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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Planta rectangular. Alçado de 4 registos (mais cave) e 3 corpos. 1º. Registo - 2 portas nos corpos laterais, com arco em ferradura e alfiz decorado. Ao centro, janelas com molduras várias. 2º. Registo - Janelas com arco em ferradura, alguns apoiados sobre colunas. 3º. Registo - Portas de sacada em arco tribolado ou em ferradura, mas ambos com alfizes decorados e apoiados em colunas. 4º. Registo - Corpo central formando espécie de torre, vazado por grande arco redondo, e rematada por platibanda em merlões escalonados. Os corpos laterais terminam numa espécie de mansarda, com um janelão redondo bastante saliente e com moldura de cantaria. A zona ocupada pela fosforeira já não possui a decoração inicial. A O., mantém a traça e decoração inicial. O chão é revestido por ricos parquês com estuques pintados ou trabalhados com portas geométricas e os tectos em caixotões de madeira. Nas janelas, vitrais vindos de Paris e datados. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, n.º 226 a 228 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 735/74, DG, 1,ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974 / ZEP, Portaria n.º 529/96, DR, 1.ª série-B, n.º 228 de 01 outubro 1996 *1 / Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) |
Enquadramento
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Situa-se no lado E. da Avenida tendo nas imediações outros prédios de cariz romântico. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: palacete |
Utilização Actual
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Serviços: sede de empresa |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 19, finais - o Industrial de Bolachas, Conceição Silva, encomendou a construção de um palacete numa altura em que se rasgava a Avenida e a burguesia enriquecida ali construía as suas residências. Recusou o 1º. projecto em estilo parisiense "segundo império" por este com predominância do gosto neo-árabe, traçado pelo arquitecto Francês Henri Lusseau; 1891 - inicio da sua construção; para a decoração do seu interior vieram fogões de mármore de Itália, parquets, ferragens, vitrais em caixilhos de madeira de tela e portões de Paris.; 1995 - Despacho do Subsecretário de Estado da Cultura, de 8 de Setembro, que determina a Zona Especial de Protecção 1998, Dezembro - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estrutura de alvenaria rebocada, cantaria, vitrais, madeira nos aros de portas e janelas, estuque na decoração interior e parqês. Cobertura em mansarda com telha cerâmica. |
Bibliografia
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FRANÇA, José Augusto, A Arte em Portugal no séc. XIX, II, Lisboa, Livraria Bertrand, 1967; ALMEIDA, J. A. Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, Selecções Reader's Digest, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco; CML: Processo de Obras, nº 12 362, in Direcção dos Serviços Centrais e Culturais, 5ª. Repartição (Arquivo de Obras). |
Intervenção Realizada
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1950 - obras no estabelecimento; 1958 - beneficiação períodica; 1961 - reparação e limpeza; 1962 - alargamento da entrada da propriedade; 1964 - remodelação das instalações; 1969 - beneficiação geral, reparação da chaminé e fendas; 1970 - beneficiação geral; 1972 - obras de reparação; 1987 - restauro dos vitrais da janela; 1990 - projecto de remodelação da autoria do arquitecto Chicó não aprovado pelo IPPAR *1. |
Observações
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*1 - DOF: Prédio na Avenida da Liberdade, 226 e 228; constitui uma Zona Especial de Proteção conjunta dos edifícios classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente. |
Autor e Data
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Paula Noé 1990 |
Actualização
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Lobo de Carvalho 1999 |
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