Parque Marechal Carmona / Parque do Palácio do Conde de Castro Guimarães
| IPA.00029486 |
Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril |
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Arquitectura recreativa. Parque urbano com um traçado de base de estilo romântico com caminhos curvilíneos e revestimento de elementos construídos com pedra toscamente talhada o que confere uma atmosfera de natureza no seu estado selvagem, aos próprios elementos e à sua envolvente. Estas perdas servem também nalguns casos para delinear os canteiros. Paralelamente, existem neste parque elementos de cariz moderno presentes na organização funcional do espaço, nos materiais e nos próprios equipamentos, pelo que se podem ler no terreno sinais de épocas recentes. A linha de água, com as suas seis pontes revestidas a pedra toscamente talhada, e a praia onde a ribeira desagua, batida também pelas águas do oceano atlântico são sem duvida alguma o que mais contribui para uma atmosfera de exotismo que prevalece neste parque. |
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Número IPA Antigo: PT031105030283 |
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Registo visualizado 2804 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Espaço verde Parque
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Descrição
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Parque de planta irregular, vedado, apresentando duas entradas, uma a NO, entre um recinto de doca seca e o extremo N. do parque e outra a SE, localizada entre dois edifícios, situados na proximidade do seu muro limítrofe, o Palácio do Conde de Castro Guimarães (PT031105030024) e sua casa dos caseiros (PT031105030387), frente a um terceiro edifício também implantado na periferia do parque, a Capela de São Sebastião (PT031105030095). O parque é atravessado diametralmente por uma LINHA DE ÁGUA, a "Ribeira dos Mochos", que desagua numa PEQUENA PRAIA, constituindo esta o extremo S. da propriedade. Sobre esta, a Avenida Rei Humberto de Itália (Estrada da Boca do Inferno) situa-se sobre uma ponte, a Ponte da Gandarinha (PT031105030396). Esta linha de água, que une os pontos de menor cota da propriedade. Tem, na maioria da sua extensão, as margens artificializadas, seja em muretes de pedra solta seja em muretes em betão. É atravessada, ao longo de seu percurso, por seis pontes pedonais de arco, revestidas bilateralmente por pedras calcárias talhadas em cunha, apresentando ainda uma represa, com portinhola, aproximadamente a meio da sua extensão ao longo do parque. Encontramos ainda ao longo do seu percurso uma grelha metálica, imediatamente a montante da represa e ainda, no local onde desagua, junto à praia, um muro em alvenaria com numerosas frestas verticais, destinando-se estas estruturas à retenção de detritos, arrastado pela corrente. Ao longo desta linha de água encontram-se vários alinhamentos de palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis) nas margens e, no seu leito, povoamentos de papiros (Cyperus papyrus). A SO. desta linha de água, numa vertente maioritariamente orientada a NE, entre afloramentos rochosos, encontra-se plantada uma MATA, que culmina numa zona aproximadamente plana, parte dela em clareira, onde estão instalados mesas e bancos em pedra, constituindo um PARQUE DE MERENDAS. Nesta mata, existe um caminho principal em U que começa numa das pontes sobre a linha de água para acabar numa outra ponte da Ribeira dos Mochos, distanciada cerca de 90 m. da primeira. Este caminho, com cerca de 220 m. de comprimento e 3 m de largura, é pavimentado em terra batida. O solo da mata é recortado por caminhos curvilíneos, com cerca de 1m. de largura, uns sem qualquer revestimento, outros em macadame e ainda outros pavimentados em calçada, bordejados de ambos os lados por pedras calcárias de recorte aguçado ali colocadas para delimitar os canteiros, semelhantes às que revestem as paredes das pontes. A mata é essencialmente povoada por espécies arbóreas como o Pinheiro-manso (Pinus pinea), Zambujeiro (olea europea var. sylvestris), Oliveira (Olea europaea var. europaea), Eucalipto (Eucalyptus globulus). Cerca de metade da área de parque de merendas insere-se num povoamento de zambujeiros (olea europea var. sylvestris) que integra a parte superior da mata. A restante área do parque situa-se na vertente oposta, de declive bem mais suave que a anterior, é maioritariamente orientada a SO. Apresenta caminhos que na sua maioria são curvilíneos, com excepção de um CAMINHO PRINCIPAL, e o mais extenso, com cerca de 280 m de comprimento, que acompanha o limite O.