Igreja Paroquial de Água de Pau / Igreja de Nossa Senhora dos Anjos

IPA.00032456
Portugal, Ilha de São Miguel (Açores), Lagoa, Água de Pau
 
Igreja paroquial construída no séc. 16 e reformada, pelo menos a nível das fachadas, na 2.ª metade do séc. 18, mantendo o esquema das três naves, cabeceira escalonada e fachada tripartida. Apresenta planta de três naves, separadas por arcos, de volta perfeita, biselados, sobre colunas, interiormente com iluminação axial e bilateral e coberturas de madeira e falsa abóbada de berço. A fachada principal, de feitura setecentista, termina em tabela, vazada por óculo, ladeada de aletas e encimada por espaldar em canopo, contendo cartela, e tem três panos definidos por pilastras, firmados por pináculos, cada um rasgado por vãos retilíneos, entre pilastras suportando múltiplas cornijas de diferentes modinaturas, correspondendo no pano central a portal e janela, enquadrada por frisos verticais, e nos laterais a uma janela. O corpo do batistério, à esquerda, foi ampliado e alteado para dois dois pisos, de fenestração simples, e a torre sineira, à direita, tem dois registos, o segundo com ventanas em arco peraltado e pano de peito rebocado e pintado, rematando em balaustrada. Nas fachadas laterais, terminadas em friso e cornija, rasgam-se, na nave, janelas retilíneas de molura rematada em cornija e, na lateral esquerda, porta travessa de modinatura igual à axial, revelando contemporaneidade e homogeneidade de programa construtivo. A capela profunda junto a esta porta possui alguns elementos de cantaria quinhentistas, nomeadamente troço de arquivolta siglada. O corpo da sacristia, adossado à esquerda, possui janelas retilíneas com moldura encimada por friso com pontas de diamante e florão, datando possivelmente do séc. 17. No interior a nave central possui púlpito de talha, a branco, adossado a um dos pilares do lado do Evangelho, e arco triunfal, de planta côncava, sobre colunelos, talvez ainda do séc. 16. O retábulo-mor, de provável feitura oitocentista, apresenta linguagem barroquizante.
Número IPA Antigo: PT072101010019
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Planta poligonal composta por três naves e cabeceira tripartida, tendo adossado, às fachadas laterais e à posterior, vários corpos, de um ou dois pisos, e, na lateral direita, torre sineira. Volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de uma, duas, três e quatro águas, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, de cunhais apilastrados e remates em frisos e cornijas. A fachada principal surge virada a oeste, percorrida por soco de cantaria, dividida em três panos, definidos por pilastras toscanas, coroadas por pináculos tipo pera sobre plintos paralelepipédicos. O pano central remata em tabela retangular horizontal, rasgado por óculo circular, envolvido por volutas, ladeada por aletas nos panos alterais, e encimada por espaldar de canopos, contendo cartela circular envolvida por aletas e folhagem, e coroado por cruz latina sobre acrotério. Cada um dos panos, seccionado por dupla cornija, a inferior convexa, é rasgado por vãos retilíneos, correspondendo no central a portal entre pilastras sustentando múltiplas cornijas, algumas convexas, e a janela de igual modinatura, tendo as pilastras sobre falsas mísulas, e sendo enquadrada por frisos verticais, coroados na tabela por pináculos. Os panos laterais são rasgados, ao nível do segundo registo, por janelas iguais à anterior, mas mais pequenas e encimadas por pináculos. À esquerda, dispõe-se ligeiramente recuado corpo retangular, de dois pisos, o superior rasgado por janela de peitoril retilíneo e terminado em frontão triangular. No lado direito surge a torre sineira, de dois registos, definidos por frisos e cornijas, o inferior rasgado por vão retangular e o superior, em cada uma das faces, por ventana em arco peraltado sobre pilastras, com pano de peito rebocado e pintado e albergando sino. A estrutura remata em friso, cornija e balaustrada de cantaria, com pináculos tipo pera nos ângulos sobre acrotérios, sobreposta por relógio circular. Nas fachadas laterais, a nave é rasgada por janelas retilíneas com moldura terminada em cornija e a capela-mor por uma janela, sem moldura, envolvida por nicho de perfil curvo moldurado. Na lateral esquerda abre-se ainda porta travessa de verga reta entre pilastras, suportando múltiplas cornijas, algumas delas convexas. O corpo adossado de dois pisos, é rasgado no primeiro por porta e duas janelas de peitoril, de molduras simples, e, no segundo por igual número de janelas; a este tem uma outra janela no primeiro piso. Junto à porta travessa, o corpo de capela saliente integra elementos da antiga igreja. Um outro corpo, de um piso, é rasgado por duas janelas retilíneas, com pano de peito em cantaria, verga da moldura alta encimada por friso com pontas de diamante e florão encimado por cornija, e dois vãos sem moldura; a oeste tem porta de verga reta. Segue-se um outro corpo, que se prolonga para a fachada posterior, de dois pisos, sendo rasgado, na lateral esquerda, por vãos jacentes, sem moldura, protegidos por relhas de madeira, e na posterior por vãos iguais e janelas, igualmente com relhas de madeira. Na fachada lateral direita, o longo corpo adossado é rasgado por janelas de peitoril com moldura de verga alta rematada em cornija, portal em arco de volta perfeita sobre pilastras e óculo com ralo de cantaria; no corpo que se segue, abre-se portal igual e cinco vãos retilíneos altos e estreitos, e sobrepõe-se cruz de cantaria, sendo o mesmo na fachada posterior, rasgado por tês vãos longilíneos semelhantes. INTERIOR com as paredes rebocadas e pintadas de branco, as naves com cobertura de madeira, em masseira, pintada de branco, sobre cornija, com tirantes de ferro. As naves separam-se por arcos de volta perfeita, biselados, sobre colunas. A nave central possui, do lado do Evangelho, púlpito de talha a branco, com bacia retangular sobre mísula, guarda em balaústres torneados, acedido por escada, de madeira que contorna a coluna. As naves laterais possuem capelas laterais com retábulos de talha pintada e dourada. Arco triunfal de volta perfeita sobre colunelos. Capela-mor com cobertura em falsa abóbada de berço, com pinturas murais. O retábulo-mor, em talha pintada e dourada, possui corpo reto e um eixo, definido por colunas sobre mísulas; ao centro abre-se tribuna, em arco de volta perfeita e nos intercolúnios tem apainelados decorados com motivos vegetalistas. A estrutura remata em espaldar, adaptado ao perfil da cobertura, ornada de elementos vegetalistas e sobreposta por cartela recortada com as armas de Portugal e anjos.

