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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Residencial senhorial Paço senhorial
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Descrição
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Edifício de planta centralizada, sensivelmente quadrada, resultante da articulação entre 4 corpos perpendiculares de 2 pisos, térreo e nobre, envolvendo claustro; embebida na fachada SE, com a frontaria liberta no topo E. da fachada NE, a Igreja inacabada. Cobertura homogénea em telhado circundante de 2 águas, excepto para a Igreja que ficou descoberta. A fachada principal, virada a NE, resulta da articulação da frontaria do Convento, com a da Igreja inacabada; a fachada do Convento, com o pórtico de moldura em silharia esquadriada encostado ao vértice NO, é rasgada por 3 registos sobrepostos de 10 vãos, no 1º lunetas quadradas e nos restantes janelas de molduras em silharia esquadriada. A frontaria da Igreja, integralmente em silharia e cantaria de mármore, com 5 registos horizontais definidos por sólidos pilares apilastrados, dispõe-se em 3 registos sobrepostos, sendo o derradeiro constituído por duas torrres campanários, com 2 vãos em cada face e os cunhais apilastrados; no registo horizontal central, de fronte panorâmica, rasga-se o majestoso pórtico de arco de volta perfeita, sobrepujado, no 2º registo, por grande varanda de sacada, joanina. Na portaria silhar de azulejo historiado recortado superiormente. |
Acessos
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Rossio Marquês de Pombal |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 516/71, DG, 1.ª série, n.º 274 de 22 novembro 1971 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 52, de 2 março 1972 |
Enquadramento
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Urbano, em cota estável de pequena planície do sopé da escarpa da Cidade, embebido entre casario, com a fachada liberta para o Rossio a NE., harmonizado com a envolvência. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: paço senhorial |
Utilização Actual
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Política e administrativa: câmara municipal / Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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EMPREITEIRO: António Franco (1698); PINTOR DE AZULEJOS: Policarpo de Oliveira Bernardes (atr.); VEDOR: Pe José da Silveira (1698) |
Cronologia
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Séc. 16 - edificação do palácio de D. Constantino de Bragança, que mais tarde foi transformado para receber o Convento; 1697 - compra do Palácio da Casa de Bragança, entretanto confiscado pela Coroa em 1640, por D. Nuno Álvares Pereira de Melo, Duque de Cadaval, e doação para instalação do Convento; 1698 / 1700 - primeira campanha de obras, incluindo a Igreja inacabada; 1703 - segunda campanha de obras; Séc. 18, 1ª metade - azulejos historiados da Portaria atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes. |
Dados Técnicos
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Estruturas mistas |
Materiais
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Alvenaria, cantaria e silharia de mármore |
Bibliografia
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Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEM/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Castro Nunes 1994 |
Actualização
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