Igreja Paroquial de São João Baptista / Igreja de São João Baptista

IPA.00029892
Portugal, Bragança, Bragança, União das freguesias de Sé, Santa Maria e Meixedo
 
Arquitectura religiosa. Igreja paroquial demolida.
Número IPA Antigo: PT010402420301
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

No séc. 18 a igreja tinha nave única, com dois altares colaterais, dedicados a Santa Catarina e a São Sebastião, mandados fazer e dourar pelo Doutor Manuel Camelo, à sua conta, e duas capelas laterais, a do lado do Evangelho de Nossa Senhora da Consolação, com imagem trazida de Roma por Catarina de Morais, e a da Epístola do Santo Nome de Jesus, abobadada.

Acessos

Protecção

Enquadramento

A igreja de São João Baptista localizava-se extra-muros da fortificação medieval (v. PT010402420003), quase em frente do Mosteiro beneditino de São Bento (v. PT010402420085), da igreja de São Vicente (v. PT010402420086), onde se desenvolveu uma nova praça, próximo do convento de São Francisco (v. PT010402420021) e da colegiada de Santa Maria (v. PT010402420259).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Demolido

Propriedade

Não aplicável

Afectação

Não aplicável

Época Construção

Séc. 16 / 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

CARPINTEIROS: António Martins (1783); Carlos Mendes (1756); Domingos Rodrigues (1783 / 1786); João Anes (pai) (1786); João Anes (filho) (1786); João Roma (1758); José Centeno (1756); Manuel da Silva (1786). FERREIRO: Francisco Lopes (1783). MESTRE: José António Mairinho (1783). PEDREIROS: Francisco Martins (1783); José Alves (1756). PINTOR: José Manuel Curcão (1789). PRATEIRO: José da Silva Coelho (1788). SERRALHEIRO: Francisco Gomes (1783). TELHADOR: Manuel Cabral (1758). VIDRACEIRO: Francisco Xavier Savedra (1783).

