|
Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Saúde Termas
|
Descrição
|
A planta total do edifício, localizado na parte mais alta de Braga, não foi ainda totalmente posta a descoberto. Trata-se de um edifício de razoáveis dimensões, construído na segunda metade do séc. 1 e que funcionou até ao séc. 5. O primeiro projecto, que incluia duas áreas quentes e, muito provávelmente, duas áreas de serviços autónomas, foi consideravelmente restringido numa profunda remodelação operada entre finais do séc. 3, inícios do séc. 4. |
Acessos
|
Colina de Maximinos, Rua dos Bombeiros Voluntários. |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 1/86, DR, 1ª Série, nº 2 de 03 janeiro 1986 / ZEP, Portaria, 865/91, DR, 1ª Série-B, nº 192 de 22 agosto 1991 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado, implantado na colina de Maximinos, na proximidade do Museu D. Diogo de Sousa. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Saúde: termas |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 01 / 02 / 03 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 01, 2ª metade - séc. 03 - o estudo do espólio proveniente das primeiras camadas de nivelamento sobrepostas à rocha, permite concluir que o edifício foi construído na primeira data e utilizado sem alterações significativas até à segunda data; séc. 02 - construção de um teatro; séc. 03, finais - profunda remodelação que reduziu substancialmente a área total das termas; séc. 04 - desactivação do teatro que existia junto às termas, sendo a pedra usada na construção da muralha da cidade; séc. 5 d.C. - o edifício é abandonado como conjunto termal; 1994 - a Câmara Municipal de Braga solicita ao presidente do IPPAR ajuda financeira para aquisição de terrenos necessários à construção da reserva arqueológica da Colina de Maximinos; 1999 - escavações arqueológicas põem a descoberto um teatro; 2004 - projecto da responsabilidade da Câmara Municipal de Braga, com o apoio do Plano Operacional da Cultura. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Estruturas em granito. |
Bibliografia
|
Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. 3, Distrito de Braga, p. 35; MARTINS, M. e DELGADO, M., História e Arqueologia de uma cidade romana: Bracara Augusta, Cadernos de Arqueologia, Série II, 6 - 7, Braga, 1989 - 1990, p. 20; DELGADO, M., GASPAR, A. e LEMOS, F. S., O Salvamento de Bracara Augusta, I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana, Set. 1985, Trabalhos de Arqueologia, 3, Lisboa, 1986, pp. 35 - 36; Câmara quer terrenos na reserva arqueológica da colina de Maximinos, Jornal de Notícias, Porto, 19 / 09 / 1994; LEMOS, Francisco Sande, Património classificado do concelho de Braga, in Diário do Minho, 26 Julho 2004; CARVALHO, Elisabete, Arqueólogos procuram orquestra do teatro romano da Cividade, in Diário do Minho, 7 Agosto 2006, p. 7; SOUSA, Denise, Teatro romano será devolvido ao povo em 2007, in Jornal de Notícias Minho, 1 Setembro 2006. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
|
DGEMN: DSID |
Intervenção Realizada
|
1977, Agosto - Início das escavações tendo sido detectados os hipocaustos tardios; 1977 / 1980 - alargamento da área de escavação tendo sido postos a descoberto 800 m2; 1980 / 1986 - intervenções pontuais como o objectivo de tentar solucionar problemas específicos de ordem cronológica e arquitectónica; UAUM: 2005 / 2006 - realização de escavações junto às termas de modo a por a descoberto a teatro romano aí existente. |
Observações
|
Não foi ainda totalmente escavado colocando numerosos problemas de ordem arquitectónica e cronológica. |
Autor e Data
|
Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
|
|
|
|