Acessos

Água de Pau, Rua da Igreja; Largo Nossa Senhora dos Anjos. WGS84 (graus decimais) lat.: 37,721171; long.: -25,509152

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado, no interior da povoação, inserido em plataforma poligonal, adaptada ao declive do terreno e bastante sobrelevada aos arruamentos circundantes. Frontalmente o adro possui acesso por larga escadaria, com os dois patamares inferiores pavimentados a paralelos, formando quadrícula; o último lanço é ladeado, à esquerda, por fonte de espaldar integrada no muro de sustentação da plataforma, terminada em cornija reta, com duas bicas encimadas por painel de azulejos, azuis e brancos, com representação de Nossa Senhora dos Anjos. À direita tem painel de azulejos inscrito.

Descrição Complementar

No muro de sustentação da plataforma do adro, à direita da escada, existe painel de azulejos com a seguinte inscrição: "VILA DE ÁGUA DE PAU / ELEVADA A ESTA CATE- / GORIA EM 28 DE JULHO / DE 1505 POR CARTA DE / D. MANOEL I O CONCE- / LHO, DE QUE ERA CABEÇA, FOI EXTINTO EM / 19 DE OUTUBRO DE / 1833 POR DECRETO DE / D. MARIA II EM 26 DE DE-/ ZEMBRO DE 1966, FOI MANTIDA VILA POR DES- / PACHO DO MINISTRO DO INTERIOR DR. ALFREDO / R. DOS SANTOS JÚNIOR." O corpo da capela saliente na fachada lateral esquerda integra troço de arquivolta siglada, uma cruz, um pequeno silhar decorado, ladeados por lápide em mármore com a inscrição: "PEÇAS DE CANTARIAS. A. "QUE FORAM / DA IGREJA PAROQUIAL DESTA / VILA DE ÁGUA DE PAU DESDE / OS SEUS PRIMORDOOS ATÉ 1522". No corpo adossado à fachada lateral direita, existe painel de azulejos, azuis e brancos, com a inscrição: "Homenagem de gratidão do Povo / da Paróquia de Nossa Senhora dos Anjos / Vila de Água de Pau / ai seu Pároco Padre João Botelho Mota / pelo serviço sacerdotal durante 56 Anos. / 25 de Dezembro de 2005 / C. VIEIRA / LAGOA / S. MIGUEL / AÇORES / 2005". O pavimento do adro tem a inscrição "AM / 150 N. S. ANJOS / 1859 - 2009".

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Privada: Igreja Católica (Diocese de Angra)

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 16 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ESCULTOR: Francisco Pedro de Oliveira e Sousa (1858); José Soares de Oliveira (séc. 19). ENTALHADORES: Augusto de Araújo Lima (séc. 19); Gervásio de Araújo Lima (séc. 19). FÁBRICA DE CERÂMICA: C. Vieira (1999, 2005). MESTRE: João Fernandes (séc. 16).