Cronologia

Idade Média - época provável da construção da igreja na zona extra-muros, ao que parece pelo arquidiácono D. Alvito, numa das parcelas de terreno que D. Sancho I destinou aos primeiros povoadores da cidade; com base na tradição, Francisco Manuel Alves refere que teria sido Catarina de Morais responsável pela erecção da paróquia de São João, na sequência de uma visita a Roma, onde conseguiu uma Bula para o efeito, anexando então à igreja alguns bens, nomeadamente a Quinta do Vale de Lamas; 1258 - Inquirições de Afonso III referem a existência na cidade de Bragança das paróquias de Santa Maria, São Vicente, Santiago e São João; séc. 16, início - Duarte D'Armas na vista O. de Bragança representa a torre da igreja alta e esguia, com algumas frestas e uma cobertura aguda coroada por cruz; 1589 - carta do Duque de Bragança aos edis da cidade, informando existirem na cidade algumas coisas muito danificadas que careciam reparação para não se perderem, entre elas a igreja de São João; as mesmas deviam ser consertadas à custa das rendas da cidade; 1592 - visitador manda derrubar a igreja e ampliá-la até ao poço público da cidade, derrubando-o, dando os juízes, vereadores e procurador da cidade 100$000 das rendas da cidade para feitura da obra para uma das partes; 1608 - data do primeiro registo de baptismos e de óbitos documentado; 1609 - data do primeiro registo de casamentos documentado; 1624, 6 Janeiro - contrato de nomeação e obrigação pelo qual Bento da Cunha e Miguel Correia, Abade e cura de São João, acompanhados dos mordomos da igreja, Gaspar Simões e Pedro Gonçalves, cerieiro, e os mordomos da confraria do Santíssimo Nome de Jesus, António Correia e António Gonçalves, carpinteiro, consentiam que José Alonso e sua mulher Ana de Rios instituíssem a Capela do Santíssimo com título de morgado; podiam abrir e levantar na igreja uma capela no local onde estava o altar do Nome de Jesus, "ao direito da capela de Nossa Senhora da Consolação", e onde eles mesmos tinham mandado colocar o retábulo, ficando também responsáveis por segurar as paredes, madeiramento e tecto da igreja; a capela estendia-se no adro, tomando dele o necessário "com que a dita igreja se fique alargando mais por ser piquena para todos os freiguezes e ficar mais lustroza e reaçada com a dita capela"; a capela teria a dimensão da capela fronteira da Consolação; nela ficaria para sempre a Confraria do Nome de Jesus e no seu interior os instituidores poderiam assentar as suas sepulturas; obrigavam-se a deixarem tudo concertado e perfeito, como estava antes das obras; comprometiam-se a recolher no interior o retábulo, o frontal, e mais ornamentos necessários à celebração da missa, e os da confraria; dar à confraria duas dalmáticas de tela de ouro conforme uma vestimenta que a confraria já tinha; mandar dizer missas para sempre todas as segundas, quartas e sextas-feiras, pagando-se à conta os bens vinculados anualmente 15$000; 12$000 seriam para o padre que as dissesse e o restante para o sacristão e limpeza do altar e capela; ficavam vinculados as suas casas de morada, com seus altos e baixos, por diante e por trás, que confrontavam com as casas dos filhos de Gregório Dis da Costa e de João Gonçalvez sapateiro e outras casas de lagar na travessa do Espírito Santo; 1650 - decorriam obras na igreja; 4 Outubro - falecimento de Domingos, criado do "mestre que faz a capella"; 1702, 28 Maio - benção do sino pelo bispo D. João Franco de Oliveira; séc. 18, 1º quartel - a capela-mor já tinha uma tribuna "ao moderno toda coberta de entalhado e apainellada com boas pinturas"; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa é uma abadia da apresentação da Diocese de Miranda e rende 200$000; 1707 - escritura de vinculo e anexação à capela do Nome de Jesus por Margarida Trancoso de Lima Henriques, viúva de João Salgado de Castro, de 80$000 e das casas de morada na Rua Direita na "calleiga" dela que vai para o Espírito Santo, que confrontavam com as