- N. do parque. Descrevendo esta zona de S. para N. vamos encontrar, a O. da praia acima referida, um palácio de planta rectangular irregular, o Palácio do Conde de Castro Guimarães, seguido na diagonal, encontra-se a 50 m a Capela de São Sebastião e a 100 m uma antiga casa de caseiros deste mesmo palácio. Frente à fachada N. deste palácio encontramos, enquadrado por relvado, uma composição arquitectónica geométrica de planta quadrangular de pequenos lagos separados por muretes entre os quais existem alegretes com arbustos de escalónia (Escallonia macrantha) talhados em bola Esta composição é acompanhada a O. E a N. por um murete, separado por caminho, que integra bancos. No espaço compreendido entre a entrada do palácio e a capela, encontra-se um PEQUENO RELVADO com acesso a partir desta entrada por três degraus, circundado a O. por uma orla arbórea constituída por dez cupressus e uma magnólia, inseridos num canteiro em U. que delimita este relvado, com arbustos de loureiro japonês (Aucuba japonica) e plantas herbáceas como os agapantos (Agapanthus praecox) e na bordadura exterior, uma faixa de gloxínias (Sinningia speciosa). No interior deste relvado situa-se um exemplar de uma palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis). Junto aos degraus de acesso a este relvado, em posição centrada, situa-se um elemento escultórico em bronze, sobre plinto em pedra, com duas figuras humanas representando mulher e criança. Entre a capela de São Sebastião e a casa dos caseiros situa-se um JARDIM FORMAL, de canteiros geométricos, existindo três caminhos longitudinais, interceptados por três caminhos transversais, um em cada topo e outro no meio da distância compreendida entre eles. Estes caminhos delimitam canteiros bordejados por uma faixa de relva. Junto à margem do caminho desta composição mais a E., estão implantados dois bustos sobre plinto de pedra calcária, um em calcário, da Rainha Helena de Itália e outro em bronze, do rei do Rei Humberto II de Itália. A N. desta composição e até ao limite da propriedade, situa-se uma zona densamente arborizada cortada por caminhos curvilíneos cujo traçado contrasta com a grelha ortogonal dos caminhos vizinhos. A N., este arvoredo é limitado pelo muro limítrofe da propriedade, apresentando a E. uma pequena estufa de planta rectangular e a O. um edifício de planta também rectangular, onde funciona uma biblioteca. Este edifício situa-se em frente da fachada do palácio, existindo entre ambos uma distância de 100 m. Ao topo O. do edifício da biblioteca está adossado um muro com coroamento recortado, que na sua face orientada a S. tem adossado BANCO corrido com cerca de 4 m. de comprimento em cantaria. Sobre o banco este muro constitui suporte de painel figurativo recortado de azulejos policromos, cuja cena representada é enquadrada por motivo fitomórfico. Apresenta a S. CHAFARIZ de influência oriental, de planta quadrilobada, revestido a azulejo policromo, em plano rebaixado enquadrado por quatro muretes de suporte, revestidos a azulejo, cada um deles cortado ao centro por lance de escadas com cinco degraus. Tanto os cobertores destes degraus como a esquadria do chafariz são revestidos a tijoleira. Estes muros de suporte constituem alegretes onde se encontram plantadas hortências (Hydrangea macrophylla). A O. deste chafariz, separado por CAMINHO TRANSVERSAL, pavimentado em macadame, que liga o palácio à zona N. do parque, situa-se uma SEPULTURA com laje calcária sobrelevada e inclinada de Manuel de Castro Guimarães e sua mulher, Maria Ana de Andrade, Condes de Castro Guimarães. A O. desta e a uma cota inferior em cerca de 3m, situa-se um PEQUENO LAGO de planta aproximadamente em L, com aproximadamente 18 m de comprimento, com margens artificializadas, em curva e contra-curva. A separar este lago da praia existe um MIRADOURO, com namoradeiras e alegretes entre estas, com vista sobre a mesma. A zona que o separa da foz e restante troço da linha de água é constituída encontra-se arborizada com eucaliptos (Eucalyptus globulus) e outras árvores de grande porte, com um subcoberto constituído por relvado. A N. deste relvado situa-se um ROSEIRAL, constituído por dois talhões quadrangulares onde as roseiras estão plantadas em linhas, ao longo dos quais está instalado um sistema de rega gota a gota. A N. do roseiral, depois de um tabuleiro de xadrez inscrito no terreno, de calcada portuguesa em calcário/basalto, estão situadas quatro estruturas construídas, de planta hexagonal, unidas por uma das suas faces, ocupadas por um armazém, DUAS ESTUFAS e uma CAFETARIA, com esplanada, respectivamente. A N. destas estruturas construídas situa-se um GRANDE LAGO, com margens curvilíneas como o primeiro, mas de planta linear, com aproximadamente 65 m de comprimento. Neste lago existe uma ilhota com casa de patos, uma pequena cascata encimada por elemento escultórico representando figura feminina e dois pares de apoios em pedra *2. Na extrema NE. do parque, encontra-se plantada uma figueira-macrofila (Ficus Macrophylla), um elemento arbóreo notável classificado, que se situa a cerca de 75 m da margem N. do