Palácio do Marquês de Pombal / Palácio dos Condes de Oeiras
| IPA.00006083 |
Portugal, Lisboa, Oeiras, União das freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias |
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Arquitectura residencial, barroca e rococó. Palácio rural, integrada em quinta de recreio constituída por palácio dominando os jardins enquadrados pela Casa da Pesca, Cascatas e Adega. Quinta de Recreio e Exploração Agrícola que constituia na origem um conjunto funcional estando o palácio e jardins perfeitamente integrados no espaço rural. Edifício imponente que traduz na sua arquitectura e decoração o poder e prestígio do proprietário. A articulação entre o palácio e os vários terraços de acesso ao jardim e quinta constitui um espaço intimista que se desenvolve progressivamente por patamares traduzindo uma hierarquia de espaços identificados não só pelos revestimentos de azulejo e pela estatuária, mas também pela própria morfologia do terreno, organizado segundo cotas diferentes. No interior conservam-se os tectos em estuque relevado, da 2ª metade do século 18, ilustrando temas do quotidiano e da mitologia greco-romana. O edifício conserva todo o revestimento de azulejos de origem, de composição figurativa-narrativa ou de composição ornamental, aplicado tanto no interior como no exterior, no qual se destaca o andar nobre da fachada sul, totalmente revestida de azulejos simulando variados motivos decorativos particularmente representativos da gramática ornamental rococó. Na parte interior do edifício, integrada nesta fachada, conserva-se a azenha que funcionava com água da ribeira da Lage. No jardim, escadaria totalmente revestida de azulejos ilustrando, nas paredes exteriores, episódios da mitologia greco-romana que copiam pintura francesa. |
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Número IPA Antigo: PT031110040002 |
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Registo visualizado 7387 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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PALÁCIO: planta constituída por dois corpos que correspondem a duas épocas de construção. O corpo principal, de planta rectangular, ao qual se acede por amplo pátio, articula a poente com o segundo corpo, de planta triangular, sendo o eixo de ligação constituído pela capela. Volumetria escalonada e a cobertura efectuada por telhados a 2, 4 e 8 águas (telhados duplos). Alçado principal, a N., precedido por pátio rectangular murado, organizado em 3 corpos sendo os extremos torres quadradas de 3 andares cobertas por telhados duplos e o do meio, desenvolvido em 2 andares e mansarda, destacando-se em planta a sua parte central albergando a porta principal ao nível do 1º andar, servida por escadaria de lanços rectos sucessivamente divergentes e convergentes em patamar, e rematado em frontão triangular ostentando cartela, emoldurada por palmas e sobrepujada de coroa com a estrela emblemática das armas dos Carvalho e Melo e urnas nos acrotérios. Uma ala lateral, a E., desenvolvendo-se perpendicularmente ao plano da fachada principal apresenta-se rematada pelo alçado principal da capela, assim detentora de acesso autónomo pelo exterior, de um só corpo, lateralmente delimitado por cunhais de cantaria, vazado por porta de verga recta destacada - ladeada por 2 janelas rectangulares e encimada por janelão em arco de volta inteira -, e superiormente rematado por frontão triangular vazado por óculo. Alçado posterior virado ao jardim formal, apresenta, ao nível do 1º andar uma varanda corrida com por revestimento azulejar polícromo de temática diversa, vegetalista, concheados, putti, no qual se abrem, a ritmo regular, janelas-portas rectangulares de emolduramento simples. INTERIOR: Acesso pelo corpo joanino. Salas de planta rectangular, todas elas com silhares de azulejo. Na sala da entrada silhar de composição figurativa, joanino, representando cenas de caça. Desta sala acede-se ao salão nobre, com tecto pintado simulando balaustrada em "trompe l'oeil" ao centro da qual se destaca a figura de Flora, com cornucópia de flores na mão. Nas paredes, silhar de azulejo joanino, representando cenas de batalha. Indo pela ala Oeste segue-se fiada de salas com silhares de azulejo de composição ornamental seriada, representando albarradas, em azul e branco. Nesta ala, a última sala dá acesso ao corredor que corresponde à galeria superior da capela fazendo a ligação com o segundo corpo do edifício, de construção mais tardia, sendo todas as salas percorridas por corredor com silhar de azulejos. Nos tectos das salas destaca-se a decoração em estuque relevado, de composição figurativa, ilustrando temas da mitologia greco-romana. Nas paredes, silhares de azulejo rococó, contemporâneos da construção deste corpo do edifício. CAPELA: que tem por invocação Nossa Senhora das Mercês *2, apresenta planta composta por 2 rectângulos justapostos: nave única coberta por tecto ligeiramente abobadado e capela-mor com abóbada de berço e tribunas abertas nos muros laterais. Junto às fachadas O. e S. do palácio desenvolve-se a Quinta de Baixo onde se inserem jardins com canais, cascata, fontes, conversadeiras e alegretes. |
