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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Castelo roqueiro circundado por duas linhas de muralha com encaixes de assentamento escavados no afloramento e construídas com grandes silhares, antecedido por um fosso escavado no afloramento. No topo do outeiro conservam-se vestígios de uma possível torre e de uma cisterna, que em duas paredes é escavada no afloramento e nas outras é construída com pedra e argamassa, medindo 3,3 m x 2,5 m x 1,3 m. Nas plataformas da base do outeiro, nos flancos E., O. e S., são visíveis os alicerces de estruturas habitacionais construídas com silhares de grande porte. |
Acessos
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Viade de Baixo, estradão a partir da EM Pisões - Carvalhelhos, junto à Barragem de Pisões |
Protecção
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Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 20/2014, DR, 2.ª série, n.º 7, de 10 janeiro 2014 |
Enquadramento
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Rural, isolado, outeiro destacado de difícil acessibilidade, coberto com giestas e vegetação rasteira, sobranceiro ao Rio Rabagão. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Época medieval |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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1258 - sítio identificável com o reguengo real S. Romanus referido nas Inquirições deste ano; 1758 - referido nas Memórias Paroquiais, como ficando no termo do lugar de Parafita e limite do concelho de Montalegre, e da qual se divisavam as ruínas de um "inexpugnável e antiquíssimo castelo"; o Padre Baltazar Pereira Barroso, concordando com o Autor das Memórias de Braga, afirma ser de construção romana, existindo perto dele vestígios de uma das cinco vias romanas que iam para Braga; refere que as ruínas deixam perceber que foram fabricadas por pessoas inteligentes e não por "bárbaras e toscas ideias", como eram as dos mouros e o facto de ali existir um ídolo em forma de novilho confirma a construção ser romana; informa que há alguns anos, os moradores do lugar de Veade, procurando descobrir algum tesouro, demoliram muitas coisas memoráveis, entre elas o lugar onde estava pintado o novilho e parte de uma cisterna existente no alto do castelo; a cerca de meia légua a O. ao pé da via romana existiam ainda algumas ruínas da fortificação chamada do Rodrigo, junto à qual moravam dois lavradores com casas cujos alicerces e parte da parede era igualmente romana; por esta data existiam ainda padrões da via junto ao castelo de São Romão e ao de D. Rodrigo; 1973, 16 novembro - parecer da da Junta Nacional de Educação a propor a classificação como móvel de Interesse Público; 2006, 06 março - proposta de definição de Zona Especial de Proteção da DRPorto; 2014, 10 janeiro - publicação da decisão de classificação como Sítio de Interesse Público e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção, em DR, 2.º série, n.º 7, portaria n.º 20/2014. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Muralhas em silhares graníticos unidos por argamassa; coberturas das construções em telha de meia-cana; cisterna escavada no afloramento granítico. |
Bibliografia
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BARREIROS, Fernando Braga, Ensaio de inventário dos castros do concelho de Montalegre, O Arqueólogo Português, 20, Lisboa, 1915, p. 212, nº 24; BARREIROS, Fernando Braga, Materiais para a arqueologia do concelho de Montalegre, O Arqueólogo Português, 24, Lisboa, 1919 - 1920, p. 73; COSTA, João Gonçalves da, Montalegre e Terras de Barroso, Montalegre, 1968, p. 41; FONTES, António Lourenço, Comemorações do Milenário de S. Rosendo, Montalegre, 1978, p. 13 - 33; BORGES, José G. Galvão, Montalegre no Dicionário Geográfico in Revista Aquae Flaviae, nº 23, Junho, Chaves, 2000, p. 63 - 78; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73083 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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O espólio desta estação é constituído por fragmentos de cerâmica comum medieval, elementos numismáticos, mós manuárias e telha de meia-cana. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Paulo Amaral 1993 / Paula Noé 2004 |
Actualização
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