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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Villa
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Descrição
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Planta composta pela zona habitacional (pars urbana) e pela agro-industrial (pars fructuaria). Na pars urbana a habitação do proprietário estruturada à volta de jardim central, ladeado por um espelho de água, com quatro galerias porticadas e onde se distribuem os diversos aposentos, que demarca a planta da villa; no pavimento de duas salas, painéis de mosaico geométrico bicolor e vestígios de estuque pintado de várias cores, presentes também no corredor do peristilo. A E. desenvolve-se a pars fructuaria composta por várias estruturas, entre elas um compartimento em cave, identificado como armazém, no qual subsistem troços de parede com c. de 1,65m de altura, conservando o arranque da abóboda; corredor com c. de 1m de largura, sugerindo ser delimitado a S. por pátio; no topo NE. do armazém dois tanques geminados, presumivelmente um de recepção e outro de decantação de azeite, apresentando este uma saída descarga na base*1; a O. do armazém duas outras estruturas de cariz agrícola: pequeno sobrado, constítuido por conjunto de fundações equidistantes entre si c. de 0,70m, onde assentaria pavimento sobrelevado permitindo a circulação de ar, e pequeno tanque argamassado, para recepção de líquido. A c. de 250m a O. da villa, num barranco subsidiário da Ribeira de Canhestros, barragem com muro de planta rectilínea, em alvenaria argamassada, com uma altura máxima de c. de 3,20m e 1,90m de espessura, conservando o coroamento e, na base, a descarga de fundo terminando por dois tubos cilíndricos; a jusante contraforte*2. |
Acessos
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EN2, c. de 3Km a S. de Ferreira do Alentejo, em encosta, na margem esquerda da Ribeira de Canhestros. |
Protecção
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Em vias de classificação |
Enquadramento
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Rural, no Monte da Chaminé. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Agrícola e florestal: villa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 01 a.C. |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 01 a.C. - 06 d.c. - edificação e ocupação da villa; 1981 - a villa é identificada; 1981 - 1988 - início da primeira fase de escavações arqueológicas; durante esta campanha é identificada a conduta da barragem; 2007 - 2011 - segunda fase de escavações, Museu Municipal de Ferreira do Alentejo, dirigidas por Eurico Sepúlveda, Clementino Amaro, Maria João Pina e Sara Ramos, 2007 - durante a escavação no NE. do armazém é descoberto um esqueleto, directamente assente no nível superior do derrube, com uma concha de vieira e fragmentos de uma panela com cinzas, indiciando tratar-se de um peregrino de Santiago de Compostela, que terá sido depositado na villa romana durante o Séc. 13; 2008 - identificada a barragem num barranco da Ribeira de Canhestros; 2009 - identificado no corredor do armazém da pars fructuaria um peso de lagar; 2018, 25 julho - publicação da abertura do procedimento de classificação da Villa Romana do Monte da Chaminé, em Anúncio n.º 124/2018, DR, 2.ª série, n.º 142/2018. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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http://www.cm-ferreira-alentejo.pt/museudev/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=27 (20 Julho 2011). |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Museu Municipal de Ferreira do Alentejo: 2011, Agosto - Setembro - escavações arqueológicas dirigidas por Clementino Amaro, Maria João Pina e Sara Ramos. |
Observações
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EM ESTUDO. *1 - durante as escavações foram recolhidos nos tanques do armazém caroço e meio de oliveira ou zambujeiro e duas sementes, presumivelmente de cevada; *2 - o espólio encontra-se no Núcleo Sede do Museu Municipal. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2011 |
Actualização
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