Edifício da Escola de Belas Artes / Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

IPA.00005413
Portugal, Porto, Porto, Bonfim
 
Arquitetura residencial, oitocentista. Palacete neoclássico ampliado no séc. 20.
Número IPA Antigo: PT011312020174
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa  Palacete  

Descrição

Acessos

Avenida Rodrigues de Freitas, n.º 265-269

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 175/2013, DR, 2.ª série, n.º 67, de 05 abril 2013

Enquadramento

Urbano.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Educativa: faculdade

Propriedade

Pública: Estatal

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 19 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETOS: A. Fernandes de Sá (1949-1950); Carlos Ramos (1949-1950). ARQUITETO PAISAGISTA: Florent Claes. ESCULTORES: Barata Feyo; José Rodrigues; Lagoa Henriques. FÁBRICAS DE MOBILIÁRIO: Fábrica Portugal (1955-1958); Madeiras & Móveis (1949-1950). FIRMA: Móveis Costa (1955-1959, 1964-1967).

Cronologia

1873 - Conclusão do edifício para residência; 1947 - 1949 - o imóvel está afeto ao Ministério da Educação Nacional; 1949 - 1950 - por intermédio da Comissão para a Aquisição de Mobiliário, efetua-se o fornecimento de móveis para o novo pavilhão de pintura e escultura; este mobiliário foi estudado pelo arquiteto A. Fernandes de Sá (Secção de Estudos) e o projeto foi elaborado seguindo as orientações da direção da escola "dizendo respeito à sua forma, dimensões e número de peças" (TXT07035895); o desenho do vestiário é solicitado à Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário (TXT.07035899); o mobiliário é adjudicado à fábrica Madeiras & Móveis (Praia da Granja), a qual fornece igualmente os cortinados para o novo pavilhão, sendo a sua colocação feita de acordo com as indicações dadas pelo Arquiteto Carlos Ramos; 1950 - construção de um pavilhão; 27 abril - inauguração de um novo pavilhão; 1951 - conclusão da construção do pavilhão de pintura e escultura; início de estudos do grupo de pavilhões para Arquitetura e Exposições, com a execução dos quais ficará concluída a remodelação geral da escola, pelas Direções dos Serviços de Construção e Conservação; 1954 - conclusão dos Pavilhões de Arquitetura e de Exposições, pela Direção dos Serviços de Construção e Conservação; 1955 - 1958 - fornecimento de mais mobiliário para os novos pavilhões da Escola de Belas Artes do Porto (incluindo uma cadeira modelo "arquitecto" em ferro e lona), o qual é adjudicado à firma Móveis Costa (Porto); a Fábrica Portugal fornece armários metálicos em chapa de aço pintado; 1957 / 1958 - construção da Aula Máxima, pelos Serviços de Construção e Conservação; 1959 - realização de concurso público para fornecimento de mobiliário para a Aula Máxima, também adjudicado aos Móveis Costa, sendo a mesa da presidência desmontável e com dois tampos e as cadeiras da assistência com um braço transformável em mesa; 1963 - novo fornecimento de mobiliário; 31 outubro - Carlos Ramos, o Diretor da Escola, refere que "estão finalmente concluídos os desenhos do mobiliário e equipamento que constituem a primeira fase do apetrechamento do antigo edifício desta Escola, em frente sobre a Avenida Rodrigues de Freitas, cujas obras, de total remodelação, foram também recentemente concluídas (...). Estão neste caso, os acessos à Aula Magna e instalações de apoio a esta, secretaria e arquivos, Biblioteca, Salas do Conselho Escolar e de Professores, Centro de Estudos, Cantina e Museu Escolar" (TXT.07023115); 1964 - 1967 - fornecimento de mobiliário de madeira e prumos metálicos para painéis, para o átrio e o museu, sendo adjudicado aos Móveis Costa após concurso público; 2007, 27 dezembro - despacho de abertura do procedimento de classificação, da Subdiretora do IGESPAR, I.P.; 2012, 22 outubro - publicação do Projeto de Decisão relativo à classificação como Monumento de Interesse Público, e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção em Anúncio n.º 13610/2012, DR, 2.ª série, n.º 204.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Bibliografia

Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Triénio de 1947 a 1949, Lisboa, 1950; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1950, Lisboa, 1951; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1951, Lisboa, 1952; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1952, Lisboa, 1953; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1954, Lisboa, 1955; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961, 1º Vol., Lisboa, 1962; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1962, 1º Vol., Lisboa, 1963.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DESA

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/CAM 0037/02, 0037/03, 0055/02, 0053/03, 0055/04, 0055/05, 0055/06, 0055/08, 0055/14, 0055/15, 0304/08, 0340/05, 0367/03, 0395/11, 0405/01, 0519/07

Intervenção Realizada

DGEMN: 1959 - Instalação de aquecimento central no pavilhão de escultura e pintura, pelos Serviços de Construção e Conservação; 1961 - obras de conservação, pelos Serviços de Construção e de Conservação; 1962 - completaram-se as obras de conservação do edifício principal, pelos Serviços de Conservação.

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Patrícia Costa 2002

Actualização

Margarida Elias (Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD-FA/UTL)) 2014
 
 
 
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