Pelourinho de Alfarela de Jales

IPA.00005724
Portugal, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Alfarela de Jales
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho de pinha cónica, com soco quadrangular de quatro degraus, plinto paralelepipédico, coluna toscana, sobreposta por brasão nacional e tabuleiro encimado por remate fusiforme. Pelourinho de tabuleiro quadrangular, apresentando lateralmente, interligado ao capitel, escudo nacional de formato clássico encimado por coroa aberta, utilizada em Portugal até ao reinado de D. Sebastião, coroado por elemento tipo pinha cónica, de provável colocação posterior. O plinto apresenta moldura saliente formando falsa base e duas outras superiores.
Número IPA Antigo: PT011713020002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de planta quadrangular composto por quatro degraus escalonados, onde assenta plinto paralelepipédico, formando base mais saliente inferiormente e apresentando faixa e moldura em quarto de círculo convexo directo superior; nele encaixa-se coluna de fuste liso, monolítico, de capitel toscano, encimado pelo remate em tabuleiro quadrangular, terminado em faixa; na face frontal do pelourinho, surge integrado no capitel e no tabuleiro escudo nacional, com formato clássico e elemento volutado envolvendo as armas, encimado por coronel. O tabuleiro é coroado por pináculo central com remate fusiforme.

Acessos

Alfarela de Jales, Largo da Praça

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, num pequeno largo disposto paralelamente à EN 212 que atravessa a povoação, delimitado no lado oposto por muro de alvenaria, junto ao qual se desfruta de amplo panorama sobre a paisagem envolvente; o largo é pavimentado a paralelos. Do outro lado da estrada, ergue-se a Capela de Nossa Senhora da Consolação (v. PT011713020032) e, junto a muro delimitador de propriedade e a uma casa nobre, dois cruzeiros (v. PT011713020050).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1220 - segundo alguns autores, esta é a data do primeiro foral, dado por D. Afonso II; 1273, 15 Julho - foral de D. Afonso III, concedido em Lisboa; 1303, 03 Setembro - sentença de anulação deste foral; 1304, 21 Julho - foral de D. Dinis, outorgado em Trancoso; 1514, 09 Agosto - foral concedido por D. Manuel em Lisboa, na sequência do qual se deve ter construído o pelourinho (ALMEIDA 1976: 224); 1758, 10 Março - segundo o vigário João de Sousa Magalhães nas Memórias Paroquiais, a freguesia pertencia ao rei, comarca de Vila Real, no secular comarca de Guimarães e ao arcebispado de Braga; tinha 140 vizinhos e 318 pessoas e juiz ordinário; 1836 - integrado no concelho de Vila Pouca de Aguiar; 1855, 24 Outubro - extinção do concelho; 1935, Fevereiro - deslocação do pelourinho 3 m. para S., sem autorização da DGEMN, para dar lugar a um fontanário público e respectivo tanque, feito pelos Melhoramentos Rurais.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2006; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. 3, Lisboa, 1993; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DREMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DREMN, DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMN - caixa 0031/19

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Sereno e Ricardo Teixeira 1994 / Paula Noé 2005

Actualização

 
 
 
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