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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Casa arruinada, de planta longitudinal rectangular, regular. Massa simples, horizontalista de cobertura inexistente. Fachada principal voltada a O., sem embasamento, de dois pisos. No primeiro, ampla porta de moldura rectangular lisa, ascendendo-se do segundo piso por escada lateral saliente, de cinco degraus a um patamar provido de varandim liso, que dá acesso a uma porta rectangular, ladeada por outra mais pequena, de moldura rectangular chanfrada, em cuja ombreira existe uma pequena inscrição epigráfica ilegível, e por uma janela rectangular. À esquerda da fachada, ao nível do segundo piso, um pequeno vão rectangular, horizontal, cego. A parte superior da caixa murária está truncada, em ruínas. Fachada S. adossada a construção de dois pisos. Fachada E. adossada a casa de dois pisos e ao respectivo quintal, sendo visíveis, contudo, três janelas rectangulares ao nível do andar nobre, estando as duas da esquerda entaipadas pelo edifício, assim como uma porta no piso térreo. Fachada N. muito arruinada, notando-se apenas a parte inferior dos pés-direitos de uma porta rectangular ao centro da fachada, no piso térreo. INTERIOR de dois andares, com base de muro divisório a meio, completamente arruinado e invadido pelo mato. |
Acessos
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Largo do Município |
Protecção
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Em vias de classificação (Homologado como IM - Interesse Municipal, Despacho de janeiro 1974) |
Enquadramento
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Urbano, situado em frente do Pelourinho da Aguieira (v. PT021809020001), com arruamento a O., logradouro a N. e adossada a casas de habitação de dois pisos a E. e S.. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Em ruína |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1451 - data constante de uma inscrição no umbral direito da porta da Casa Henriquina, descoberta pelo arqueólogo espanhol Casasnovas em 1960, pensando-se ser a data de construção da Casa que teria sido propriedade do Infante D. Henrique e, mais tarde, sede concelhia; 1960 - a Casa Henriquina estava em vias de ser vendida; 1961 - a DGEMN aconselha a Câmara Municipal de Nelas a aceitar a oferta do proprietário e a estudar uma finalidade adequada para o edifício, procedendo a obras de restauro que o Ministério Obras Públicas subsidiará. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Granito, parcialmente rebocado do lado direito da fachada principal. |
Bibliografia
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Os Paços do Infante na Aguieira, in Jornal Diário de Coimbra, 4 Nov. 1963. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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1962 - são feitas algumas obras no monumento. |
Observações
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Autor e Data
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Madeira Portugal 1991 / Lina Marques 1996 |
Actualização
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