Castelo e Fortaleza de Palmela
| IPA.00004075 |
Portugal, Setúbal, Palmela, Palmela |
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Arquitectura militar, religiosa, românica, gótica, maneirista. Castelo de cerca de traçado rectangular, reforçada por cubelos e torres semicirculares e quadrangulares, na linha das fortificações geométricas. Igreja de Santa Maria, com visíveis restos de gosto maneirista. O castelo é cercado dos lados mais vulneráveis por cintura de baluartes terraplenados em talude, de planta poligonal irregular. Estabelecimento de hotelaria inserido na rede Pousadas de Portugal, inserido no grupo das Pousadas Históricas. |
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Número IPA Antigo: PT031508020002 |
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Registo visualizado 3306 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Militar Castelo / Fortaleza
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Descrição
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Conjunto constituído pelo castelo, igrejas de Santiago e Santa Maria e convento. CASTELO: planta irregular alongando-se no sentido E. / O.; panos de muralha verticais reforçados do lado N. por cubelos semicirculares, por 2 torres quadrangulares nas extremidades E. e O.; a seguir à porta de entrada, rasgada a meio do pano S., a torre de menagem de planta trapezoidal de vários pisos coroada de merlões quadrangulares; porta secundária rasgada do lado S.; anel exterior de muralhas em talude, com baluartes terraplenados, rodeia o castelo do lado N. e na parte do lado S. não assente em escarpa rochosa; revelim triangular em frente à entrada principal. No extremo O. o convento, adaptado a pousada, adossado à muralha e aproveitando o desnível pronunciado desse lado, de planta quadrangular rodeando um claustro central, abre a fachada principal para o terreiro em 3 pisos; IGREJA DE SANTIAGO: encostada à muralha do lado S., frente ao mosteiro, é seguida das casas dos priores, cobertas por telhados diferenciados de 2 e 4 águas respectivamente, a igreja coroada de merlões, ambas com fachada de 2 pisos para o terreiro; ao fundo deste, a E., as ruínas da IGREJA DE SANTA MARIA, de nave única e com capela-mor onde se encontram os arranques das nervuras da abóbada; na parede N. abrem-se dois arcos plenos com entablamento truncado sendo que o da direita possui uma inscrição nas metópas do friso; no pavimento de terra batida encontram-se três tampas de sepultura epigrafadas e fragmentos de elementos arquitectónicos encostados à parede do lado N.; a S. da igreja os edifícios das guarnições compostos por 2 blocos de construções paralelas de 1 piso, cobertas por terraço, delimitado o bloco S. por edifícios de 2 pisos com telhado de 4 águas. CONVENTO: a N. o edifício conventual de planta quadrangular desenvolvida à volta de um pátio, de 2 pisos com cobertura diferenciada em telhados de 2, 3 e 4 águas e de fachadas rasgadas por múltiplos vãos regulares. |
Acessos
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Calçada de acesso ao Castelo |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria n.º 62/2010, DR, 2.ª série, n.º 12 de 19 janeiro 2010 |
Enquadramento
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Isolado de implantação destacada no extremo O. da Serra do Louro, a 238 m. de altura, apresenta a S. uma pronunciada escarpa, brreira natural de defesa, dominando toda a vila e os arredores. |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES - IGREJA DE SANTA MARIA: 1. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura com moldura simples filetada (8 cm) e inferiormente rematada por dois sulcos oblíquos convergentes num vértice a partir do qual se desenha um circulo semelhante a uma medalha; brecha da Arrábida; Dimensões: 188x75; Campo Epigráfico: 174,5x57,5; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: SEPULTURA DE FRANCISCO GONÇALVES E DE SUA MULHER MARIA RODRIGUES (E) SEUS HERDEIROS. 2. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura; apresenta uma fracturada ao meio mas não dificulta a leitura; sem moldura nem decoração; calcário; Dimensões: 206x98,3; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: SEPULTURA DE FERNÃO BARROCAS E DE SEUS HERDEIROS. 3. Inscrição funerária gravada no terço inferior de uma tampa de sepultura em campo epigráfico com moldura simples filetada (10 cm); a encimá-la, ocupando os dois terços superiores, em campo rebaixado esculpido um brasão de armas (101x85) que foi sujeito a um trabalho de restauro alterando a leitura heráldica original (6 aspas), com uma moldura dupla (13,5cm) rematada nos vértices por motivo floral; Descrição Heráldica: escudo de ponta estilizado sobre cartela com um castelo; bordadura carregada de 5 aspas (em vez de 6) e 2 cruzes; apresenta algumas erosões e um orifício na 6ª linha; mármore; Dimensões: 183,5x110; Campo Epigráfico: 46x90; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: SEPULTURA DE RODRIGO DE ZAMBRANA SARGENTO MOR E DE SUA MULHER DONA INÊS E DE SEU FILHO PEDRO DE ZAMBRANA FARJARDO(=FAJARDO?) E DE SUA MULHER LEONOR COTA E DE SEU IRMÃO FERNÃO DE GRAVANHO(?) E DE SEUS HERDEIROS. 4. (AICP XIII)Inscrição comemorativa da construção de uma capela gravada nas metópas do friso que encima a arquitrave num arco da segunda capela lateral N; calcário; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: CAPELA DE SANTO ANTÓNIO QUE FEZ A CONFRARIA E S(?) ANDRÉ VAZ E ANTÓNIO FEIO EM O DE 1572; 5. Inscrição funerária gravada nunm fragmento de pedra; sem moldura nem decoração; calcário; Dimensões: 28,5x42; Tipo de Letra: capital quadrada; Leitura: SEPULTURA DE RODRIGO GONÇALVES E DE SUA MULHER MARGARIDA ASSEADA E DE SEUS HERDEIROS. |
Utilização Inicial
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Militar: castelo / fortaleza |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Enatur, DL 662/76, de 04 Agosto e Despacho conjunto do Ministro das Finanças e do Plano e Turismo, DR. 43, 2.ª série, 21 Fevereiro 1980 (castelo) / Câmara Municipal de Palmela, auto de cessão de 19 Outubro 1939 e de 26 Junho 1999 (parte do castelo e igreja) |
Época Construção
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Séc. 12 / 13 / 15 / 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Luís dos Santos Castro e Lobo (projecto de adaptação do convento a pousada); DECORADOR: Maria Eduarda Ribeiro da Cunha. RELOJOEIRO: Henri Rossius (1752) |
Cronologia
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Vestígios de cerâmica de tradição hispano-goda encontrados nas escavações arqueológicas efectuadas em provam a ocupação romana no local; séc. 8 a 12- ocupação islâmica comprovada pelo espólio arqeológico encontrado, muito em especial do período omíada (séc. 8-9); séc. 12 - a "crónica" de Osberno, cruzado inglês que participa na conquista de Lisboa, faz alusão aos muçulmanos do castelo de Palmela; 1147 - conquista do castelo por D. Afonso Henriques, seguida da reconquista árabe; 1165 - reconquista cristã do castelo e sua doação aos espatários; 1170 - foral dos mouros forros; 1191 - os mouros arrasam o castelo; 1205 - reconstrução e início da ocupação cristã do castelo; as intervenções arqueológicas realizadas revelam a existência de uma necrópole medieval do período da reconquista e pós-reconquista; 1360 - doação da renda de Palmela e Arruda à Ordem de Santiago; 1323 - D. Dinis eleva Palmela a vila; entre os reinados de D. Dinis e de D. Afonso IV - 1ª fase da construção da Torre de Menagem; reinados de D. João I e D. João II - 2ª fase da construção da Torre de Menagem; 1443 - 1460 / 1470 - construção da Igreja de Santiago; 1482 - conclusão do convento; 1482 - transferência da sede da Ordem de Santiago para Palmela; 1484 - D. Garcia de Meneses, bispo de Évora, acusado de ter conspirado contra D. João II, foi preso na torre