Casa da Quinta da Penha Verde
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Portugal, Lisboa, Sintra, União das freguesias de Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) |
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Arquitectura residencial, renascentista e maneirista. Quinta de recreio, cariz que lhe é dado pelas obras de seiscentos, de estrutura espacial é descontínua, constituída por zonas autónomas, ligadas por caminhos serpenteados. Solar de planta em L, de corpos volumetricamente escalonados, com dois pisos. Possui várias capelas espalhadas pela propriedade, de planta quadrangular ou circular, algumas mantendo revestimento azulejar maneirista, bem como decoração de grutescos do mesmo período, que apresentam alguma unidade, na preferência pelo esquema centrado e existência de adros com muros, alegretes e bancos. As fontes são de espaldar, de tanque e do tipo relicário. Uma das primeiras casas de arranjo paisagístico seiscentistas integrando grande quinta que engloba várias construções para além da casa: capelas, fontes e cruzeiros, com destaque para duas capelas de planimetria circular. |
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Número IPA Antigo: PT031111110023 |
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Registo visualizado 2465 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta em L
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Descrição
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Planta em L, com o braço maior desenvolvendo-se no sentido NO. / SE., irregular, composta por diferentes corpos. Volumetria articulada, escalonada, de massa dominante horizontal. Coberturas diferenciadas de telhados de 2, 3 e 4 águas rasgados por trapeiras. A entrada na Quinta faz-se por portal de verga recta encimado por frontão triangular com pedra de armas dos Castros *1, rasgado em pano de muro enquadrado por pilastras encimadas por esferas, coroado por frontão interrompido de linhas curvas, flanqueado por aletas. O portal abre para um vasto pátio de planta irregular. Todas as fachadas têm 2 e 3 registos e são vazadas por portas e janelas rectangulares de emolduramento simples e rematadas por cornijas sob beiral. Fachada principal com porta de verga recta, à qual se acede por escada de um só lanço, paralelo à fachada; à esq. pequeno alpendre. Capela de São Brás com sineira na fachada. INTERIOR: Salão do segundo piso coberto com tecto de caixotões com pintura central de brasão; Capela: revestida a azulejos de tapete. QUINTA: Acompanhando a pendente da serra uma escadaria em cujo primeiro lanço, ladeando os degraus, existem duas lápides com inscrições. Um caminho conduz a várias ermidas, sendo a dedicada a Nossa Senhora do Monte a que se encontra no ponto mais elevado, de planta circular, tendo na fachada, a ladear a porta, dois padrões cilíndricos com inscrições latinas; no interior colunas adossadas à caixa murária revestida com silhar de azulejos de padrão e cobertura em cúpula com bocete decorado com cabeça de querubim; no altar um frontal de mármore esculpido em relevo figurando a Virgem com o Menino. Diante da capela um monumento encerrando o coração de D. António Saldanha de Albuquerque de Castro e Ribafria, com as armas dos Castros e Saldanhas. Junto àquela um miradouro com arcaria de volta perfeita de aparelho rústico e um cruzeiro. Capela de São Pedro, de planta quadrada, apresenta o interior revestido com embrechados de pedras, conchas e búzios, formando desenhos geométricos *2 e a imagem pétrea do padroeiro sobre uma peanha. Capela de São João Baptista, de planta circular, com interior revestido por painéis de azulejos representando Salomé a receber a cabeça de São João Baptista; o altar é de cantaria lavrada, com painel de azulejos, do lado do Evangelho, representando