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Edifício e estrutura Edifício Comercial Quiosque
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Descrição
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Planta centralizada octogonal. Massa simples com cobertura em forma de pirâmide achatada revestida a chapa metálica rematando numa figura de carneiro. A cobertura prolonga-se para o exterior num beiral revestido a madeira suportado nas esquinas por elementos em ferro fundido. Das oito faces existentes duas são cegas , quatro possuem uma janela e as restantes duas portas. Todos os vãos são protegidos por portadas exteriores em madeira. A sua construção é em madeira mas foi rebocado neste século. No espaço interior o tecto acompanha a forma da cobertura e converge no centro num monograma com as letras A.C.S. Este quiosque está assente numa base de granito. |
Acessos
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Jardim do Passeio Alegre |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto nº 2/96, DR, 1ª série-B, n.º 56, de 06 março 1996 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, a NO da placa ajardinada. Implantação harmónica no Jardim, com o Castelo da Foz ao fundo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comercial: quiosque |
Utilização Actual
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Comercial: quiosque |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1873, 20 Fevereiro - António Carneiro dos Santos apresenta o projecto para a sua construção; 1974 - construção; 1906, 4 Outubro - é comprado por Charles Frederick Chambers; Obras de revestido a reboco, substituição de caixilharias, do balcão e alteração dos revestimentos interiores; Posteriormente - teve como proprietário o suíço Jácome Rasker; 1990 - projecto de remodelação e ampliação do Café-Bar Chalet Suíço. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista de madeira e ferro fundido. |
Materiais
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Paredes conseguidas à custa de uma estrutura em madeira e ferro actualmente rebocadas. Caixilharias de madeira. Cobertura forrada a chapa metálica. Toldos em tecido de desenho contemporâneo. |
Bibliografia
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Arquivo Histórico Municipal do Porto, Livro de Plantas de Obras, nº 48, fl. 209; Actas das Vereações da C. M. P., Lª 142, fl. 111; Trabalho elaborado pelos Serviços da C. M. do Porto para classificação dos quiosques da cidade; Monterey, Guido Foz do Douro, Porto, Secção Cultural do Clube Infante Sagres, 1965. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Histórico Municipal do Porto |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Arquivo Histórico Municipal do Porto |
Intervenção Realizada
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Fecho e substituição das caixilharias; reboco de todo o volume; substituição do balcão e revestimentos interiores; colocação de toldos. |
Observações
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Este elemento, designado nesta classificação como quiosque quando foi construído foi sempre designado como um "...um Chalet para venda de tabacos, bebidas e mais géneros próprios do lugar..." de acordo com o requerimento do projecto do "Chalet". Este imóvel encontra-se profundamente descaracterizado. No entanto e segundo Guido Monterey este Chalet era considerado o ponto de encontro de intelectuais, ou seja, uma tertúlia do final do séc. 19 e princípio deste século. Segundo este autor foram frequentadores Camilo Castelo Branco e Raul Brandão entre outros. O projecto de ampliação (1990) propõe uma ampliação destinada a serviço de snack e gelataria. Prevê-se também a construção de uma cave para arrumos. O projecto encontra-se em fase de apreciação na C. M. do Porto. Este projecto é do arquitecto Santiago Ribas. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1993 / Paula Noé 1996 |
Actualização
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