Anta da Aboboreira / Anta de Chã de Parada

IPA.00004846
Portugal, Porto, Baião, Loivos do Monte
 
Monumento megalítico com câmara de planta poligonal alargada (ou sub-elíptica), com quatro esteios de cada lado escorando-se numa larga laje de cabeceira, corredor curto de planta sub-rectangular voltado a E., insertos em tumuli de terra de grande dimensão e revestimento de couraça pétrea, fazendo parte de um núcleo com quatro monumentos pertencendo à Necrópole megalítica da Serra da Aboboreira. Apresenta pinturas a vermelho nos esteios e na laje de cabeceira.
Número IPA Antigo: PT011302110001
 
Registo visualizado 1117 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Anta da Aboboreira ou Anta de Chã de Parada faz parte de um conjunto de monumentos megalíticos constituído por mais três monumentos. A mamoa 1 (Anta da Aboboreira), tem um tumuli de terra de grande dimensão, diâmetro de c. 25 m, e revestimento de couraça pétrea. A câmara apresenta planta poligonal alargada (ou sub-elíptica), com quatro esteios de cada lado imbricados uns nos outros, escorando-se numa larga laje de cabeceira. A laje de cobertura é de grandes dimensões, sub-elíptica. O corredor é curto, com c. de 3,70 m de comprimento, planta sub-rectangular voltado a E. Mostra pinturas a vermelho nos esteios e na laje de cabeceira no interior da câmara figurando esteliformes, círculos e um tema sub-rectangular de base trapezoidal e apêndice lateral curvo. Encontra-se em bom estado de conservação. A mamoa 2, localizada para E. da nº 1, e a cerca de 50 m para N. do estradão principal da Serra, encontra-se completamente destruída. A mamoa 3 assenta sobre uma pequena elevação natural e foi parcialmente cortada pelo referido estradão. Tem c. de 18 m de diâmetro e é constituída por terra parecendo possuir uma couraça de revestimento. Na câmara tem restos de pinturas na laje de cabeceira. Encontra-se em estado medíocre de conservação. A mamoa 4, localizada a c. de 50 m para S. da nº 3, encontra-se bastante destruída.

Acessos

Loivos do Monte, EN 101 (Amarante - Régua), pouco depois de Reboreda, estradão para Travanca do Monte, caminho para a capela da Sra. da Guia, estradão principal da Serra da Aboboreira, lug. de Chã de Parada

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Rural. Localiza-se a c. 870 m de altitude na Chã de Parada, uma zona aplanada situada a E. do morro em que se implanta o marco geodésico de Meninas (970 m), ponto culminante da Serra. Está coberta por um denso giestal.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Época megalítica

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

4000 a.C. - construção dos outros monumentos de Chã de Parada; 3000 a.C. - construção da mamoa.

Dados Técnicos

Materiais

Granito; terra

Bibliografia

JORGE, Vitor Oliveira, Megalitismo do Norte de Portugal: o distrito do Porto - os monumentos e a sua problemática no contexto Europeu, (dissertação de Doutoramento), Porto, 1982, p. 549, 571 - 572, nº 30, 31, 32 e 33, 581, 583 - 586; SILVA, F. A. P. da, Escavação da mamoa 3 de Chã de Parada, Serra da Aboboreira, Concelho de Baião, 1982-1983, Arqueologia, nº 11, p. 39 - 51, Porto, 1985; JORGE, Vitor Oliviera, e MOREIRA, M., A escavação da mamoa 4 de Chã de Parada (Baião 1987), Arqueologia, nº 16, p. 40 - 50, Porto, 1987; JORGE, Vitor Oliveira, e BETTENCOURT, A. M. S., Sondagens arqueológicas na mamoa 1 de Chã de Parada (Baião 1987), Arqueologia, nº 17, p. 73 - 118, Porto, 1988; SOUSA, O., As pinturas rupestres de mamoa 3 de Chã de Parada - Baião, Arqueologia, nº 17, p. 119 - 120, Porto, 1988; JORGE, Vitor Oliveira, Novas escavações na mamoa 1 de Chã de Parada - Baião, Serra da Aboboreira, 1990, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XXXII, fasc. 1 - 4, p. 173 - 200, Porto, 1992; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito do Porto, p. 16.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN / DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1982 / 1983 - Intervenção arqueológica na mamoa 3 da responsabilidade de Fernando A. Silva; 1987 - intervenção arqueológica na mamoa 4 da responsabilidade de Vitor Oliveira Jorge e de Maria Margarida Moreira da FLUP; 1987 - intervenção arqueológica na mamoa 1 da responsabilidade de Vitor Oliveira Jorge e de Ana Bettencourt da FLUP.

Observações

É também designado por Dólmen da Fonte do Mel, Casa da Moura de S. João de Ovil, Casa dos Mouros, Cova do Ladrão

Autor e Data

Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994

Actualização

 
 
 
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