o Baptismo de Cristo, e do lado da Epístola, o nascimento de São João Baptista; as paredes são revestidas por conchas, seixos, pedaços de vidro e louça, formando desenhos geométricos. Junto ao terreiro uma lápide com inscrição da autoria de D. José Manuel da Câmara, filho de D. Manuel da Câmara, que foi Vice-rei da Índia. A Capela de Santa Catarina, no Monte das Alvíssaras, ou de Santa Catarina, é exteriormente cilíndrica, não coincidente com o interior, de planimetria octogonal, com paredes revestidas de silhar de azulejos e, sobre o altar, de embutidos de mármore; imagem de Santa Catarina, em pedra e com vestígios de policromia. No adro da capela existe num penedo, uma lápide com inscrição e no alto do mesmo, um cruzeiro. Dispersas pela quinta encontram-se ainda diversas fontes: a de Neptuno, de cujo tanque circular emerge a figura do deus, mas destituída do identificativo tridente; a fonte dos Azulejos, com espaldar revestido de azulejos polícromos de temática vegetalista e zoomórfica e coroado por frontão interrompido com cruz ao centro; a fonte dos Passarinhos ou do Corvo, constituída por um templete quadrangular abobadado sobre mísulas, revestida por azulejos de padrão e de grutescos e com cobertura exterior em coruchéu piramidal. |
Acessos
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EN 375, ao Km. 34,100, no troço designado por Rua Barbosa du Bocage. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,793510, long.: -9,403598 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 39 175, DG, 1.ª série, n.º 77 de 17 abril 1953 / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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Rural, isolado. Implantado na encosta da serra em terreno desnivelado, circundado por alto muro ameiado e coroado por esferas sobre plintos e merlões chanfrados. Dentro da quinta, dispersas pela propriedade e jardim, há três capelas, fontes, cruzeiros e um miradouro. A ligar a Quinta à antiga tapada, hoje designada por Quinta da Fonte dos Cedros, há uma pequena ponte em arco rebaixado lançada sobre a estrada. |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES: (colunelo da capela da Senhora do Monte) "CONDITVM / SVB IMPERIO / DIVI IOANN. III / PATRIS, PATRIAE"; (lápide que encima a porta da capela da Senhora do Monte) "IOANNES CASTRESIS CV XX ANNOS IN / DVRISIMIS BELLIS IN VTRAQ MAVRI / TANIA PRO CHRISTI RELIGIONE CON / SVMPSISSET: ET IN ILLA CLARISSIMA TVNE / TIS EXPUGNATIONE INTERFVISSET / ATQ TADEM SINVS ARABICI LITORA / ET OMNES INDIAE ORAS NO MODO / LVSTRASSET. SED LITERARV ETIA MO / NIMENTIS MANDA VISSET: CHISTI NVM / INE SALVVS DOMV REDIENS VIRGINI MA TRI FANV EXVOTO DEDICAVIT / 1542"; (colunelo da porta da capela da Senhora do Monte, do lado da Evangelho) " SALVOS, IRE / SUSCEPTIS. / VOTIS. SAL / VOS, IRE. / 1543"; (colunelo da porta da capela da Senhora do Monte, do lado da Epístola) " SOLVTIS / VOTIS. / SALVOS. / REDIRE. / SALVOS. / REDIRE."(lápide situada junto à fachada posterior da capela da Senhora do Monte) " MAGNO ET INVICTO / PRINCIPI LVDOVICO / REGIS EMANVELIS / VIRO FORTISS, IVSTIS / S. PATRIAE AMANTISS. / IOANNES DE CASTRO / HVNC COLLEM EFI / CIAS SIGNA REGIONV / M CAELESTIVM AC / TERRESTRIVM D."; (inscrição da sepultura de D. António Saldanha) "COR SUBLIME CAPAX ET OLYMPI MONTIS AD INSTAR / AMPLIVS ORBE IPSO COR BREVIS VRNA TEGIT. / COR CONSANGVINI CONCORS COMPARQVE IOANNI / INDIA CVI PALMAS SVBDITA MILLE DEDIT. / COR VIRTVTIS AMANS, COR VICTIMA VIRGINIS ALMAE / CORQVE EX CORDE PIVM NOBILE FORTE VALLENS / NON PARS SED TOTVS LATET HOC SALDANHA SEPVLCRO / IN CORDE EST TOTVS, COR QVIA TOTVS ERAT. / OBBIT ANNO DOMINI 1723 / DIE VERO 12 AGVSTI."; (lápide junto à capela de São João Baptista) " AS CAMPINAS RETALHADAS / SERRADO BOSQUE NO CENTRO / MIMOZOS VALLES