a Fortaleza de Sagres (v. PT050815040001); 2002 - adjudicado pelo IPPAR estudo de viabilidade e manutenção da Capela de Santa Catarina. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria, pedra, madeira, telha portuguesa |
Bibliografia
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ALMEIDA, João de, Roteiro dos onumentos militares Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1948; DGEMN, Monumentos de Sagres, Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nº 100, Lisboa, 1960, LOPES, João Baptista da Silva, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa, 1841. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS/DE, DGEMN/DSEP |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - a imagem do orago foi substituida pela de Santo António que deu o nome ao forte; *2 - O LNEC procedeu à análise e estudo do processo de erosão da falésia encontrando-se a Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Algarve a estudar as possibilidades de intervenção para sustentação da capela. |
Autor e Data
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João Neto 1991 |
Actualização
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1998 |
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