|
Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Villa
|
Descrição
|
Estação arqueológica sem estruturas visíveis, mas com grande espólio à superfície. No terreno com o nº matricial 503 há restos de um possível aqueduto. |
Acessos
|
Estrada de Manique (antiga EN 247-5, Bairro de Morouços), Manique de Baixo. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,731753; long.: -9,351854 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 26-A/92, DR, 1.ª série-B, n.º 126 de 01 junho 1992 |
Enquadramento
|
Urbano. Numa plataforma agricultável dominante do vale da ribeira de Manique que lhe fica a poente e sendo delimitada a nascente por um regato seu afluente. Na área envolvente bairro clandestino de Miroiços. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Agrícola e florestal: villa |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Época romana |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
Época romana - construção; séc. 19, finais - Francisco Paula e Oliveira ali descobriu "ruínas de edifícios, pedras talhadas, fragmentos de telhas e de tijolos que se mostravam dispersos pelo solo em grande quantidade"; também ouviu dizer que ali tinha vivido um "povo antigo" cujo destino não soube precisar; séc. 20 (década de 70) - Guilherme Cardoso recolheu à superfície algum material, actualmente guardado no Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais; 1984 - arado põe a descoberto 2 ou 3 sepulturas tardo-romanas ou da Alta Idade Média; 1989, 16 junho - proposta de classificação pela CMCascais; 1990, 23 abril - parecer do Conselho Consultivo do IPPC para classificação como Imóvel de Interesse Público; 1990, 29 maio - Despacho de homologação da classificação do Secretário de Estado da Cultura; 2002, 19 fevereiro - Decreto n.º 5/2002, DR, 1ª Série-B. nº 42 retifica a designação do Decreto de classificação, de Miroiços para Miroiço. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
Calcário |
Bibliografia
|
|
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Do espólio recolhido à superfície podemos salientar: Cerâmica: fragmentos de terra sigilatta, dolium, cossoiro, ânfora e cerâmica comum, bem como alguns pesos de tear; Materiais de construção: tijolos, telhas, opus signinum, tegulae e estuque; Metais: pregos, pulseira, peças de bronze, ponta de lança em ferro e fragmentos de ferro e chumbo; Diversos: fragmentos de vidro, agulha de osso e mó. A descoberta de lascas de sílex, calhaus rolados truncados e um machado de pedra polida, indicia uma ocupação desde a Pré-História. No mesmo concelho, existem 2 outros estações com a mesma designação - uma em Alcabideche e outra em Malveira -, mas nenhuma delas está classificada. |
Autor e Data
|
Paula Noé 1991 |
Actualização
|
|
|
|