lago, espaço ocupado por um relvado onde estão colocados vários elementos escultóricos, constituindo como que uma GALERIA DE ARTE AO AR LIVRE. Este extremo do lago, por sua vez é separado da vedação N. do parque apenas pelo já referido de caminho principal. A O. do lago, separado por caminhos ladeados por canteiros floridos, recortados no relvado situa-se o PARQUE INFANTIL, com baloiços em madeira e PVC e vedação em madeira, seguido de uma vasta caixa de areia. Na zona compreendida entre o extremo NE. do parque, e o parque infantil situam-se três zonas formais de estadia, sendo que uma delas é uma pérgula vegetalizada, de planta semi-circular que ensombra três bancos. A O. do parque infantil, delimitado por caminho, situa-se um GRANDE RELVADO MULTIUSOS que, ao contrário do que sucede no resto do parque, que é densamente arborizado na maioria dos outros locais, formaliza uma grande clareira com cerca de, 5000 metros quadrados, com um monunental elemento escultórico, colocado quase no centro, representando mulher elevando criança nos braços. Este relvado é envolvido por quatro caminhos rectilíneos, sendo que é enquadrado a E. pelo parque infantil, a S. por caixa de areia, a NO por várias gaiolas de grandes dimensões, uma rectangular e outra semicircular, adossadas entre si e duas circulares, em posições isoladas, lado a lado. O grande relvado multiusos é envolvido por árvores de grande porte, encontrando-se entre elas exemplares notáveis de braquiquiton (Brachychiton populneus), aurocária (Araucaria columnaris), eucaliptos (Eucalyptus globulus), tília (Tilia cordata), plátano (Platanus orientalis), cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica Mill.). Este relvado é cortado transversalmente, em frente às referidas gaiolas de planta rectangular, no terço final do seu comprimento, na direcção O. por caminho pedonal densamente arborizado. Na proximidade da margem O. deste caminho, situa-se um conjunto de três figuras humanas, formando um conjunto escultórico. No extremo S. deste caminho situa-se um MIRANTE. A E. e SE. deste, situa-se um PEQUENO JARDIM FORMAL, constituído por uma série de pequenos canteiros de formato oval, circular ou semi-circular, delimitados por pedras semelhantes ás que revestem o mirante e as pontes, envolvidos por caminhos estreitos em macadame. No interior destes canteiros existe uma, duas ou três árvores, predominantemente tamareiras (Phoenix dactylifera). |
Acessos
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Avenida Rei Humberto II de Itália, Avenida da República, |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 45/93, DR, 1.ª série-B, n.º 280 de 30 novembro 1993 *1 / EFIP - Espécies Florestais Classificadas de Interesse Público, DR, 2.ª série, n.º 276, 28 novembro 1996. |
Enquadramento
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Peri-urbano. Situado no extremo S. da vila, é delimitado de S até SE, pela avenida que separa a vila, da arriba sobre o Oceano Atlântico, a Av. Rei Humberto de Itália. A N. é limitado pelo Jardim da Parada, pelo Museu do Mar e pelo recinto impermeabilizado que constitui actualmente a doca seca. Entre NO. e O este parque confina com as instalações do Hipódromo Manuel Possolo. Entre NO. e S. o parque é separado, por uma rua, de uma zona residencial de moradias com jardim. A SE. do parque situa-se a Casa de Santa Maria (PT031105030145) e seu jardim (PT031105030400) e defronte desta, a Marina de Cascais. Inseridos perifericamente no recinto do parque, mas estranhos ao mesmo, encontramos, ao longo da Avenida Rei Humberto de Itália (Estrada da Boca do Inferno), vários edifícios, são eles: a S. o Hotel Vila Galé e a SO., o Condomínio Gandarinha e o Centro Cultural ou Convento de Nossa Senhora da Piedade (PT031105030127). |
Descrição Complementar
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O MIRANTE existente no parque é uma construção de planta circular com cerca de 4 m de diâmetro, executada de forma a assemelhar-se a um amontoado de pedras, já que é revestido a pedras calcárias, de aparência tosca, semelhantes às que revestem as margens da linha de água, justapostas entre si. A construção tem cerca de 6 m de altura, suportando exteriormente um caminho helicoidal, com início na sua base e remate numa pequena plataforma superior com a função de mirante. O elemento escultórico em bronze, que representa mulher e criança, têm como título "Femme à l'enfant, sendo da autoria do escultor Joseph Bernard (1866-1931)*3. O elemento escultórico representando mulher elevando criança nos braços, tem como tema "Élan de Mãe", sendo da autoria de Cristino Leiria, escultor Camarro, datada de 2003. O conjunto escultórico, constituído por um total de três imagens independentes em bronze, tem como "Família em momento de lazer", é assinado pelo escultor Melicio e datado do ano 2000. |
Utilização Inicial