Cronologia

1488 - data do documento mais antigo referente à igreja, feito a favor do Frei Estêvão, frade da Ordem de Cristo e capelão da então Igreja de Santa Maria dos Anjos, da Vila Nova de Água de Pau; 1511, 26 novembro - João Afonso, das Grotas Fundas, deixa em testamento à igreja a esmola de $400 para um frontal; 1515, 28 julho - D. Manuel eleva Água de Pau a vila; 1520, 19 setembro - João Afonso Pavão refere em testamento ter mandado construir e dotado a capela dos Reis Magos, mandando que os seus herdeiros a acabassem de construir, para que ali fosse enterrado; 1522 - destruição da igreja com o terramoto; 1525, 10 novembro - inicia-se a reconstrução da igreja, pelo custo de 120$000; segundo Gaspar Frutuoso, a obra de carpintaria e cantaria é arrematada por João Fernandes; 1526 - a igreja possui um capelão, com côngrua de dois moios de trigo, duas pipas de vinho e 2$000, dois beneficiados e um tesoureiro; 1546, 20 setembro - Maria Dias em testamento faz esmola de $200 para o altar de São Sebastião; 1568, 30 julho - Água de Pau tem já 200 fogos, sendo a côngrua do vigário elevada a 30$000; 1634 - o vigário recebe anualmente a côngrua de 40$000, mais 3$000 para a Capela dos Infantes ou 8 moios e 40 alqueires de trigo e 6$662; o cura recebe 22$000 ou 4 moios e 26 alqueires de trigo e 7$328; o organista recebe 1 moio de trigo e 2$000, o tesoureiro 1 moio de trigo e 10$000; a fábrica maior recebe 6$000; 1642, 20 agosto - visita pastoral do bispo D. Frei Clemente Vieira que manda fazer um frontal branco, um vermelho e outro roxo, para o altar dos Reis Magos; 1658, 70 maio - a Mesa da Consciência e Ordens dá à igreja 150$000 com destino a ornamentos; 1673, 23 outubro - visita do bispo D. Frei Lourenço de Castro; 1692, 29 agosto - visita do bispo D. Frei Clemente Vieira, que pede aos administradores da Capela do Bom Jesus, os padres da Lagoa, João de São José e Agostinho Carvalho, para mandarem fazer toalhas e frontais branco e roxo, sob pena de 5 cruzados; pede ainda para que o capitão António Jácome, o administrador do altar de Nossa Senhora da Piedade, para arranjar uma casula, alva, missal e castiçais para este altar e para se fazerem consertos no altar de Nossa Senhora do Rosário; 1693 - despesa com obras; a Fazenda Real despende 41$000 com um sino; 1696, 15 janeiro - visita do vigário da Maia, Simão da Costa Resende, referindo que nas capelas do Bom Jesus e de Nossa Senhora da Piedade faltavam casulas, missal e castiçais; refere que o painel do altar dos Reis Magos está em mau estando, mandando fazer um outro e arranjar dois castiçais; 1706, 05 janeiro - visita de Francisco Berquó Delrio, que refere o altar das Almas no registo de visita; 1712 - despesa de 1.160$000 com um entalhador e 184$000 na sacristia; 1720, 25 maio - o ouvidor da Ribeira Grande, Luís de Sousa Estrela, visita a igreja, e encontra um dos altares colaterais sem a imagem de Nossa Senhora do Rosário, por ter passado para uma nova capela, feita de novo; manda pôr na capela vazia a imagem do Bom Jesus e fazer um novo retábulo; 1728 - visita do vigário da Matriz da Ribeira Grande, João de Sousa Freire; 1730, 12 janeiro - visita de André Tavares da Costa, vigário de Ponta Garça; 1735, 30 abril - visita do licenciado José Jácome da Costa, vigário de Ponta Delgada; 1737 - gastam-se 240$000 com ornamentos, 43$000 com o entalhador da capela-mor e 252$000 com obras na torre; 1741, 27 outubro - visita do licenciado Pedro Ferreira de Medeiros, que refere o painel do altar de Nossa Senhora da Piedade estar indecente, sendo necessário um novo; 1743, 04 março - visita do bispo D. Frei Valério do Sacramento, que acha o altar dos Reis Magos com falta de ornamentos; 1746, 21 outubro - o licenciado Pedro Ferreira de Medeiros visita a igreja pela segunda vez; 1749, 08 novembro - visita do licenciado João de Sousa Sá Bettencourt, vigário de Rabo de Peixe; 1754, 24 março - visita do licenciado Manuel Martins da Costa, vigário de São Roque; 1768 - segundo o livro de despesas e receitas da fábrica menor, a igreja compra um relógio para a torre sineira; 1774 - conclusão da construção do frontispício, onde se grava a Cruz de Cristo, dado a igreja pertencer à Ordem de Cristo; colocação do púlpito na igreja, sendo retirado antes de 1885; 1789,14 maio - visita do bispo D. Frei José de Ave-Maria Leite da Costa; 1811, 07 dezembro - visita do bispo D. Frei José Pegado de Azevedo; 1830 - o vigário recebe 13$333, 6 moios, 4 alqueires, 7 oitavos de trigo e, para as missas dos Infantes, 1$000 e 36 alqueires e 3 oitavos de trigo; 1832, 17 maio - é "extinta a colegiada e arbitrada a côngrua anual de 250 mil reis insulanos a cada um dos curas amovíveis a que ficou reduzido todo o pessoal eclesiástico desta igreja"; 1841 - visita do bispo D. Frei Estêvão de Jesus Maria; 1844, 24 novembro - a Junta de Paróquia delibera realizarem-se obras no altar de Santa Ana e no de São Sebastião; 1853, 02 janeiro - a Junta de Paróquia autoriza o pagamento de remontes da Capela do Bom Jesus; feitura do coro-alto e do guarda-vento; 19 outubro - extinção do concelho de Água de Pau; 1858, 11 abril - encomenda da imagem de Nossa Senhora dos Anjos ao escultor Francisco Pedro de Oliveira e Sousa, do Porto; 1859 - colocação da nova imagem no retábulo-mor, transferindo-se a antiga para o altar do Santo Cristo dos Terceiros, passando a ter a invocação de Nossa Senhora da Conceição; séc. 19 - Augusto de Araújo Lima e Gervásio de Araújo Lima trabalham num altar; aquisição da imagem do Sagrado Coração de Jesus, feita no Porto, pelo escultor José Soares de Oliveira; 1913, novembro - visita do bispo D. Frei José Manuel de Carvalho; 1917, outubro - visita do bispo D. Manuel Damasceno da Costa; 1920 - a igreja está caiada de branco; 1966, 26 dezembro - despacho do Ministro do Interior, Dr. Alfredo R. dos Santos Júnior, mantendo a povoação como vila; 1970, antes - inauguração do Salão Paroquial, junto à igreja; 1999 - data do painel de azulejos colocado na fonte que ladeia as escadas frontais do adro; 2002, 15 agosto - reposição do relógio histórico na torre da igreja; 2005 - colocação de painel de azulejos na fachada lateral direita, executada na fábrica C. Vieira, de Lagoa, com inscrição homenageando o padre João Botelho Mota pelo serviço sacerdotal durante 56.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; soco, pilastras, frisos, cornijas, molduras dos vãos, cruz, pináculos, pias de água benta e outros elementos em cantaria de basalto aparente; portas de madeira; vidros simples ou martelados; painéis de azulejos; lápide de mármore; retábulos-mor de talha pintada e dourada; púlpito em madeira envernizada; cobertura interior de madeira pintada e em estuque; cobertura e beirada de telha.