de menagem vindo aí a falecer; 1510 - a visitação efectuada ao local refere existência de um altar consagrado a Santo António; 1512 - D. Manuel concede foral à vila; 1572 - data da construção da capela de Santo António na igreja de Santa Maria feita a expensas da confraria conforme inscrição gravada no arco da mesma; séc. 17 - inicío de construções para aquartelamento militar; 28 de Fev. de1612 - Pedido do rei para se atender à carta do prior mor do convento de Palmela que refere falta de ornamentos e necessidade de reparação do convento; 1612 - Ordena-se a Baltazar Álvares, arquitecto do rei e das ordens militares para executar reconhecimento do local do castelo e averiguar se se deve executar uma nova traça no edifício; este refere que o convento está em mal estado prejudicando a comunidade portanto dever- se- ia dar início à obra de reedificação começando pelos dormitórios e aposentos dos freires; 8 de Agosto 1612 - carta dá notícia da mudança da freguesia de Santa Maria para a ermida de São Sebastião, efectuada há alguns anos, por a igreja estar"danificada e com os telhados e madeiramentos para se vir ao chão"; como a ermida era pequena para albergar os fregueses o rei manda construir uma nova igreja com dinheiros provenientes da comenda de Ribatejo mas, as rendas não eram suficientes e optou-se pela reconstrução da igreja, " correndo a capela mor mais a direito e fazendo-se uma sacristia e de novo o madeiramento e telhado dela" obras já sugeridas na primeira visitação da Ordem de Santiago e apoiada pelos juizes, vereadores e povo de Palmela. Assim, na última visitação concorda-se em reconstruir esta igreja, pois era mais viável do que construir uma nova até pela devoção que os fregueses têm por nela estarem " sepultados seus maiores, aonde ainda de presente se entrerram sem embargo de estar a dita freguesia na ermida de São Sebastião"; 1689 - conclusão da cintura abaluartada de muralhas, por ordem de D. Pedro II, conforme inscrição existente; 1752 - execução do mecanismo do relógio da torre, pelo mestre de Liège Henri Rossius, e feitura de um mostrador em azulejo; 1755, 01 Novembro - o terramoto provoca graves danos no castelo; 1811- a igreja de Santa Maria ainda servia de cemitério; 1834 - abandono do convento pelos freires, a seguir à extinção das ordens religiosas; a casa dos priores passa a habitação do comandante da praça militar; 1858 - reutilização de materiais de construção por habitantes do bairro do Troino, em Setúbal, cujas habitações ficaram afectadas pelo sismo desse ano; 1969 / 1979 - adaptação do convento da Ordem de Santiago a pousada; 1985, 14 dezembro - portaria n.º 944/85, DR, 1.ª série, n.º 288, fixa a Zona Especial de Proteção e Zona "non aedificandi" do Castelo de Palmela, da Igreja de Santiago e do Pelourinho de Palmela; 1993 - escavações arqueológicas puseram a descoberto restos de azulejos do séc. 17 que revestiam as paredes da igreja de Santa Maria e ossadas humanas de finais do séc. 19 provenirentes de sepulturas localizadas na nave da igreja; 1995 - projecto de Arquitectura Paisagista para o claustro por Gonçalo Ribeiro Telles e sua posterior execução; 1997 - instalação do Museu Municipal e de um Posto de Turismo; 2005, 18 outubro - proposta de alteração Zona Especial de Proteção da Câmara Municipal de Palmela; 2006, 28 junho - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR relativo à alteração da Zona Especial de Proteção; 2007, 26 fevereiro - despacho de homologação da Ministra da Cultura relativo à alteração da Zona Especial de Proteção; 2010, 19 janeiro - portaria fixa nova Zona Especial de Proteção e Zona "non aedificandi", revogando o diploma anterior; 2012, 5 abril - publicação do anúncio de concurso público n.