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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave, capela-mor e torre e anexos adossados ao lado esquerdo e à fachada posterior, com coberturas diferenciadas em telhados de uma e duas águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixa pintada de amarelo, com cunhais em cantaria de granito e remates em cornija e beirada simples. Fachada principal virada a NO., em empena com cruz latina no vértice, com dupla travessa. É rasgada por portal em arco abatido com moldura recortada, com porta de duas folhas de madeira pintada de verde e almofadadas, encimado por janelão do coro, com o mesmo perfil e o mesmo tipo de modinatura, protegido por grades de ferro. No lado esquerdo, a torre sineira, com cobertura em coruchéu piramidal, de dois registos separados por cornija, o inferior com porta de verga recta e fresta de iluminação, surgindo, no superior, quatro ventanas em arcos de volta perfeita, assentes em impostas salientes; é rematada por quatro pináculos em forma de balaústre e com bola, sobre pedestais paralelepipédicos. Fachada lateral esquerda virada a NE., cega, marcada pelos corpos dos anexos adossados, o primeiro do lado esquerdo com janelas em arcos de volta perfeita. Fachada lateral direita virada a SO., com porta travessa de verga recta e marcada por contraforte no corpo da capela-mor. Fachada posterior em empena, rasgada por fresta e óculo circular, encimado por cartela relevada, pintada de branco e amarelo com a data "1752". |
Acessos
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Largo do Adro. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.190926; long.: -7.788806 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado, implantado no centro de um pequeno adro, elevado relativamente à via pública, pontuado por arbustos e árvores de pequeno porte. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Portalegre - Castelo Branco) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1519 - era prior Pedro Farto, do hábito de Avis, com o rendimento de 10.000 reais, 2 moios de trigo, 1 moio e 30 alqueires de cevada, pagando à tesouraria 200 reais, 30 alqueires de trigo e 10 almudes de vinho; 1538 - era prior Afonso Farto, professo da Ordem de Avis, com 10.000 reais de rendimento, 2 moios de trigo, 1,5 de cevada e o pé do altar; o tesoureiro recebia 200 reais, 30 alqueires de trigo e 10 almudes de vinho; séc. 17 - construção da torre sineira; 1644, 16 janeiro - data do falecimento de Frei Diogo Lopes, superior no Mosteiro de Avis; 1752 - reconstrução da igreja; 1758, 12 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo prior Frei José Martins da Apresentação, refere-se que a igreja ficava fora da povoação, tendo quatro altares, o mor, com a imagem entronizada do orago, o de Nossa Senhora do Rosário, o de Nossa Senhora da Conceição e um sem título, que desejavam dedicar ao Sagrado Coração de Jesus, feito com fragmentos do antigo retábulo-mor; tem três confrarias, a do Santíssimo Sacramento, a de Nossa Senhora do Espinheiro e das Almas; o pároco tem o título de prior, sendo nomeado pela Mesa da Consciência e Ordens e é da Ordem de Avis, tendo de congrua 4 móios de trigo, 2 de cevada, 20$000 e o pé de altar, que rende cerca de 15$000; tem dois beneficiados da Ordem de Avis, também nomeados pela Mesa da Consciência e Ordens e recebem 2 móios de trigo, 1,5 de cevada e 10$000 |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Bibliografia
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KEIL, Luís, Inventário Artístico do Distrito de Portalegre, Lisboa, 1943; PIMENTA, Maria Cristina Gomes, As Ordens de Avis e de Santiago na Baixa Idade Média - o Governo de D. Jorge, Palmela, Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, 2002. |
Documentação Gráfica
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Estrutura em alvenaria, rebocada e pintada; modinaturas, cunhais, cornijas em cantaria de granito. |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais, vol. 34, n.º 97, fl. 761-774 |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2010 |
Actualização
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