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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo mergulho
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Descrição
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Caixa de planta rectangular, com 213 cm. de comprimento x 231 cm. de alt. (incluindo altura do depósito), formada por vários monólitos aparelhados, com o fundo quebrado e roto. As paredes laterais e posterior erguem-se marcadamente em relação à parede anterior - mero parapeito apócripo suportando tampa com a seguinte inscrição: "L. I V L I V S. M A E L O. C A V D I C. F L A M. D I V I. A V G D S F". A zona exterior da parede lateral esquerda denota um picado grosso, largo e irregular, parecendo revelar que tal face permaneceria primitivamente encoberta. Uma conduta subterrânea, que termina num orifício circular aberto perto da aresta direita da parede posterior do depósito e a cerca de 85 cm sobre o fundo, canaliza as águas de nascente próxima para assegurar abastecimentos ao fontanário. |
Acessos
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Rua da Fonte Romana, Armés (desvio para Armés na EN 9 Sintra - Montelevar). WGS84 (graus decimais) lat.: 38,851300; long.: -9,344042 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29/90, DR, 1.ª série, n.º 163 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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Urbano, adossado. Situa-se c. 3 m. abaixo do actual nível do solo, adossado à base da parede S. de 1 largo poço de secção quadrangular, hoje coberto por placa de betão, e com bomba manual para tirar água. Tem acesso por estreita escadaria. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 01 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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C. 01 d.C. - datação proposta para a sua construção; "recentemente"- Cardim Ribeiro julga que a laje epigrafada foi recuada em relação à sua primitiva posição, para facilitar acesso prático ao depósito. A sua utilização como fonte permanece até aos nossos dias. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Mármore. |
Bibliografia
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JUROMENHA, Visconde de, Cintra Pinturesca, Lisboa, 1905; CORREIA; Vergílio, O Archeologo Português, vol. 18, Lisboa, 1913, p. 169 - 174; CARDIM RIBEIRO, José, Património Histórico - Cultural Concelhio, Notas Avulsas - V, in Jornal de Sintra, Sintra, Ano 47, nº 2387, 1980, p. 1 - 3; CARDIM RIBEIRO, José, Estudos Históricos - Epigráficos em torno da figura de "L. I V L I V S M A E L O C A V D I C U", in Sintria, tomo I, Sintra, 1982 - 83, p. 151 - 476. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Desenvolvimento proposto: L(ucius). MAELO. CAVDIC(us). FLAM(en) DIV. AVG. (usti). Tradução "Lúcio Júlio Melo Claudio, flâmine do Divino Augusto, fez (este monumento) à sua custa". Os terminos das paredes laterais estão muito polidos e desgastados por terem servido de poiais. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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