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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta retangular simples, com cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematados em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com embasamento pintado a cinzento e os cunhais, cornijas e molduras dos vãos sublinhados a ocre. Fachada principal virada a O., com pilastras nos cunhais, coroados por pináculos tipo pera, e terminada em frontão levemente truncado, coroado por cruz latina em ferro, sobre acrotério. É rasgada por portal de verga reta encimado por janela retangular, ambos com côncavo na moldura. Fachada lateral esquerda rasgada por duas portas de verga reta, uma delas de acesso ao coro-alto, e a oposta rasgada por janela sem moldura e gradeada na zona do retábulo. No INTERIOR possui pavimento lajeado, coro-alto de madeira e retábulo-mor de talha. |
Acessos
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Feteira; Canada das Mercês |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, adossado, no interior da povoação, adaptado ao declive do terreno, inserido em propriedade vedada por muro de pedra e com portão frontal em ferro, a partir do qual existem patamares cimentados até à capela. À fachada lateral esquerda, com os portais precedidos por amplos degraus, adossa-se perpendicularmente casa térrea retangular e muro com porta de outra construção; quase pegada à fachada direita existe casa de construção recente. |
Descrição Complementar
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No tímpano possui lápide de mármore com a seguinte inscrição " 4º CENTENÁRIO / 1950 - 1996". |
Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Religiosa: ermida |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Angra) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1590, cerca - data apontada para a construção da capela primitiva *1; séc. 17 / 18 - época provável da construção da capela; 1863, 10 setembro - decreto cria o curato da Feteira, que então tinha 300 pessoas, não comportando a ermida o número de fiéis; escolhe-se um lugar mais central e próximo da estrada real para a construção de uma igreja; 1868, 20 maio - bênção do novo templo; por esta data, a capela pertencia a Inácio Toste Parreira, filho de António Martins Coelho e de Veríssima Plácida Parreira, o qual não autorizou a transferência da imagem de Nossa Senhora das Mercês para a igreja, que ficou com o mesmo orago; 1996 - colocação da lápide na fachada principal, comemorando o quarto centenário da sua construção. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; embasamento, pilastras, cornijas, molduras dos vãos e pináculos em cantaria basáltica pintada; cruz em ferro; portas e caixilharia de madeira; vidros simples; retábulo de talha; cobertura de telha. |
Bibliografia
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LUCAS, padre Alfredo - As Ermidas da ilha Terceira. Angra do Heroísmo: 1976; MERELIM, Pedro de - As 18 paróquias de Angra. Sumário Histórico. Angra do Heroísmo: tipografia Minerva Comercial, 1974; SAMPAIO, Alfredo da Silva - Memória Sobre a Ilha Terceira. Angra do Heroísmo: Imprensa Municipal, 1904. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Segundo o Padre Alfredo Sampaio, a capela das Mercês teria sido construída por volta de 1590, na Canada das Vinhas, a expensas do Padre Manuel Martins Coelho Baião, vigário da Ribeirinha, onde o lugar da Feteira se integrava. Contudo, o Padre Alfredo Lucas não concorda e diz que o padre viveu mais tarde, em 1845. O mesmo autor levanta a hipótese do Padre Manuel Baião ter vendido ou doado a capela das Mercês à família dos Parreiras, então seus paroquianos, em meados do séc. 19, explicando-se assim a sua oposição à transferência da imagem do orago para a igreja. |
Autor e Data
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Paula Noé 2013 |
Actualização
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