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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Villa
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Descrição
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"Vila" constituída por uma casa senhorial, possivelmente de dois andares, e o respectivo complexo termal. Deste, existem um tanque semicircular pertencente ao "frigidarium" (zona de banhos frios), o "praefurnium" (forno que permitia aquecer o ar sob o pavimento e a água para os tanques) e o hipocausto, uma sala assente em arcos de tijolo e que ficava aquecida pelo ar quente que passava através dos arcos proveniente do "praefurnium". |
Acessos
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Estrada Cascais - Sintra, cortando para Carrascal do Alvide. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,721253; long.: -9,423397 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 26-A/92, DR, 1.ª série, n.º 126 de 01 junho 1992 |
Enquadramento
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Urbano. Implanta-se numa zona elevada, junto ao marco geodésico designado "João Cidreira", possuindo nas imediações um bairro clandestino, estando uma das casas a violar a área arqueológica. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Agrícola e florestal: villa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 01 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 01 - época provável da sua construção e ocupação; 1889 - referida pela primeira vez por Francisco Paula e Oliveira; 1915 - Félix Alves Pereira visita o local e é informado que o Visconde de Coruche já ali efectuara escavações; mais tarde descobre três tanques revestidos de "opus signinum"; 1960, década - destruição parcial dos três tanques, quando se construíram algumas moradias; 2007, 25 novembro - proposta de definição de Zona Especial de Proteção, pela CMCascais; 2008, 14 maio - DRCLVTejo concorda com a proposta da edilidade; 11 junho - parecer favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Calcário |
Bibliografia
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BRANCO, D. António Castelo, FERREIRA, O. Veiga, CARDOSO, Guilherme, Descoberta de uma mini mascara de "terracota" na estação lusitano - romana do Alto da Cidreira (Cascais), Cascais, 1970 ; D'ENCARNAÇÃO, José, CARDOSO, Guilherme, NOLEN, Jeannette U. Smit, A Vila Romana do Alto da Cidreira em Cascais in Arquivo de Cascais, nº 4, Cascais, 1982, p. 9 - 27; CARDOSO, Guilherme, Cascais no tempo dos Romanos (Exposição), Cascais, 1986; s.a., Roteiros da Arqueologia Portuguesa 1 - Lisboa e Arredores, s.l. 1986. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1977 - Primeiras sondagens; 1980 e 1981 - Campanhas de escavações. |
Observações
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A datação provisória submetida à cerâmica "terra sigillata clara A" do espólio, permite estabelecer uma primeira ocupação na segunda metade do séc. 01 e primeira metade do 02I; talvez uma desistência parcial nos fins do séc. 02 e durante o séc. 03; e finalmente uma ocupação importante nos séc. 04 e 05 O espólio é ainda constituído por moedas, fragmentos de alfinetes, em bronze, pesos de tear (sintoma de actividade têxtil), botões e uma pequena máscara em terracota representando um negro e encontra-se no Museu dos Condes de Castro Guimarães. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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