POR DENTRO / FORA AS SERRAS PENDURADAS / SEMPRE AS ÁGUAS PRATEADAS / CONTINO VERDE A ESPESURA ZEFIRO SEMPRE EM DOÇURA / MIL SATIROS MIL SYLVANOS / BRANDAS NINFAS SEOS ENGANOS / SÃO DE CINTRA A FORMUZURA. / 1800"; (lápide do terreiro de Santa Catarina) " D. IOANNES DE CASTRO INDIAE / PROREX AVGVTVS FELIX / PIVS TRIVMPHATOR INVIC / TVS ORIENTIS OPVM AE QVE / DOMITOR AC CONTEMPTOR / COLLEM HVNC A REGE TAN / TVM PRO ASIA DEVICTA POS / TVLATVM VICTRICIS CRVCIS / LABARO CONSECRANDVM RELIQVIT. / EPISCOPVS D. FRANCISCVS / DE CASTRO NEPOS VOTVM SOLVIT ANNO CHRISTI. / MDCXXXXI."; (lápide existente por cima da porta da capela de Santa Catarina) " D. ALVARVS DE CASTRO MAGNI D. JOANNIS ORIENTIS / INDIARUM PROREGIS FILIUS, AD MON / TEM SINAI MILITIAE SINGELO EXORNATUS SUBIECTIS ROTAE / PRIMUM D. CATHARINAE GEN / TILITIIS SUORUM STEMMATIBUS, SACELLUM HOC, GRATAM / OB IILIUS MEMORIAM, CONSTRUENDUM CENSUIT. / EPISCOPUS D. FRANCISCUS DE CASTRO FILIUS EX VOTO POSSUIT, ANNO CHRISTI M-DCXXX-VIII". |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETOS: Francisco de Holanda (atr., 1542); Miguel Arruda (atr., 1542). VITRALISTA: Oficina Leone (1929) |
Cronologia
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Séc. 16, 1º quartel - doação da Quinta da Penha Verde *3 e dos Cedros por D. Manuel I a D. João de Castro, filho de D. Álvaro de Castro e de D. Leonor de Noronha; D. João de Castro manda arrancar todas as árvores de fruto, deixando a vegetação crescer livremente, determinando que a quinta nunca fosse de produção, mas sim de recreio; 1527 - casamento de D. João de Castro com D. Leonor Coutinho; 1542 - construção da capela da Senhora do Monte, atribuída a vários arquitectos, como Francisco de Holanda ou Miguel de Arruda; 1543 - doação, por D. João III, do Monte das Alvíssaras, depois denominado Alto de Santa Catarina, para ampliação da quinta, como recompensa pelo comando da expedição contra o pirata Barba Ruiva, que atacava as costas do mediterrâneo; 1547 - D. João de Castro é nomeado Governador das Índias; 1548 - D. João de Castro é nomeado Vice-Rei das Índia, falecendo três semanas após a nomeação; herda a propriedade o seu filho D. Álvaro de Castro; 1638 / 1651 - D. Francisco de Castro, Inquisidor Geral e neto de D. João de Castro, realiza grandes melhoramentos na propriedade, que incluem a construção das capelas de São Pedro e São João Baptista, São Brás e da ermida de Santa Catarina (1638); 1641 - Data inscrita no cruzeiro do adro da Capela de Santa Catarina; 1651 - construção da fonte dos Passarinhos ou do Corvo; 1681 - a quinta pertence a D. Mariana de Noronha e Castro; 1723, 12 de Agosto - Data da sepultura de D. António Saldanha de Albuquerque Castro Ribafria, fidalgo cavaleiro e Governador de Angola; 1780 - construção do Chafariz de El-Rei, junto à quinta; 1838 - segundo o Visconde de JUROMENHA, "eram as primeiras casas do Vice-Rei térreas, e no sitio onde hoje he a casa do caseiro; he igualmente da primeira fundação a Ermida de Nossa Senhora do Monte, a qual mandou fazer para sua sepultura"; refere ainda que o altar da capela de São João Baptista tinha sobre uma peanha de pedra preta a imagem do orago em jaspe e do lado do Evangelho a imagem de São Pedro em barro vidrado e do lado da Epístola, do mesmo material a de São Paulo; 1869 - o 3º Conde de Penamacor, António Maria de Saldanha Albuquerque Castro Ribafria Pereira (1841-1911) hipoteca a quinta por 4493$700 réis, valor das jóias da Condessa de Penamacor; 1873, 27 de Maio - a propriedade é arrendada a Sir Francis Cook, 1º visconde de Monserrate; 1913 - D. Álvaro de Saldanha e Castro, filho e herdeiro dos 3º condes de Penamacor, D. António Maria de Saldanha Castro e D. Francisca Calmon Nogueira do Vale da Gama, vende a propriedade ao 2º visconde de Monserrate, Frederick Lucas Cook; 1920 - morre Frederick Lucas Cook, herdando a propriedade o seu filho Herbert Francis Cook; 1929 - colocação de vitrais, da oficina Leone, na capela de São Brás; 1940 - Francis Ferdinand Maurice Cook, filho de Herbert Cook, vende a propriedade à Sociedade da Quinta da Penha Verde, Lda., constituída pela família Rau; 1949, 28 de Dezembro - Francis Cook vende a propriedade da Quinta dos Cedros, anexa à Penha Verde; 1991 - aquisição da propriedade por 2 firmas inglesas, cujo representante em Portugal era Paulo Lowndes Marques. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes; estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura do solar, capelas e fontes de alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, mármore, azulejos. |
Bibliografia
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ANDRADE, Jacinto Freire de, Vida de D. João de Castro Quarto Viso Rey da India, Lisboa, 1651; Novo Guia do Viajante em Lisboa e Seus Arredores, Lisboa, 1863; BARBOSA, Inácio Vilhena, Fragmentos de um Roteiro de Lisboa, in Annuario do Archivo Pittoresco, Vol. IX, 1866; JUROMENHA, Visconde de, Cintra Pinturesca, Lisboa, 1905 (1ª edição 1848); BOLAMA, Marquês de Ávila e, Nova Carta Chorográfica de Portugal, Vol. I, 1910; PROENÇA, Raul, (dir. de), Guia de Portugal, Vol. I, Lisboa, 1924; VORETZSCH, E. A., Esculturas Hindus em Portugal, in O Instituto, Vol. 73, Coimbra, 1926; BOLEO, José de Oliveira, D. João de Castro e a Quinta da Penha Verde, in Ecos de Sintra, Ano VIII, nº 324, 1942; SANTOS, Reinaldo, O Azulejo em Portugal, Vol. I, Lisboa, 1957; PATRÍCIO, Artur, Sintra, Colares, Praia das Maçãs, Lisboa, 1961; ARAÚJO, Ilídio de, Arte Paisagista e Arte dos Jardins em Portugal, Lisboa, 1962; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. II, Lisboa, 1963; SIMÕES, J. M. dos Santos, A Azulejaria em Portugal no Século XVII, Lisboa, 1971; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo - Velharias de Sintra, Vol. I, Sintra, 1980; ALMEIDA, José António Ferreira de, (dir. de), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; PEREIRA, Arturo, CARDOSO, Filipa Espírito Santo, CORREIA, Fernando C., Sintra e Suas Quintas, Lisboa, 1983; HAUPT, Albrecht, A Arquitectura do Renascimento em Portugal, Lisboa, 1986; STOOP, Anne De, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Porto, 1986; SERRÃO, Vítor, Sintra, Lisboa, 1989; CARITA, Hélder, Tratado da Grandeza dos Jardins em Portugal, s.l., 1990; LOPES, Flávio, (coord. de), Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Lisboa, Lisboa, 1993; Câmara Municipal de Sintra, Sintra Património da Humanidade, Sintra, 1996; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo - Recantos e espaços, Vol. II, Sintra, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1940 - restauro dos azulejos da Fonte dos Azulejos; 1992 - início da recuperação dos jardins, a cargo da empresa "O Jardim Inglês" e sob a direcção do Arquitecto paisagista Gerard Luckhurst; 1993 / 1995 - obras de reparação da casa, nomeadamente dos paramentos, com substituição de reboco e pintura exterior e substituição parcial de telhas nas coberturas. |
Observações
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*1 - o Brasão da família Castro é de prata com seis arruelas de azul, tendo como timbre a roda de Santa Catarina, de ouro com lâminas de prata. *2 - segundo a tradição este trabalho de conchas foi obra de duas criadas de D. Francisco de Castro, filho de D. Álvaro de Castro e neto de D. João de Castro. *3 - foi inicialmente designada de "Quinta da Fonte de El Rei", existindo ainda no local um chafariz com o mesmo nome. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991/ Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 |
Actualização
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