Sítio Arqueológico do Alto da Vigia / Santuário do Sol e da Lua e Culto Imperial

IPA.00035673
Portugal, Lisboa, Sintra, Colares
 
Santuário romano erguido, muito provavelmente, durante os sécs. 2, 3 d. C., para o culto ao Sol e à Lua.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Religioso      

Descrição

Recinto circuiar erguido sobre uma elevação rochosa que avançava pelo mar, um pequeno promontório de cerca de 40 metros de altitude.

Acessos

Alto da Vigia, passadiço de madeira a partir da Praia das Maçãs

Protecção

Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público, Portaria n.º 198/2021, DR, 2.ª série, n.º 94 de 14 maio 2021

Enquadramento

Rural, isolado, na margem esquerda da ribeira de Colares (ou das Maçãs), junto à sua foz, em plataforma sobranceira ao mar na Praia das Maçãs.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: santuário

Utilização Actual

Cultural: marco histórico-cultural.

Propriedade

Afectação

Época Construção

séc. 2 ou 3 d. C. (conjetural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 2, 3 - edificação do Santuário ao Sol e à Lua; 1505 - Valentim Fernandes refere a existência de um santuário romano junto à Foz do Rio das Maçãs e o descreve como tendo três colunas "cortadas em forma de prisma" com cartelas com inscrições; c. 1541 - o santuário é referido por Francisco de Ollanda, que o designa como Santuário do Alto da Vigia, no livro "Da fábrica que falece ha Cidade de Lysboa", onde menciona já só haver ruínas e o desenha, descrevendo-o "hu çirculo ao redor cheo de çipos memorias dos Eperadores de Roma"; 1593 - o humanista André de Resende estudou-o na sua célebre obra "De Antiquitatibus Lusitaniæ", publicada nesse mesmo ano; 2008 - a equipa do Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, da autarquia sintrense, iniciou uma intervenção junto das estruturas de uma torre de facho de época Moderna, confirmando-se a exsitência de um santuário romano monumental; nas escavações foi recuperada uma nova inscrição que atesta a importância do local, sendo dedicada ao Sol e ao Oceano por um Procurador dos Augustos e sua família; para além daquela ara e de uma inscrição funerária da época de Augusto, ou seja, anterior ao próprio santuário, foram recolhidos outros elementos arquitectónicos romanos com alguma monumentalidade, nomeadamente uma imposta moldurada, fragmentos de coluna, de ara e grandes blocos de construção.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

www.museuarqueologicodeodrinhas.cm-sintra.pt/escavacoes/1/alto-da-vigia (consultado em novembro 2016)

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Paula Tereno 2016

Actualização

 
 
 
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