Forte da Coutada

IPA.00034578
Portugal, Lisboa, Mafra, União das freguesias de Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 73) inserido na 2ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579).
Número IPA Antigo: PT031109160140
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Forte construído a 261 m de altitude, foi concebido para uma guarnição de 340 soldados.

Acessos

Estrada de Bucelas, Casal do Borralho

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

A guarnição dos fortes da zona de Mafra era constituída por milícias e ordenanças, equipadas com carabinas Baker e mosquetes Brown Bess, integrando a Divisão Lecor.

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Coutana a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 340 soldados e teria 3 peças de artilharia de calibre 12; 1980, maio - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em bom estado de conservação e apresenta bons fossos; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte da Coutada/Obra nº 73 (2ª Linha Defensiva), Casal do Borralho, freguesia de Venda do Pinheiro, concelho de Mafra, distrito de Lisboa.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
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