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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Conjunto de planta irregular composta, edificado em torno de pátio, ocupando um terreno de configuração rectangular. Adossado à Alcáçova a construção do edifício absorveu a O. uma torre de secção quadrada, na ala NO. as fundações de uma torre romana que estabelece a ligação entre a Alcáçova e a Cerca Moura, e a E. uma torre de secção pentagonal. O edifício, de volumetria escalonada, tem 6 pisos, com aproveitamento desigual de áreas: os pisos 0, 1, 2, 3 e 4 têm um total aproveitamento de superfície, o piso 5 corresponde apenas ao topo da torre romana (actualmente Suite Padre Himalaya) e anexos (actualmente Suite Agostinho da Silva e Suite Bartolomeu de Gusmão) que se destacam no conjunto de coberturas em telhado de 1, 2, 3 e 4 águas; o piso 6 tem unicamente o quarto da Suite Padre Himalaya e o terraço Bartolomeu de Gusmão que corresponde à torre romana. A entrada principal faz-se pelo pátio (de cima), vendo-se à esquerda de quem entra no pátio o corpo principal do edifício, encostado à muralha da alcáçova e virado a S. Tem portal seiscentista, em arco abatido ladeado por pilastras em cantaria, caneladas, onde assentam uma arquitrave e uma janela, ladeada de volutas e pináculos. Por cima da janela destaca-se o brasão dos Figueiredo - cinco folhas de figueira em aspa em campo, com a legenda "Pro Deo e Pro Patria P.N.A.M". Ladeando o portal, abrem-se duas janelas de peito encimadas por dois vãos cegos. Continuando no mesmo pátio, em frende, ergue-se a fachada poente, construída sobre a Cerca Velha e marcada por fiada de três janelas de sacada encimadas por fiada de janelas cegas; neste corpo, à esquerda, abre-se uma passagem abobadada que liga o pátio de cima ao pátio de baixo. Á direita do pátio (de cime), uma passagem estabelece a ligação com o jardim. Deste lado, ergue-se a fachada S., marcada por uma varanda na qual se destacam cinco janelas de peitoril também encimadas por vãos cegos que correspondem ao pé direito dos salões nobres. Esta fachada articula-se em ângulo com o corpo O., construído posteriormente ao terramoto de 1755. A fachada E. virada para o rio e para o pátio de baixo, evidencia as sobreposições e acrescentamentos a que o edifício foi submetido ao longo dos séculos; notam-se nitidamente os seis pisos que constituem o edifício, destacando-se o amplo terraço do piso 2 ou andar nobre. INTERIOR: correspondendo às sucessivas construções, amplos salões constrastam com pequenas divisões, corredores, patamares e escadas em caracol numa disposição labiríntica; destacam-se as salas dos piso 1, 2 e 4, com um notável conjunto de painéis de azulejo, formando silhares, do primeiro quartel do séc. 18. São azulejos monocromos, azul de cobalto em fundo branco, de temática figurativa: cenas campestres e marítimas; cenas de música; cenas de refeição; cenas bíblicas: José do Egipto; história de Eneias; episódios das Metamorfoses de Ovídio. Os corredores do piso 2 têm silhares de azulejo de figura avulsa, azul e branco, os tectos são apainelados. |
Acessos
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Praceta Dom Fradique, n.º 5 a 8, 10, 11, 13 - 17; Travessa do Funil, n.º 8 a 12; Rua dos Cegos, n.º 44; Largo do Contador-Mor, n.º 8 - 16 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 / Incluído na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção do Palácio Azurara (v. IPA.00003194) |
Enquadramento
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Urbano. Localizado na zona de protecção do Castelo de São Jorge ( v. PT031106120023 ) a construção insere-se no ângulo formado pela muralha da Alcáçova e da Cerca Velha, absorvendo parte da muralha. |
Descrição Complementar