Acessos
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Largo Marquês de Pombal, Quinta de Baixo e de Cima. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,692294; long.: -9,314617 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 39 175, DG, 1.ª série, n.º 77 de 17 abril 1953 *1 |
Enquadramento
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Urbano, destacado, parcialmente isolado por pátio e jardim murado (v. PT031110040071), situado junto à Ribeira da Laje, numa situação estratégica em relação ao casario do núcleo antigo de Oeiras. A entrada principal do palácio e capela é feita por um amplo terreiro onde se situa o Edifício da Câmara Municipa / Antigas Coheiras do Palácio (v. PT031110040096), o Pelourinho (v. PT031110040001) e o Chafariz da Vila de Oeiras (v. PT031110040097) |
Descrição Complementar
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AZULEJO: COZINHA: totalmente revestida de azulejo liso, branco, com friso de motivos ornamentais em azul, pombalino. ANDAR NOBRE: Corpo joanino: Sala 1: silhares de azulejo de composição figurativa, representando caçadas; monocromia, azul em fundo branco, 10 azulejos de altura; nas janelas, conversadeiras revestidas a azulejo. Sala 2: silhares de azulejo de composição figurativa, representando batalhas com cavalos e cavaleiros; monocromia, azul em fundo branco, 12 azulejos de altura; Salas 3, 4 e 5: Silhares de composição ornamental seriada representando albarradas; monocromia, azul em fundo branco, 10 azulejos de altura. 6: corredor: silhar de azulejos de padrão pombalino, azul e branco. Sala 7: Silhares de azulejo de composição ornamental, motivos rococó; policromia, amarelo, manganés, azul e verde, 7 azulejos de altura. Sala 8, dita "Sala da Concórdia": Silhares de azulejo de composição figurativa; fábrica do Rato; representação de paisagens marítimas e fluviais, 7 azulejos de altura. Sala 9, dita "Casa verde": Silhares de composição ornamental, motivos rococó, amarelo e manganés, 7 azulejos de altura. Sala 10. Silhares de composição figurativa representando cenas de música; composição central em monocromia, azul em fundo branco, envolta por guarnição polícroma, com motivos vegetalistas e de concheados, em amarelo e manganés; rodapé em azulejo esponjado; 7 azulejos de altura. Sala 11, dita "Sala dos sentidos": Silhares de composição figurativa representando os cinco sentidos, identificados por legenda em francês; composição central em manganés e branco com legenda em azul e branco, envolta por guarnição polícroma, em tons de manganés e amarelo. Sala 14: Silhares de composição figurativa representando jogos infantis; composição central em monocromia, azul em fundo branco, envolta por motivos ornamentais rococó, em amarelo, manganés e verde; 7 azulejos de altura. Sala 15, dita "Sala da Indústria ou das Artes": 10 painéis de composição figurativa formando silhares de 6 azulejos de altura; temática mitológica; Apollo e as musas; composição central em azul e branco e guarnição de motivos ornamentais rococó (concheados, asas de morcego) em manganés e amarelo; CAPELA: Azulejo de composição figurativa e composição ornamental formando silhar. Nave: lado da Epístola: Entrada da Virgem no Templo, 11 x 30 azulejos; Lado do Evangelho: Nascimento da Virgem, 11 x 30 azulejos; composição central em monocromia, azul em fundo branco envolvida em motivos ornamentais rococó, policromos. Capela-mor, ladeando o altar: silhar de azulejos com símbolos marianos: do lado do Evangelho: o Sol; do lado da Epístola: a Lua. Nas restantes paredes da capela, silhares com motivos ornamentais rococó, policromia. Sacristia: silhar de azulejos de padrão pombalino, 9 azulejos de altura; Escada de acesso ao sino: silhar de azulejos simulando balaustrada; azul em fundo branco. Pintura: Destaque-se a pintura do tecto da sala da Concórdia (óleo sobre tela) representando os 3 irmãos proprietários, Sebastião José Carvalho e Melo, Paulo de Carvalho e Mendonça e Francisco Xavier de Mendonça Furtado. CAPELA: no altar: pinturas de Nossa Senhora das Mercês, Martírio de São Sebastião e Alegoria com São Paulo e São Francisco Xavier. Entre as construções do jardim merecem particular menção: a denominada cascata dos Poetas, apresentando um corpo central mais elevado ladeado por 2 pavilhões de planta quadrada, com bustos de Homero, Virgílio, Tasso e Camões, da autoria de Joaquim Machado de Castro; a cascata da Taveira, dotada de amplo tanque rectangular emoldurado por muros ostentando 16 painéis de azulejo de temática mitológica (inspirados provavelmente em gravuras de Vernet), em azul e branco; a cascata da Mina de Ouro; o pavilhão da casa da Pesca, com ornamentação estucada alusiva à actividade piscatória. