Ponte de Espindo

IPA.00003891
Portugal, Porto, Penafiel, Bustelo
 
Ponte possivelmente construída na Época moderna, embora apresente estrutura medieval. Ponte de arco único, de volta perfeita, definido por aduelas estreitas e compridas e tabuleiro em duplo cavalete. Estribo saliente; tabuleiro de parapeito saliente; guardas com sistema de encaixe tipo "macho - fêmea"; muro de protecção dos pegões; silhar granítico com orla moldurada e campo central rebaixado, liso.
Número IPA Antigo: PT011305130009
 
Registo visualizado 2081 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Transportes  Ponte / Viaduto  Ponte pedonal / rodoviária  Tipo arco

Descrição

Ponte de tabuleiro em cavalete com uma largura máxima de c. de 3,5 m, assente em arco único de volta perfeita, em cantaria, com pegões cegos, de estribo saliente. O tabuleiro apresenta um parapeito saliente, encontrando-se o seu pavimento muito alterado, sendo constituído por um piso de saibro compactado e algumas lajes de granito no centro do tabuleiro, registando-se ainda guardas em cantaria, registando-se nestas um sistema de encaixe tipo "macho - fêmea". O aparelho dos paramentos revela os sucessivos arranjos, verificando-se que as extremidades da caixa do tabuleiro apresentam um aparelho regular de silhares graníticos, com algumas fiadas pseudo-isódomas, enquanto que na zona central se regista um paramento de blocos e silhares graníticos em aparelho irregular. Na margem esquerda, na zona a montante, o alicerce dos pegões encontra-se protegido por um muro de suporte que, lançado obliquamente, entesta no respectivo pegão. No vértice do tabuleiro, do lado jusante, encontra-se, encaixado entre as guardas, um silhar granítico com orla moldurada, e campo central rebaixado, liso.

Acessos

Lugar de Espindo, EM para Boim a partir do km 8 da EN 320

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolada, implantada sobre o Rio Sousa, assegurando a ligação entre os lugares de Bustelo e Boim. É envolvida por vinhas e campos de cultivo, tendo nas proximidades algumas construções. Na entrada da ponte, na margem direita, a O., encontra-se o nicho desnudo de umas alminhas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: ponte

Utilização Actual

Transportes: ponte

Propriedade

Pública: Municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Época moderna (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Hugo Monte (2004); EMPREITEIRO: Alfredo e Carvalhido, Lda (2004).

Cronologia

Época moderna - provável construção da ponte; 1758 - as memórias paroquiais não fazem referência à Ponte de Espindo enquanto que referem a Ponte de Vilela; 2004 - 2006 - implementação do projecto de conservação e valorização do imóvel pela RRVS e DGEMN; 2007, 27 março - Despacho de abertura do processo de classificação do imóvel; 2009, 23 outubro - caduca o processo de classificação conforme o Artigo n.º 78 do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251 de 28 dezembro 2012, que faz caducar os procedimentos que não se encontrem em fase de consulta pública.

Dados Técnicos

Sistema estrutural portante.

Materiais

Estrutura em silhares graníticos; pavimento em saibro compactado e lajes graníticas e madeira de pinho; silhar moldurado em granito.

Bibliografia

Guia de Portugal, IV, I, Coimbra, 1985; MONTE, Hugo, Pontes Românicas Sobre o Rio Sousa, Monumentos nº 23, pp.146-151, Lisboa, 2005; ROSAS, Lúcia Maria Cardoso, Românico do Vale do Sousa, Lousada, 2008; www.rotadoromanico.com, 17 de Novembro de 2009.

Documentação Gráfica

DGPC: DGEMN:DREMN; RRVS

Documentação Fotográfica

DGPC: DGEMN:DREMN, DGEMN:DSID; RRVS

Documentação Administrativa

DGPC: DGEMN:DREMN; RRVS

Intervenção Realizada

1998 - Limpeza de vegetação na parte superior; DGEMN: 2004, 6 Janeiro - elaboração da carta de risco, 2004 / 2006 - Obras gerais de conservação: consolidação da estrutura, limpeza de paramentos e desinfestação das alvenarias e juntas, regularização do pavimento de assentamento, iluminação; 2009 - tratamento da envolvente e percurso de acesso.

Observações

*1 - A Rota do Românico do Vale do Sousa inclui 19 imóveis: Igreja de São Miguel de Entre-os-Rios (v. PT011311100010), Igreja de Gândara (v. PT011311040009), Igreja de São Gens de Boelhe (v. PT011311020008), Igreja de Abragão (v. PT011311010015), Memorial da Ermida (v. PT011311150005), Capela da Senhora do Vale (v. PT011310080004), Igreja de São Pedro de Ferreira (v. PT011309050001), Ponte de Vilela (v. PT011305020008), Igreja de Aveleda (v. PT011305020004), Torre de Vilar (v. PT011305260005), Igreja de Santa Maria de Airães (v. PT011303020007), Igreja Matriz de Unhão (v. PT011303280004), Igreja de São Vicente de Sousa (v. PT011303260008), Igreja Velha de São Mamede de Vila Verde (v. PT011303330020), Igreja de Paço de Sousa (v. PT011311220003), Igreja de Cete (v. PT011310080001), Igreja Matriz de Meinedo (v. PT011305130002) e Mosteiro de Pombeiro (v. PT011303150001).

Autor e Data

Isabel Sereno / Paulo Amaral 1996 / Ana Filipe 2009

Actualização

Isabel Sereno 1998
 
 
 
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