Bibliografia

ATAÍDE, Luís Bernardo Leite de - Etnografia Arte e Vida Antiga dos Açores. S.l.: Presidência do Governo; Direcção Regional da Cultura, 2011, vol. 2; CANTO, E. - «Notícia sobre as igrejas, ermidas e altares da ilha de São Miguel». In Insulana. Ponta Delgada: Instituto Cultural de Pontada Delgada, 2000, n.º LVI; COSTA, Carreiro da - História das Igrejas e Ermidas dos Açores. Ponta Delgada: Jornal Açores, 1955; MENDES, Hélder Fonseca (dir.) - Igrejas paroquiais dos Açores. Angra do Heroísmo: Boletim Eclesiástico dos Açores, 2011, p. 70; SOUSA, Roberto (2012) - Água de Pau - Saudades. Água de Pau: Junta de Freguesia de Água de Pau; TAVARES, João José, A Vila de Lagoa e o seu Concelho, Ponta Delgada, 1979.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - Segundo Gaspar Frutuoso a denominação da freguesia, para alguns autores, advém do facto dos antigos descobridores, ao verem uma ribeira que caía de um alto, não conseguindo determinar se era pau ou água, ao chegarem mais perto viram que era água que corria por um pau derribado. Para outros autores, deve-se ao facto dos primeiros descobridores da ilha verem cair pela rocha a água da ribeira, curva e arcada, para o mar, parecendo um pau, de modo que apostaram entre si, até que, chegando mais perto, viram ser uma ribeira, chamando-lhe então Água do Pau.

Autor e Data

João Faria 2014 (no âmbito da parceria IHRU / Diocese de Angra) / Paula Noé 2015

Actualização

 
 
 
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