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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal de 3 naves e 4 tramos, com capelas laterais e capela-mor rectangular ladeada de 2 absidíolos, rectangular e poligonal, com os quais comunica por arcos laterais. Outras dependências de implantação quadrangular e rectangular desenvolvem-se junto da cabeceira. Fachada principal, sem embasamento, rematada por uma empena de 2 águas, 3 panos marcados pelos cunhais e contrafortes. O pano central é rasgado pelo portal de perfil quebrado sobre um gablete que no eixo tem uma mísula decorada com a cruz da Ordem de Santiago; as arquivoltas assentam em capitéis vegetalistas que coroam colunas monolíticas, cujas bases repousam em plintos. Os alçados laterais mostram a proeminência da nave central em relação as laterais, onde no lado N., a nível das frestas do clerestório aparecem vestígios de um arco em ferradura. No lado esquerdo, depois do portal lateral, erguem-se dependências anexas de diferentes perfís e uma torre sineira rematada por um cupulim. As coberturas são em telhado de 2 águas na nave central e de 1 água nas laterais. O interior recebe luz pelas janelas das naves, óculo da fachada principal e janela geminada da cabeceira. As naves são divididas por colunas que recebem os arcos quebrados portantes dos tectos em madeira. A 1ª capela do lado direito de quem entra é coberta por uma abóbada artesoada, enquanto a do lado contrário possui uma cúpula. Todas as capelas possuem retábulos em talha e algumas são revestidas a azulejo. Na torre sineira vestígios de decoração esgrafitada. |
Acessos
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Largo do Batalhão Sapadores do Caminho de Ferro |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 9 842, DG, 1.ª série, n.º 137 de 20 junho 1924 / ZEP, Portaria n.º 425/85, DR, 1.ª série, n.º 152 de 05 julho 1985 |
Enquadramento
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Urbano; a igreja tem a sua fachada principal voltada para um amplo largo , as outras fachadas estão separadas do casario por ruas estreitas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 / 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1251, 20 de Março - D. João Viegas, Arcebispo de Braga encarrega os frades dominicanos Fr. Paio e Fr. Pedro de construirem a igreja matriz de Faro assim como outras igrejas do Algarve; 1266 - foral por D. Afonso III no qual o monarca reserva para si o direito do padroado das igrejas construidas e a construir em Loulé e seu termo; 1298, 04 de Dezembro - doação da igreja à ordem dos Cavaleiros de Santiago; 1565 - Visitação que descreve pormenorizadamente a igreja; a capela da Senhora da Consolação foi edificada por Fernão Piz Camacho, que nela está sepultada; 1719 - revestida de azulejos; 1969 - estragos provocados pelo sismo; 2004, Abril - Abertura pela DGEMN - DREMS para arranjo da Praça. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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ATAIDE DE OLIVEIRA, Francisco, Monografia do Concelho de Loulé, Porto, 1905; Guia de Portugal, Vol. 2, Lisboa, BNL, 1927; FEIO, António, artigo no Correio do Sul, Faro, Novembro de 1951. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Arquivo Distrital de Braga: gaveta 1ª |
Intervenção Realizada
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Pároco Carlos Genovez Pereira: Séc. 20 - subtituição forro do templo por um telhado de telha Marselha; DGEMN, 1939 a 1943 foram feitas diversas obras de restauro: apeamento do coro, limpeza e tomada de juntas em silharia, reparação do pavimento de madeira, construção de um guarda-vento e de um coro, reparação de elementos de cantaria. 1961, assentamento de uma porta na torre, demolição de telhados em ruínas, refechamento de fendas existentes em paredes e abóbadas; 1969 - substituição de telha marselha por românica e portuguesa; demolição das abóbadas existentes e construção de tectos em madeira com barrotes arrincoados para ficar à vista; consolidação da parede da fachada principal e da sua ligação com as paredes que dividem as naves, desentaipamento das frestas que se situam nestas paredes; 1971- Reparação do pavimento de madeira das naves, reconstrução de rebocos, fornecimento e assentamento de cantaria nos degraus da porta lateral; 1972 - demolição dos pavimentos em mau estado e reconstrução dos mesmos em tijoleira prensada; reconstrução de rebocos em mau estado e reparação dos paramentos da torre sineira; 1973, reparação dos telhados; 1975 - 1977 - continuação da reparação dos telhados; 1979 - reconstrução dos telhados da capela lateral esquerda e sacristia, reparação da fresta da entrada principal; reparação da instalação eléctrica; 1980 - reconstrução de rebocos salitrosos; 1984 - reparação de telhados e reconstrução de rebocos salitrosos; 1989 - reparação das coberturas e caixilharias; 1990 - reparação de rebocos; 2000 - 2001 ( em curso) - Obras de recuperação geral: conservação e recuperação de coberturas, revisão de rebocos e caixilharias, conservação da torre sineira incluindo remossão de argamassas degradadas, preenchimento de rombos, protecção das alvenarias de modo a preparar um a futura recuperação dos revestimentos decorativos, nomeadamente os esgrafitos, recolocação de pedra com cruz esculpida caída da parede lateral e de pedra lisa no soco que se encontra deslocada, revisão dos cabeçotes dos sinos. |
Observações
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Autor e Data
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João Neto 1991 |
Actualização
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