Pelourinho de Póvoa de Varzim

IPA.00005237
Portugal, Porto, Póvoa de Varzim, União das freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de bola, composto por soco quadrangular de quatro degraus, plinto paralelepipédico e fuste misto, cilíndrico e com feixes, encimado por esfera armilar. Réplica neomanuelina do antigo pelourinho, tentando reconstruir o pelourinho existente na vila até meados do séc. 19 e que foi eregido na sequência do foral dado por D. Manuel àquela localidade, mas denunciando uma reconstrução seiscentista na base, com plinto clássico de faces almofadadas. Mantém um fragmento do primitivo, a esfera armilar.
Número IPA Antigo: PT011313100002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição monástica  Tipo bola

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de quatro degraus com focinho saliente e boleado. Neste, assenta a base em plinto emoldurado e de faces almofadadas, de fuste cilíndrico, liso na metade inferior, sendo a restante secção marcada por caneluras, encimado por capitel em forma de cálice. É rematado por uma esfera armilar, sobre base côncava.

Acessos

Póvoa de Varzim, Praça do Almada. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.379522; long.: -8.759263

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano. Ergue-se no centro da Praça do Almada, sendo enquadrado por edifícios destinados à habitação, comércio e serviços.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - pertencia a D. Guterres, de origem francesa e a quem D. Henrique concedeu estas terras; séc. 14 - doação da povoação a D. Afonso Sanches por D. Dinis, tendo entrado na posse do Mosteiro de Vila do Conde; 1514, 25 Novembro - D. Manuel concede foral à Póvoa de Varzim, na sequência do que os seus habitantes mandaram erguer o pelourinho em local que hoje se desconhece; 1706 - segundo o Padre Carvalho da Costa, tem juiz ordinário, vereadores e procurador, eleitos pela população trienalmente; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 810 almas, tem juiz de fora, câmara com vereadores; 1854 - a Câmara Municipal decide a sua demolição dadas as dificuldades que provoca ao trânsito dos carros; A sua coluna é, utilizada para uma casa que pertenceu ao então Presidente da Vereação, António Joaquim Gomes Vilar, situada em local que hoje se desconhece; posteriormente a Câmara deliberou mandar construir um novo, em estilo manuelino, colocando-o na Praça do Almada.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; DIONÍSIO, Santana, Guia de Portugal, vol. 4, Tomo I, Coimbra, 1985; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portuguese - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; VIEIRA, José Augusto, O Minho Pitoresco, tomo II, Lisboa, 1887.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 346, fl. 167)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Miguel Leão 1994

Actualização

 
 
 
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