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AZULEJO: Nos pisos 1, 2 e 4 destaca-se notável conjunto de painéis de azulejo do primeiro quartel do séc. 18, de composição figurativa, formando silhares; monocromia azul de cobalto em fundo branco: PISO 1 - 3 salas ditas EGAS MONIZ; painéis de composição figurativa; 8 azulejos de altura. SALA 1: todos os painéis desapareceram, ficou apenas a barra ou guarnição. Barra: enrolamentos de folhagem; figura humana masculina; grutesco. SALA 2: 2 painéis; (6 painéis desapareceram). Temática: Cena pastoril; Jogo do chinquilho. Barra: grotescos, enrolamentos de folhagem, cartela em coração, figura humana masculina. SALA 3 - 4 painéis (4 painéis desapareceram). Temática: Paisagem marítima, barco, torre; Cena campestre, pastoril, vacas, ruínas; Cena campestre, pesca, enguias; Cena pastoril; Barra: Motivos vegetalistas, enrolamentos de acanto, cartela central em coração, puttis sustentando concha à cabeça. PISO 2 - BAR: 4 painéis de composição figurativa; 1 painel de azulejo de padrão por baixo da janela. Temática: episódios da vida de Eneias: Eneias e Anquises fugindo de Tróia em chamas; Soldado ajoelhado perante soldado em pé; Soldado sentado segurando uma lança; Soldado sentado (de costas); Guarnição: horizontalmente - cartela central, grinalda de flores; verticalmente - consola com cabeça de anjo. Rodapé: friso. 12,5 azulejos de altura. SALA DE JANTAR 1: 8 painéis de composição figurativa. Temática: Episódios da vida de Eneias (Virgílio - Eneida): Eneias e a Sibila de Cumas; Eneias chega ao reino de Palanteu; Divindade fluvial masculina; Jovens do reino de Palanteu preparam as jarras e recipientes para o sacrifício; Palante apresenta Eneias a seu pai o rei Evandro; Divindade fluvial feminina; 2 divindades fluviais (masculina e feminina); Divindade fluvial e putti. Guarnição: horizontalmente- cartela central, folhas de palmeira e flores; volutas; verticalmente- cariátides sustentando à cabeça vaso de flores. Rodapé: friso. 12,5 azulejos de altura. SALÃO NOBRE: 7 painéis de composição figurativa. Temática: História de José do Egipto: José na prisão interpreta os sonhos do padeiro e do copeiro do faraó; José foge da mulher de Putifar; José é vendido aos ismaelitas; José interpreta os sonhos do faraó; Os irmãos de José mostram a túnica de José a seu pai Jacob; José perante os irmãos; Triunfo de José. Barra: motivos arquitectónicos: consolas; cabeças de anjo, grinaldas de flores. Rodapé: friso de azulejo branco. 12,5 azulejos de altura. SALA DOS GOVERNADORES: 10 painéis de composição figurativa. Temática: Cenas de refeição no exterior; piquenique; pastor; pescador; dança. Guarnição: Motivos arquitectónicos: consolas; cabeças de anjo; grinaldas de flores; folhas de palmeira; coroa de louros; trombeta. Rodapé: friso. 12,5 azulejos de altura. SALA DA MÚSICA: 6 painéis de composição figurativa. Temática: Cenas de música: Orquestra, dança; Violinista e flautista; Guitarrista e violinista; Concerto, instrumento musical, cravo; Flautista. Guarnição: Motivos arquitectónicos, vasos, anjos, grinaldas de flores. Rodapé: friso de azulejo azul e branco. 12,5 azulejos de altura. PISO 4 - QUARTO: 4 painéis de composição figurativa. Temática: Mitologia: Episódios das Metamorfoses de Ovídio: Vertume e Pomona, Prócris dando a Céfalo o dardo que lhe será fatal; Neptuno deus dos mares; Alfeu e Arétusa, Meleagro oferecendo a cabeça do javali de Calydon a Atalanta; Figura feminina e putti. Guarnição: Motivos arquitectónicos, folhas de acanto, folhas de palmeira, grinaldas de flores. 10 azulejos de altura. SALA REDONDA: Paredes: 8 painéis de composição figurativa. Temática: Figura masculina, em pé, com cornucópia de flores. 10 azulejos de altura x 2 azulejos de largura. Debaixo das duas janelas entre as conversadeiras: 2 painéis (um por janela). Temática: cenas galantes (um dos painéis foi arrancado e está desmontado). Dos lados das janelas: 4 painéis (um de cada lado). Temática: Figura feminina, em pé, com cornucópia de flores. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Comercial e turística: hotel |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1449 - edificação de uma residência em terrenos de que era proprietário Brás Afonso Correia, corregedor de Lisboa; 1520 - a residência do corregedor é instituída em cabeça de vínculo; séc. 16, final / séc. 17, início - um descendente do corregedor confere à antiga residência o aspecto apalaçado que ainda hoje ostenta; c. 1684 - Pedro de Figueiredo Alarcão (descendente do fundador da casa) adquire algumas casas e hortas contíguas ao palácio (o denominado pátio de Baixo também designado pátio de D. Fradique, por ter pertencido a D. Fradique Manuel, bispo de Ceuta e capelão-mor de D. Afonso V); Séc. 18, meados - por falecimento de D. Pedro de Figueiredo Alarcão sem descendência herda seus bens sua irmã D. Madalena Luisa de Lencastre, casada com D. Vasco da Câmara, filho do conde da Ribeira Grande e alcaide-mor de Belmonte; 1755, 1 Novembro - o terramoto causa significativos danos; 1805 - o proprietário do palácio do pátio de D. Fradique, D. Vasco Manuel de Figueiredo Cabral da Câmara (1767 - 1830) é feito 1º conde de Belmonte; Séc. 20, década de 30 - o palácio ainda se encontrava na posse da família dos condes de Belmonte, concretamente na de D. Ana de Jesus Maria de Figueiredo Cabral da Câmara, que aí residia com 3 filhas; 1952 - o Grupo Recreativo Esperança no Futuro tem sede no Praceta de Dom Fradique, n.º 24; 1995 - levantamento fotográfico e arqueológico pela Direcção Municipal de Reabilitação Urbana da Câmara Municipal de Lisboa, alteração do edifício com o n.º 14 da Praceta de Dom Fradique, por despacho do Presidente do IPPAR; 1996, 27 Maio - aquisição da propriedade por Pierre Fredéric Coustols que, no mesmo ano, constitui a Sociedade Anónima Palácio Belmonte Cultura e Turismo; 1996 - início de campanha de restauro e alterações, sob a coordenação do Arquitecto Pedro Quirino da Fonseca com a colaboração de Miguel Ângelo Silva, que tem por objectivo transformar o existente (8 unidades de habitação unifamiliar, 2 armazéns, 1 tipografia) numa unidade hoteleira; 2000 - galardoado, em Londres com o prémio anual de reabilitação urbana RICS Awards 2000, patrocionado pelo príncipe de Gales; 2003 - remodelação do edifício; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira, azulejos |
Bibliografia
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OLIVEIRA, Eduardo Freire de, Elementos para a História do Município de Lisboa, Lisboa, 1896, tomo VIII, p.180; CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga. Bairros Orientais, Vol. I, Lisboa, 1934; SILVA, Augusto Vieira da, O Castelo de São Jorge em Lisboa, Lisboa, 1937; ANDRADE, Manuel Vaz Ferreira de, A Freguesia de Santiago, Vol. II, Lisboa, 1948 - 1949; ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Vol. I, tomo III, Lisboa, s.d.; ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Fasc. V, Lisboa, 1940 - 1956; MACEDO, Luís Pastor, Lisboa de Lés-a-Lés, Lisboa, 1955 - 1968; ALMEIDA, D. Fernando de, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis dos Distrito de Lisboa, Vol. V, Tomo I, Lisboa, 1973; SIMÕES, J. M. dos Santos, Azulejaria em Portugal no Século XVIII, Lisboa, 1979; MECO, José, O pintor de azulejos Manuel dos Santos, Boletim Cultural de Lisboa, nº80, Lisboa 1980; SILVA, Augusto Vieira da, A Cerca Moura de Lisboa, Lisboa, 1987; LEITE, Ana Cristina, Pátios de Lisboa, Lisboa 1991; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo, (dir. de), Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1992; LOURENÇO, Ana Cristina, Lisboa. Freguesia de Santiago, Lisboa, 1993; SOUSA, Maria João Andrade e, Pedro de Figueiredo 1657-1722, Uma biografia, Porto, 1999; Revista Architecti, nº 52, Dez 2000; |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CML: Arquivo do Gabinete de Comunicação Social (levantamento fotográfico dos azulejos realizado pelo Dr. Rui Matos) |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DSARH; CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 10.497 (Pt. Dom Fradique, nº 1-4), Pº Nº 24.886 (Pt. Dom Fradique, nº 5-7), Pº Nº 35.534 (Tv. Funil, nº 8-10), Pº Nº 34.771 (Pt. Dom Fradique, nº 10, nº 13 - 18 /Beco do Funil, nº 2), Pº Nº 28.549 (Pt. Dom Fradique, nº 32 - 36 / R. dos Cegos), Pº Nº 39.075 (Pt. Dom Fradique, nº 24), Pº Nº 31.303 (Pt. Dom Fradique, nº 19 - 23), Pº Nº 40.936 (Pt. Dom Fradique, nº 25 - 27); Gabinete Técnico de Alfama, Pº Nº 224 / OB / RU / 96, Pº Nº 2.622 / OB. IPPAR, Pº Nº 95/3(005), PºNº 5414/0B. |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: Pátio Dom Fradique, nº 10, 13 - 18: 1928 - obras de reparação interiores e exteriores (nº 14 - 17); 1936 - obras de beneficiação e limpeza; 1940 - reparação do telhado; 1941 - limpeza e pinturas interiores; 1944 - obras de beneficiação (reparações e pintura); 1947 - obras de beneficiação geral (pinturas no r/c e 1º andar); 1959 - obras de beneficiação da fachada principal; 1962 - pinturas interiores (nº 15); 1968 - obras de reparação (nº 14); 1965 - obras de beneficiação geral; Pátio Dom Fradique, nº 32 - 36 / R. dos Cegos: 1924 - obras de beneficiação e limpeza; 1927 - obras de beneficiação geral (nº 33); 1928 - obras de reparação interiores e exteriores (nº 32 - 36); 1936 - obras de beneficiação geral (pinturas); 1947 - obras de beneficiação geral e limpeza (pinturas interiores, nº 35); 1968 - obras de beneficiação geral (nº 32 - 36); Pátio Dom Fradique, nº 25 - 27: 1927 - reparações interiores e exteriores, telhados e esgotos; 1944 - obras de beneficiação geral; 1960 - obras de beneficiação geral (nº 25 - 27); 1968 - obras de beneficiação geral (nº 25 - 27); Pátio Dom Fradique, nº 1 - 4 / Beco do Maldonado: 1928 - limpezas interiores e exteriores, pintura e reparação da porta de entrada; 1960 - obras de beneficiação geral; Travessa Funil, nº 8 - 10 / Pátio Dom Fradique, nº 11 - 12: 1928 - obras de beneficiação geral; 1936 - obras de beneficiação geral; 1938 - reparação do telhado; 1941 - obras de beneficiação geral (pinturas); 1942 - reparação do telhado; 1945 - reparação e pintura do portão; 1946 - obras de beneficiação geral; 1947 - reparação do telhado; 1954 - obras de beneficiação e limpeza; 1968 - obras de beneficiação geral; 1980 - obras de beneficiação geral; Pátio Dom Fradique, nº 24: 1913 - construção de telheiro; 1941 - colocação de tapume no barracão anexo ao nº 24; 1954 - demolição do barracão; 1960 - obras de beneficiação geral; Pátio Dom Fradique, nº 19 - 23: 1928 - limpezas interiores e exteriores (nº 23); 1929 - obras de beneficiação geral (nº 19); 1943 - reparação do telhado (nº 23); 1947 - obras de beneficiação geral (nº 20 - 23), reparação da chaminé (nº 23); 1961 - obras complementares de beneficiação e limpeza (reparação da cobertura, pinturas interiores, nº 19 - 23); 1959 - obras de beneficiação geral (nº 23); 1960 - obras de beneficiação geral (nº 19 - 22); 1962 - reparação da cobertura (nº 22); 1965 - obras de reparação (nº 20, 3º Dto.); 1995 / 2000 - Obras de recuperação e restauro orientadas pelo arquitecto Pedro Quirino da Fonseca com o apoio do Gabinete de Reabilitação da Câmara de Lisboa: recuperação das abóbadas e coberturas com ladrilhos romanos, recuperação dos tectos apainelados, construção de condutas de circulação de ar constituindo um sistema de ventilação natural, instalação de um sistema de aquecimento de água de baixa temperatura, remoção, restauro e recolocação dos painéis de azulejo (a cargo do Museu da Cidade), recuperação das fachadas do séc. XVII. Instalação de sistemas de comunicação modernos - 3 linhas por unidade - fax, internet, telefone. Recuperação e replantação do jardim recorrendo às espécies locais. |
Observações
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Em Janeiro 2001 foram roubados os painéis das 3 salas ditas Egas Moniz. Ficaram apenas fragmentos da guarnição e quatro painéis incompletos. Os painéis 2 e 3 do salão nobre formavam na origem um só painel que foi cortado e transformado em dois painéis no ano 2000 para se poder abrir uma porta no meio desta parede, sendo tiradas as guarnições laterais dos painéis. A ordem do episódio foi invertida: o painel 6 constituía a primeira parte do painel 7. No painel 6 (salão nobre) a barra horizontal inferior (azulejo de padrão azul e branco) não é de origem. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1998 / Paula Correia 2001 |
Actualização
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Helena Rodrigues 2001 |
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