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Política e administrativa: instituto |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Carlos Mardel (atr.). ENGENHEIROS: Joaquim José Ferreira (séc. 18); Luís Dalincourt (séc. 18). ENGENHEIRO MILITAR: Carlos Mardel (séc. 18). ESCULTOR: Machado de Castro (1774). PINTOR: André Gonçalves (1759). |
Cronologia
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1737 - falecimento do arcipreste da Sé Patriarcal de Lisboa, Paulo de Carvalho e Ataíde, responsável pela instituição do morgadio que se encontra na origem da propriedade e do palácio em cuja construção, provavelmente segundo projecto do húngaro Carlos Mardel, se empenham os seus herdeiros, os três irmãos, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Sebastião José de Carvalho e Melo e Paulo de Carvalho e Mendonça; trabalham na obra do canal os engenheiros Luís Dalincourt e Joaquim José Ferreira; 1739 - falecimento de D Teresa de Noronha, 1ª mulher de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro conde de Oeiras e marquês de Pombal, o qual pode incorporar na propriedade de Oeiras terrenos contíguos à mesma que eram pertença da esposa; 1740 - arranque definitivo da construção do palácio; 1755 / 1765 - campanha significativa de decoração do interior do palácio e dos jardins; 1759 - 1759, cerca - pinturas das telas da capela por André Gonçalves; 7 Julho - D. José I, eleva a povoação de Oeiras a vila, e por Carta Régia de 13 de Julho, passa a Concelho 1760 - arranjo arquitectónico do largo situado diante do palácio, igualmente sob a direcção de Carlos Mardel; 1762 - a capela encontrava-se concluída; c. 1770 - realização da Cascata da Taveira; 1774 - campanha de redecoração da Sala de Jantar; feitura das estátuas de Alfeu e Aretusa por Machado de Castro; 1776 - o Marquês de Pombal organiza aí a 1º exposição agrícola e industrial do país; 1939 - a propriedade, na posse dos descendentes dos marqueses de Pombal, vai à praça sendo adquirida por Artur Brandão e dispersando-se o seu recheio; 1940, 26 setembro - publicação de Decreto nº 30 762, no DG, 1.ª série, n.º 225, determinando a classificação do edifício como Imóvel de Interesse Público; 01 novembro - publicação do Decreto nº 30 838, DG, 1.ª série, n.º 254, suspendendo o decreto n.º 30 762, de 26 de setembro do mesmo ano, relativamente à classificação de imóveis de propriedade particular; 1962 - aquisição de parte da propriedade (palácio e jardins) pela Fundação Calouste Gulbenkian que aí instala as obras de arte da colecção do seu instituídor e dos terrenos restantes (Quinta de Cima e Casa da Pesca e jardins) pela Estação Agronómica Nacional; 1979 - instala-se no palácio a sede do Instituto Nacional de Administração; 2003 - aquisição do Jardim à Fundação Calouste Gulbenkian, pela Câmara Municipal de Oeiras; 2004 - a Câmara Municipal de Oeiras adquire o Palácio à Fundação Calouste Gulbenkian, mantendo-se ainda lá instalada a sede do Instituto Nacional de Administração; recuperação e abertura ao público dos jardins do palácio; 2006, 25 outubro - Despacho de abertura do processo de ampliação da classificação do conjunto, abrangendo o jardim, casa de pesca e cascata junta; 2012, 18 outubro - proposta da Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo para a ampliação da classificação como Monumento Nacional; 22 outubro - parecer favorável do Conselho Nacional de Cultura; 11 novembro - publicação da abertura do processo de ampliação da classificação em Anúncio n.º 13698/2012, DR, 2.ª série, n.º 221; conforme o Artigo n.º 78 do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251 de 28 dezembro 2012, que faz caducar os procedimentos que não se encontrem em fase de consulta pública. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Cantaria de calcário e de mármore, alvenaria mista, reboco pintado, estuque, madeira dourada e pintada, azulejos. |
Bibliografia