de Alonço Roiz e Manuel Ribeiro, bem como as casas térreas nas eiras do Bispo; 1714 - data do primeiro registo de crismados; 1716, Primavera - para uma boa "conservação e divisam" dos limites das igrejas de Santa Maria e de São João Baptista, procede-se à respectiva mediação e sua demarcação, território que correspondia grande parte ao da cidade de Bragança; nesta acção tiveram papel relevante o Dr. António Pimentel Borges Botelho, juiz do tombo, e o Dr. Brígido de Sequeira, procurador daqueles actos; os mediadores eleitos, Manuel Rodrigues e Mateus Rodrigues, procederam à medição e demarcação "com uma vara aferida de cinco palmos, e com uma corda de trinta varas"; 1750, cerca - o bispo D. Frei Aleixo de Miranda Henriques reúne no paço episcopal importantes figuras diocesanas para superar alguns diferendos resultantes do facto das freguesias de Santa Maria e São João Baptista se encontrarem "sem demarcação nem sítio separado para cada hua dellas"; 1754 - data do registo de receita e despesa da igreja; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, a freguesia tinha 380 fogos ou moradores e 1020 pessoas; era da Mitra Episcopal, rendendo alguns anos 200$000 e apresentava dois curas, um na cidade e outro em Vale de Lamas; a igreja era muito antiga, de uma nave, com cinco altares, o da capela-mor dedicado a São João, os colaterais a São Sebastião e a Santa Catarina e tinha duas capelas, uma da Senhora da Consolação e outra do Bom Jesus; tinha uma irmandade do Santíssimo Sacramento e outra da Senhora da Consolação; 1764, 17 Novembro - transferência do bispado da cidade de Miranda do Douro para a de Bragança pelo bispo Frei Aleixo de Miranda Henriques, sediando-o no Colégio dos Jesuítas (v. PT010402450031); 28 Agosto - provisão transferindo para a Nova Sé de Bragança a paróquia de São João e nomeação para cónego do abade da mesma com os rendimentos da Abadia; a transferência da paróquia deveu-se ao desejo de melhorar as funções paroquiais e devido à igreja de São João se localizar no centro da freguesia de Santa Maria; 1766, Setembro - D. Frei Aleixo de Miranda Henriques volta a arbitrar algumas discórdias entre as igrejas de Santa Maria e de São João Baptista; 1768, início - reorganização do quadro paroquial da cidade; transferência da sede paroquial para a igreja dos Jesuítas, sendo o último abade de São João, Raimundo José de Morais Antas, nomeado cónego; encerramento da igreja de São João, passando ao abandono; 1770, 15 Novembro - sendo administrador do morgado da capela do Nome de Jesus João Luís Salgado Achioli de Vasconcelos, natural de Ponte de Lima, por não ter filhos nem descendentes, pede, através dos seus procuradores José Galvão de Faria e José Bernardo Galvão de Faria, advogados, a abolição do vínculo; os bens foram vendidos ao abade de Mofreita Domingos Lopes Nogueira; 1784 - o novo abade, António de Lima Lira Pereira de Soutomaior, "que era das partes de Melgaço", pede licença ao bispo D. Bernardo Pinto Ribeiro para reabrir a igreja aos ofícios e sufrágios pelas almas dos fregueses, tentando assim, que os mesmos quisessem ser enterrados na igreja; contudo, a partir deste ano não se celebrou "nenhua outra função parochial" para além dos ofícios e sufrágios por alma; quando se reabriu a igreja a cobertura estava caindo, apesar dos "espeques que se lhe pozerão", tinha dois tirantes quebrados, os caibros do madeiramento separados da parede da capela de Nossa Senhora da Consolação, tudo "ameaçando ruína", tal como a capela-mor; apesar de pequenos consertos, constatou-se que as chuvas haviam estragado os altares colaterais, estava tudo coberto de mofo e lixo, a imagem de São João Baptista tinha um braço partido e as outras imagens estavam indecentes; o carpinteiro Jerónimo Afonso alerta para o perigo da queda do telhado quando a igreja estivesse cheia; 1785 - o abade de Mofreita possuía o titulo da Capela do Senhor Jesus na igreja de São João; Junho / Julho - o abade do Zeive e de Mofreita, através