Pelourinho de Vila Cova à Coelheira
| IPA.00003688 |
Portugal, Viseu, Vila Nova de Paiva, Vila Cova à Coelheira |
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Pelourinho quinhentista, de gaiola octogonal, com soco quadrangular de seis degraus, com fuste octogonal e remate em gaiola, com elementos heráldicos. É semelhante aos pelourinhos de Pinheiro de Ázere (v. PT021814030003), de Ferreira de Aves (v. PT021817040003) e de Fráguas (v. PT021822020003). Epigrafado, com a possível identificação de um mestre e a data de 1804, com decoração antropomórfica e remate com lóbulos. |
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Número IPA Antigo: PT021822060005 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantatia de granito, composta por soco quadrangular de seis degraus, sem rebordo e lisos, em esquadria, apenas com leve chanfradura nas arestas horizontais do degraus superior. Coluna octogonal, monolítica com base de quatro faces, salientando-se rebordos cónico-arredondados com afeiçoamento em gola. O remate divide-se em seis partes, sendo os cinco últimos em forma de pirâmide octógona, constituindo a outra o capitel, decorado com mascarões que não é mais que o alteamento das faces do fuste, formando peça em tronco de pirâmide com a secção maior para cima. Segue-se-lhe a base da gaiola de secção octogonal onde quatro peças angulares em diedro liso, se projectam para fora e sobre as quais se apoia a parte superior da gaiola, igualmente oitavada e decorada com mascarões. Junta-se-lhe um corpo de secção ligeiramente menor, apresentando seis aberturas ou nichos em arco de volta perfeita. Por coroamento um corpo, mais reduzido de quatro faces em disco, decoradas, unidas pelos bordos. Como remate uma esfera de menor dimensço, achatada. No pelourinho, surge a inscrição "o p Mgel o fez", que poderá significar "o pedreiro Miguel o fez" (SOUSA, Júlio Rocha e, 1998, p. 93). |
Acessos
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EN 225, ao Km 82,2, em Vila Cova à Coelheira, na Rua da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,879676; long.: -7,803816 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, assente em plataforma artificial, em ligeiro declive, isolado, surgindo envolvido por aglomerado de casas de granito. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PEDREIRO: Miguel (atr., séc. 16) |
Cronologia
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1258 - concessão da povoação à Ordem do Hospital; 1514 - concessão de foral por D. Manuel I; provável edificação do pelourinho, por Miguel, pedreiro ou responsável pelo concelho na data; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 180 vizinhos, é da Ordem de Malta; tem juiz ordinário e cÂmara; 1804 - data inscrita numa face do capitel, poderá indiciar uma intevenção de restauro. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinho das Províncias do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro e Beiras, Porto, 1967; GAMA, C. Manuel Fonseca da, Terras do Alto Paiva, Memória histórico-geográfica e etnográfica do Concelho de Vila Nova de Paiva, Lamego, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, M. Guedes, Revista da Beira Alta, vol. XVI, nºs. III e IV, 1957; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 40, n.º 204, fl. 1225-1228) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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João Carvalho 1997 |
Actualização
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