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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Cais
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Descrição
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Renque de 16 pegões assentes em plataforma, inclinada a jusante, dispostos a intervalos regulares, no sentido N. / S., inflectindo na parte final, do lado de terra, para SE.. De forma prismática, têm paramentos em talude, rematados por cunhais facetados com a forma de talhamares nas duas faces menores, amplamente vazados a meio das faces maiores (excepto o 1º junto ao rio); os 4 primeiros do lado de terra têm dois encaixes na parte superior, os restantes são rematados por argamassa. Até ao 6º pégão do lado do rio, o renque apresenta uma disposição alinhada e simétrica, embora alargando e subindo gradualmente; a partir daí, já com c. de 5m de altura, o renque mantem a horizontalidade dos topos até à parte final. |
Acessos
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No parque dos Mourões, na margem esquerda do Rio Tejo, no Rossio ao Sul do Tejo, a meia distância entre a ponte do caminho de ferro da Beira, a montante, e a ponte rodoviária da EN 2, a jusante. Avemida Marginal do Tejo |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 251/70, DG, 1.ª série, n.º 129 de 03 junho 1970 *1 |
Enquadramento
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Rural, vale, borda d'água; implantação destacada na margem esquerda do Tejo, rodeado de vegetação rasteira. O conjunto irrompe um pouco abaixo do actual nível médio das águas do Tejo, continuando até ao nível das primeiras casas do Rossio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: cais |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Época romana (conjectural) / Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época romana - hipotética construção da ponte ou ponte-cais, que, segundo alguns autores, era a via que de Abrantes se dirigia a Mérida. (RIBEIRO, p. 164); 1730 - referência a pintes de barcas em Abrantes, permitindo a travessia do Tejo; 1797 - referência a pintes de barcas em Abrantes, permitindo a travessia do Tejo; 1809 - construção do cais em madeira, na margem N., que permitia lançar os barcos à água em altura de cheias, que surgiria sobre uma estrutura mais antiga, talvez da primeira dinastia (SAA, p. 164); 1811 - construção dos pilares, na margem S.; 1984 - a divulgação de uma planta com indicações sobre a construção dos pegões, por Fernando Salgueiro Maia veio colocar por terra a hipótese de que os pilares fossem vestígios da ponte romana, que o Infante D. Fernando pretendeu reedificar, segundo informação de Francisco de Holanda em 1571 (1984, fl. 19v.). |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. Opus caementicium alternado combinado com opus siliceum |
Materiais
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Paramento em xisto irregular, sem aparelho, vestígios de argamassa. |
Bibliografia
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SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Santarém, vol. III, Lisboa, 1949; OLEIRO, Diogo, Abrantes, cidade florida, Abrantes, 1952; SAA, Mário, Grandes Vias da Lusitânia, tomo I, Lisboa, 1956; OLEIRO, Diogo, Abrantes - Pontes e Vias Romanas in Vida Ribatejana, 1959; SILVA, Joaquim Candeias, Notícias de Abrantes, 3, 10 Outubro de 1980; Um problema de História e Arqueologia: os "mourões" do Rossio, in Boletim da ADEPRA, nº 2, Setembro 1981; HOLANDA, Francisco de, Da Fábrica que faleçe a Çidade de Lisboa, Lisboa, 1984 (manuscrito de 1571); MAIA, Fernando Salgueiro, Abrantes na estratégia militar, comunicação oral, Biblioteca Pública de Abrantes, Abrantes, 1984; SILVA, Joaquim Candeias, Os "Mourões" do Rossio de Abrantes - afinal, a ponte romana era um cais ... do séc. XIX, in Conímbriga, 24, Coimbra, 1985; RIBEIRO, Aníbal Soares, Pontes Antigas Classificadas, MEPAT- JAE, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71793 [consultado em 14 julho 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CMAbrantes |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 19 - construção de um cais. |
Observações
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*1 - DOF: Conjunto de pilares existentes na margem esquerda do Rio Tejo. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 / Isabel Mendonça 1995 |
Actualização
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