º 1395/2012 para a requalificação das galerias da praça de armas e remodelação de espaços museológicos, englobando demolições, arquitetura, estabilidade, redes de águas, drenagem de águas residuais domésticas, instalações elétricas, telecomunicações, instalações eletromecânicas - ventilação, instalações de segurança contra incêndios, instalações de deteção contra intrusão e fornecimento de equipamento museográfico e informativo sobre os achados arqueológicos; o valor do preço base do procedimento é de 250000.00 EUR; 2016, 28 de Janeiro - protocolo entre a autarquia, a DGPC, a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, a ENATUR e o LNEC para realização intervenção estrutural de estabilização das encostas do castelo; submissão da respectiva candidatura a financiamento no âmbito do POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos). |
Dados Técnicos
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Estruturas autoportantes |
Materiais
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Alvenaria de pedra e tijolo, cantaria, telha cerâmica, madeira, vidro |
Bibliografia
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PORTELLA, M. M., Noticia dos Monumentos Nacionaes e Edificios Notaveis do Concelho de Setubal, Lisboa, 1882; MOREIRA, Cor. Bastos, O Castelo de Palmela, Jornal do Exército, Janeiro, 1965; Pousada de Palmela, Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, nº 129, Lisboa, 1984; SILVA, José Custódio Vieira da, A Igreja de Santiago de Espada de Palmela in A Ordem de Santiago - História e Arte, Palmela, 1990; FERNANDES, Isabel Cristina F., O Castelo de Palmela: herança islâmica e domínio da Ordem de Santiago, in Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500 - 1500), Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos, pp. 571 - 578, CMPalmela, Lisboa, 2002; LOBO, Susana, Pousadas de Portugal. Reflexos da Arquitectura Portuguesa no Século XX, Coimbra, Imprensa Universitária de Coimbra, 2006. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH, DGEMN/CAM |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1930 - obras de restauro no revelim da muralha S., N. e nascente; lanço das muralhas S. e N., parapeitos do passadiço para a torre de menagem; 1939 - consolidação dos baluartes exteriores do castelo; demolição de edifícios considerados sem valor e em ruínas, no interior do castelo, consolidação de abóbadas no interior do convento; 1940 - reparação do revelim desmoronado à entrada do castelo; 1942 / 1943 - construção de paredes de alvenaria, e abobadilhas de tijolo, pavimento de tijolo assente em espinha (pousada); 1944 - construção de abovadilhas, armação do telhado em madeira de castanho, construção do telhado de 2 pavilhões; 1945 - refundição de um sino do castelo e concerto do badalo; 1956 / 1960 - obras na casa do almirante Capelo (reconstrução de telhados, rebocos, pintura e caiação); portas e caixilhos, instalações sanitárias; 1961 - reconstrução de muralhas; iluminação exterior do castelo; 1969 - projecto de adaptação do convento a pousada; 1970 / 1979 - recuperação e consolidação das muralhas e baluartes; obras de adaptação a pousada; 1981 - valorização das muralhas; 1982 - instalação de um pára-raios; 1996 - assentamento do sino; construção de uma escada de cantaria na sacristia; construção e assentamento da caixilharia na casa do guarda, construção de abóbadas no refeitório e anexo; 2000 - reconstrução de troço de muralha poente ruído e sua limpeza, consolidação, refechamento de juntas de pano norte contíguo 2001 - ENATUR - actualização do levantamento da pousada; DGEMN: 2002 - projecto de beneficiação e ampliação da pousada. |
Observações
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A C. M. de Palmela e a Enatur projectam a utilização da Igreja de Santiago para a realização de actos culturais e a instalação de um restaurante panorâmico. Está em curso o projecto de recuperação e animação do Castelo da autoria da SIGERP Lda. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1992/ Filipa Avellar 2004 |
Actualização
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