do procurador Dr. Filipe Delgado de Albuquerque, desiste e transmite todo e qualquer direito que tinha sobre a capela, móveis e ornatos que lhe pertenciam a Bernardo Baptista da Fonseca e Sousa, cavaleiro da Ordem de Cristo e fidalgo da casa Real, superintendente da coudelaria da Comarca de Bragança, e sua mulher Antónia Maria de Sá Morais Pereira do Lago; Domingos Lopes Nogueira exigiu aos novos titulares que a dotassem com "fábrica proporcionada ao seu reparo e aseio por si seus bens e sucessores em ordem a segurança de se celebrarem na dita capella os ofícios Divinos sem falência em algum tempo"; vinculavam à capela uma terra no vale de São Francisco, subúrbio da cidade, por cima da Quinta do Couto e que confrontava com José Alves Meixedo e Aleixo da Nova Sarmento, rendendo anualmente 4$000; pagamento de 9$020 pelo fabriqueiro Luís Francisco de Sá para acabar de pagar o sino que se tinha fundido de novo; 1788, 5 Fevereiro - despacho do bispo diocesano autorizando os Irmãos da Ordem Terceira a usarem a igreja, conforme solicitado, na sequência da separação entre a Ordem Terceira e o Convento de São Francisco; contudo, lavrada a escritura de contacto e secção entre o abade de São João e a Ordem Terceira, o abade António de Lima Lira recusou assiná-la por não aceitar a cláusula que permitia aos irmãos "ficarem em todo o tempo na igreja"; apesar de já estarem acertadas as obras, a escritura ficou sem efeito; nesta altura era necessário fazer todo o tecto e telhado do novo e o da sacristia, perfazendo 2 000 cruzados, obrigando-se a Mesa pelas rendas da Ordem a todas as reparações necessárias em toda a igreja, torre e sinos, concorrendo para esta grande obra com o que tivesse a fábrica e depois de concluída concorreriam os rendimentos da dita fábrica proporcionalmente; uma outra cláusula determinava que as rendas da Capela de Nossa Senhora da Consolação fossem aplicadas para ornato, asseio e reparo da mesma e os seus sobejos para o resto da igreja e logo se principiaria a consertar a capela, abrindo-se uma grande fresta e dispondo a entrada para o púlpito do melhor modo possível; 1789 - a nomeação do abade António de Lima Lira para outro benefício no Minho faz vagar o cargo que não voltou a ser ocupado, visto o bispo Bernardo Pinto Ribeiro Seixas ter suprimido a Abadia de São João e com os seus rendimentos criou um meio "canonicato e deu outras providências"; a Mesa da Ordem Terceira passou a congregar-se na igreja de São Vicente; 31 Julho - por se achar arruinada e indecente a capela de Nossa Senhora da Consolação, determinou que a sua imagem fosse colocada num dos altares que ordenara ao Deão mandar fazer nos claustros da Sé, cujo altar seria ordenado à custa dos rendimentos da dita capela, aplicando os sobejos na fábrica da Sé; o mesmo se faria com a fábrica e imagem de São João Baptista, que se colocaria em qualquer um dos outros altares; devido ao receio da queda do telhado da igreja de São João, mandou-se a imagem de São João para casa do pintor José Manuel Curcão, morador na vila, que lhe colocou o braço e encarnou a imagem; o mesmo se fez com a imagem de Nossa Senhora da Consolação; para evitar que a telha caísse e causasse danos no interior, ela foi removida e colocada no adro; a supressão da abadia levou ao abandono da igreja, cuja chave estava na casa de Bernardo Baptista com a justificação de ter conseguido que se lhe desse uma capela da igreja que ainda se conservava por ser abobadada (a do Santíssimo Nome de Jesus); 1797, 25 Setembro - desmontagem do retábulo de São João, o retábulo-mor da igreja, e transferência para a igreja de Castro de Avelãs (v. PT010402090002), por 3$110; despendeu-se ainda 32$110 pelo trabalho, bem como em pregos e missagras; é possível que o trabalho tivesse sido feito por Manuel da Silva, natural de São Pedro, visto que nesta altura era o "carpinteiro da obra de Castro"; 1902 - venda da igreja para no seu assento se construir o Banco de Portugal (v. PT010402420279).