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Ágora - Património em Revista, n.º 8 / Maio 2004, ed. Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, Sintra, 2004; ARAÚJO, Ilídio Alves de, Quintas de Recreio, in Bracara Augusta, Vol. XXVII, Fasc. 63, Braga, 1973; ARCHER, Maria, COLAÇO, Branca de Gonta, Memórias da Linha de Cascais, Lisboa, 1943; AZEVEDO, Carlos, Solares Portugueses, Lisboa, 1969; AZEVEDO, Carlos, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. 2, Lisboa, 1963; BARBOSA, Inácio Vilhena, Fragmentos de Um Roteiro de Lisboa (Inédito), in Annuario do Archivo Pittoresco, Vols. I e VI, Lisboa, 1857 e 1863; BINNEY, Marcus, Casas Nobres de Portugal, Lisboa, 1987; Catálogo da Colecção de Quadros, Gravuras, Estampas, Móveis, Esculturas, Adornos e Outros Objectos de Arte do Palácio do Senhor Marquês de Pombal em Oeiras, Lisboa, 1939; DIAS, Rodrigo Alves, A Quinta de Recreio do Marquês de Pombal na Vila de Oeiras - Os Jardins do Século XVIII, in AAVV, Comunicações, Actas e Conclusões das 1 Jornadas Luso-Brasileiras de Património, Lisboa, 1984; DIAS, Rodrigo Alves Rodrigues, A Quinta de Recreio dos Marqueses de Pombal, Oeiras, 1987; Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, Relatórios da intervenção nos painéis rococó da escadaria do palácio, 3 vol., Cacém, Julho de 1997; FRANÇA, José-Augusto, Lisboa Pombalina e o Iluminismo, Lisboa, 1977; GIL, Júlio, Os Mais Belos Palácios de Portugal, Lisboa, 1992; LEAL, Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873 - 1890; LEITE, Ana Cristina, O Jardim em Portugal nos Séculos XVII e XVIII - Arquitecturas, Programas, Iconografias, Lisboa, 1988 (Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa ; texto policopiado); MACHADO, Cirilo Wolkmar, Colecção de Memórias, Lisboa, 1823; MECO, José, Azulejaria no Concelho de Oeiras. O Palácio Pombal e a Casa de Pesca, Oeiras, 1982; MACHADO, José Alberto Gomes, André Gonçalves - pintura do Barroco português, Lisboa, Editorial Estampa, 1995; MECO, José, A Azulejaria na Época de Pombal, in AAVV, Lisboa e o Marquês de Pombal, Lisboa, 1982; Palácio dos Marqueses de Pombal e Jardins, Lisboa, 1965; PEREIRA, Paulo, (dir. de), História da Arte Portuguesa, Vol. III, Lisboa, 1995; PIMENTEL, Alberto, Quinta do Marquês de Pombal em Oeiras, in Revista Illustrada, Lisboa, Ano 1, Nº 4, Maio 1890; Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras, DPGU, CMO, Oeiras, 1999; PROENÇA, Raul, (dir. de), Guia de Portugal, Vol. I, Lisboa, 1924; QUEIRÓS, José, Cerâmica Portuguesa, Lisboa, 1907; RAPOSO, Hugo, O Palácio do Conde de Oeiras, in Olisipo, Lisboa, n.º 100, Out. 1962; RIBEIRO, Aquilino, Oeiras, Oeiras, 1940; RODRIGUES, Ana Duarte, O homem por detrás da obra: Machado de Castro (1731-1822), in ARTIS, Lisboa, Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2005, n.º 4, pp. 331-353; STOOP, Anne De, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Porto, 1986; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vols. I e II. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra |
Documentação Administrativa
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CMO; Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra |
Intervenção Realizada
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Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra: 1997 - intervenção nos azulejos rococó da escadaria S. do palácio, com remoção dos azulejos com má aderência ao suporte e remoção de argamassas; limpeza por via húmida; despiste de sais e colocação de fungicida; consolidações pontuais e preenchimento das lacunas e falhas do vidrado; colocação dos azulejos removidos e reprodução dos azulejos em falta; reintegração cromática a frio. 2002 /2003 - no âmbito das Provas de Aptidão Profissional (na área de Estuques), realizada pelo aluno Marco Santos, na Sala Chinesa pequena ou Antiga sala de Chã da Marquesa, Instituto Nacional de Administração, nos estuques do tecto, na zona central, onde as patologias eram mais significativas, alteração superficial a nível cromático devido ao excesso de humidade, presença de muitas fendas e fissuras, destacamentos e lacunas da camada policroma, acumulação de sujidades diversas e repintes feitas por intervenções anteriores, eflorescências e criptoeflorescências salinas, a intrevenção consta«ou de limpeza superficial para remoção de poeiras e outras sujidades e fixação de elementos estucados ao suporte e aplicação de elementos em falta e respectiva integração cromática, extracções de sais; CMO: 2006 - recuperação de Azenha Primitiva (em obra) |
Observações
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*1 - DOF: Palácio dos marqueses de Pombal, abrangendo o jardim, casa de pesca e cascata junta. *2 - orago da capela e padroeira dos Carvalhos |
Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1996 / Paula Correia 2005 |
Actualização
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Helena Rodrigues 2006 |
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