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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Compreende um conjunto arquitectónico formado por gare ferroviária, terminais e edifício de escritórios. |
Acessos
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Largo dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique |
Protecção
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Enquadramento
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Urbano, isolado. Nas proximidades situa-se o Pavilhão Desportivo do Clube Ferroviário da Beira (v. MZ910901000015). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Transportes: estação ferroviária |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: João Garizo do Carmo (1959 - 1965); Francisco José de Castro (1959 - 1965); Paulo de Melo Sampaio (1959 - 1965); AZULEJOS: Gatizo do Carmo. |
Cronologia
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1956 - ante-projeto de Manuel Júlio Barbosa e Silva; 1957 - desenho (provável) de Paulo de Melo Sampaio; abertura do concurso, com a coordenação de Bernardino Ramalhete constitui-se uma equipa por três arquitetos que viviam e trabalhavam na cidade: João Garizo do Carmo (1917-1974), Francisco João de Castro (1923- 2016) e Paulo de Melo Sampaio (1926-1968); 1959 a 1964 - 2-º Plano de Fomento; 1960, 1 abril - apresentação do projeto; 1961, março - abertura do concurso a empresas; junho - aprovado o projeto pelo Ministro das Finanças; o Eng. Marcelo Moreira Ferreira (1922-2020) desenvolve o sistema de infraestruturas com a supervisão da execução de Paulo Melo Sampaio; 1962 - escolhido o concorrente; 1963, dezembro - as primeiras plataformas estão concluídas e as estações começam a funcionar; 1964, abril - está erigido o esqueleto do edifício dos serviços administrativos; julho - exposição no átrio da estação das maquetes organizado pela Companhia de Transportes, Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, para receber a visita do Presidente Almirante Américo Tomás; a segunda plataforma começa a funcionar;1965, dezembro - visita do Ministro do Ultramar, Silva Cunha (1965-1973); 1966, 1 outubro - abertura oficial da Estação Central, celebrava os 24 anos da passagem do controlo da Estação para a Companhia de Moçambique, nas mãos das autoridades locais desde 1889, quatro anos após a empresa norte-americana Delagoa Bay & East Africa Company ter começado a construção da linha que ligaria o porto da Beira à Rodésia (Zimbabué); 2019 - projeto de reabilitação e conservação da Universidade do Minho gaha bolsa de 160 mil euros da Fundação Getty. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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GONÇALVES, Inês e MAGALHÃES, Ana, Moderno Tropical - Arquitectura em Angola e Moçambique (1948-1975), Lisboa: Tinta da China, 2009; MIRANDA, Elisário, “The making of the Beira Central Station: the origin of the city of Beira”, conferência na Gulbenkian, 21 setembro 2023, no âmbito das exposições No place is deserted. Álvaro Siza: Ocean Swimming Pool (1960-2021) and Beira Central Station, Mozambique (1957-1966), 2023; https://www.arquitetura.uminho.pt/pt/_layouts/15/uminho.portaisuoei.ui/pages/eventsdetail.aspx?id=54980 [vizualiado em 27 julho 2023. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. Constituíndo-se como a maior obra pública coeva na cidade da Beira, a estação era um ponto fulcral do designado "corredor da Beira", ligando Moçambique a territórios no interior de África (nomeadamente a Rodésia - actual Zimbabué); Com o passar das décadas, a estação, como equipamento ferroviário, perdeu praticamente toda a sua importância, recebendo actualmente apenas um comboio por dia. O edifício é, no entanto, muito usado pela população para atividades de variada índole. |
Autor e Data
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Tiago Lourenço 2011 (projecto FCT PTDC/AURAQI/104964/2008 "Gabinetes Coloniais de Urbanização: Cultura e Prática Arquitectónica") |
Actualização
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