Dados Técnicos

Não aplicável

Materiais

Não aplicável

Bibliografia

CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza..., Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706, tomo I; RODRIGUES, Luís Alexandre, Bragança no século XVIII Urbanismo. Arquitectura, vol. 1, Bragança, Junta de Freguesia da Sé, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1756 - obras na igreja, despendendo-se 9$525 com 102 caibros para o pavimento, $140 de 8 canteiras para o sino, 5$900 da obra de carpintaria no pavimento da igreja pelos carpinteiros Carlos Mendes e José Centeno, 7$200 de trabalho de pedreiro no pavimento pelo pedreiro José Alves, $520 do carreto de dois carros de pedra de cantaria, $500 do pagamento do ferreiro por apontar 100 picões e $100 de um homem andar na arrumação das pedras da igreja; 1758 - despesa de 6$800 no pavimento da igreja e colaterais, feito pelos mesmos carpinteiros, $480 do tabuado para o presbitério dos altares colaterais, $680 de 226 telhas para os telhados, 11$800 do lajeado da igreja e degraus dos altares colaterais pelo pedreiro José Alves e um companheiro, $320 de quatro jeiras de um homem de enxada, 2$060 de 10 caibros e terça de volante, 2$600 de vinte e seis tábuas de choupo para os bancos, 1$200 da feitura dos bancos pelo carpinteiro João Roma, e $800 do trabalho do telhador Manuel Cabral durante quatro dias; 1759 - despesa de 185$650 nas obras do muro, frestas, desentulho do adro, portadas e paredes da igreja; 1759 / 1763, entre - a fábrica da igreja neste período devia 5$480 da grade de ferro para a fresta nova que se abriu para a parte do adro, 1$550 de seis "missagras" para a porta do adro, $280 de chumbadouros, $400 de uma fechadura com quatro armelas e duas chapas para o ferrolho, $800 de uma grade de ferro que se colocou em frente do baptistério, 5$400 de uma grade de ferro para a fresta sobre a porta travessa, 10$240 de sessenta carros de areia, 2$400 de oito jeiras de um carro que transportou madeira e cal do Colégio de São Pedro para a igreja, 1$500 de cinco jeiras de um carro para apanhar pedra, $100 de um carro de cal que veio de Santa Clara e $100 de sete jeiras de um carro ocupado no desterro; 1763 - pagamento de $360 por se retalhar a igreja; 1783 - obras no valor de 3$600 que incluíam a feitura de janelas para a sacristia, escada do púlpito, roldana para a lâmpada e quatro bancos; diversos trabalhos de pedreiro pelo pedreiro Francisco Martins por 5$680, $110 do desentulho da igreja por José António Mairinho, 7$660 do arranjo da capela do Senhor Jesus, onde trabalharam diversos oficiais e o carpinteiro Domingos Rodrigues, 3$600 de outras obras de carpintaria pelo carpinteiro Domingos Rodrigues, 2$600 de obras de serralharia Francisco Gomes, 6$565 em três dúzias de madeira de forro; despesa em três alqueires de argamassa, cinco de cal branca, obra pelo carpinteiro António Martins, e pedreiro Francisco Martins; 5$320 pelo trabalho do vidraceiro Francisco Xavier Savedra, 19$925 de cera, vidros e corda, materiais fornecidos por Laureano de Sá, $600 de uma enxada para as sepulturas feita pelo ferreiro Francisco Lopes, $560 do coronheiro atarraxar o sino; 1786 - pagamento de 8$000 de quatro carros de telha e 6$460 de madeira e trabalho do carpinteiro Domingos Rodrigues; 1$440 de seis jeiras do carpinteiro Bento, $720 de três jeiras do carpinteiro João Anes, 1$200 de cinco jeiras do filho de João Anes, também carpinteiro, $960 de quatro jeiras do carpinteiro de Murços, 1$840 de pregos para a obra de carpintaria, 1$860 de pregos para as lousas da torre; jeiras do carpinteiro Manuel da Silva e dos seus oficiais; 10$100 de madeiras, compostura de alguns taburnos, trabalho de sobradarem a torre e feitura da cabeça do sino; 1$800 de jeiras do carpinteiro Domingos e da madeira que deu para a obra da torre da igreja, além do que o fabriqueiro Luís Francisco dera; 1$900 de cinco jeiras de um galego para compor a madeira e seu transporte; 6$880 pelo trabalho de quatro telhadores para destelhar e desfazer o tecto da torre, que se fez de novo, voltar a telha-la e também toda a igreja, por um pouco de lousa nova; 1788 - despesa de 3$000 pelo trabalho executado na calçada da porta principal e $600 de compor a imagem de São João; $400 pelo que pintor fez na dita imagem, $200 ao prateiro José da Silva Coelho de um cravo e tarracha de prata no braço do crucifixo da cruz processional.

Observações

Autor e Data

Paula Noé 2010

Actualização

 
 
 
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