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Recreativa: parque |
Utilização Actual
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Recreativa: parque |
Propriedade
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Pública: Municipal. |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1873 - construção do parque Gandarinha na cerca do Convento, com várias pontes sobre a Ribeira dos Mochos e plantação de um pinhal; séc. 20, década 40 - o espaço é constituído como parque urbano; Séc 20, década de 30 - Doação em testamento, do Conde de Castro Guimarães à Câmara Municipal de Cascais, dos terrenos do parque; Séc 20, década de 80 - premuta de terrenos por parte dos herdeiros do Visconde da Gandarinha, que levou à construção de urbanização contígua ao parque, "Condomínio da Gandarinha"; 2011, 24 maio - proposta de fixação de Zona Especial de Proteção Conjunta da Casa de Santa Maria, Palácio dos Condes de Castro Guimarães, do Forte de Santa Marta, da Cidadela de Cascais e respectivos imóveis e o Marégrafo; 10 outubro - parecer da Comissão Nacional de Cultura a propor que sejam fixadas Zonas Especiais de Proteção para cada um dos imóveis.2013; 31 outubro - publicação do projeto de decisão de fixação da Zona Especial de Proteção conjunta da Cidadela de Cascais (v. IPA.00006052), da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (v. IPA.00006026), do Marégrafo de Cascais (v. IPA.00006055), do Palácio do Conde de Castro Guimarães (v. IPA.00006066), da Casa de Santa Maria (v. IPA.00022905), do Jardim da Casa de Santa Maria (v. IPA.00030557) e do Forte de Santa Marta (v. IPA.00006053), em Anúncio n.º 340/2013, DR, 2.ª série, n.º 211. |
Dados Técnicos
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Terraceamento de zonas junto à casa possibilitando a criação de zonas de estadia ao ar livre com a possibilidade usufruição de vistas sobre a praia. Drenagem das águas através de ribeira a céu aberto. |
Materiais
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INERTES: bancos, plintos, elementos escultóricos, degraus, esteios e lajes em calcário; muros, tanques, gaiolas, bancos e meses em alvenaria; elementos escultóricos em bronze, Estrutura das estufas em ferro, gaiolas em ferro forjado; pavimento em tijoleira; esteios em tijolo; azulejos em ceâmica; bancos e equipamento do parque infantil em madeira; papeleira em PVC. VEGETAL: árvores - palmeira-das-canárias (Phoenix canariensis), pinheiro-manso (Pinus pinea), zambujeiro (olea europea var. sylvestris), oliveira (Olea europaea var. europaea), eucalipto (Eucalyptus globulus). figueira-macrofila (Ficus Macrophylla), braquiquiton (Brachychiton populneus), aurocária (Araucaria columnaris), tília (Tilia cordata), plátano (Platanus orientalis), cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica Mill.), tamareira (Phoenix dactylifera). Arbustos - papiro (Cyperus papyrus), escalónia (Escallonia macrantha), loureiro japonês (Aucuba japonica), hortências (Hydrangea macrophylla). Herbáceas - gloxínias (Sinningia speciosa). |
Bibliografia
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HENRIQUES, João Miguel, História da Freguesia de Cascais: 1870-1908 (uma proposta de estudo), Lisboa / Cascais, Edições Colibri / Câmara Municipal de Cascais, 2004; http//www.cm-cascais.pt/Cascais/Viver/Ambiente/Espaços_Verdes/Parques_Cascais/C..., 22 Março 2010; http//www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=17032&dist..., 22 Março 2010 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1873 - construção do parque Gandarinha na cerca do Convento, com várias pontes sobre a Ribeira dos Mochos e plantação de um pinhal; séc. 20, década 40 - o espaço é constituído como parque urbano. |
Observações
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*1 - DOF: Palácio do Conde de Castro Guimarães, também denominado «Torre de São Sebastião», incluindo a Capela de São Sebastião, Cruzeiro fronteiro à Capela, painés de azulejo (dois) e parque envolvente. *2 - Estes apoios suportaram no passado uma ponte de perfil semicircular. *3 - Na inscrição está escrito "Obra do reconhecido escultor francês Joseph Bernard (1866 - 1931), que nas últimas décadas do século 19 revolucionou a linguagem estética da representação figurativa. Representa uma mulher e uma criança, captadas num específico instante, no qual o escultor recria o movimento circular da dança, sugerido pela sinuosidade das linhas que as compõem, destacam-se o movimento contido das figuras e a jovialidade do conjunto que evoca uma sensibilidade clássica retomada por Bernard em muitas das suas obras". *4 - Resultando da junção dos jardins do palácio dos Condes de Castro Guimarães com a propriedade do Visconde da Gandarinha. |
Autor e Data
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Teresa Camara 2011 |
Actualização
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