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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoação Povoação medieval Povoação medieval Senhorial
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Descrição
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O aglomerado urbano estrutura-se essencialmente ao longo duma grande extensão da via principal que sobe a encosta, num traçado sinuoso, relacionado com a adaptação à topografia local, com particular pendente no troço final, na parte superior da encosta. Na zona central da povoação uma outra rua principal forma aproximadamente um losango com a primeira, definindo um espaço intermédio mais elevado onde se localizam, para além de algumas habitações, a Igreja e cruzeiro, o cemitério e o lavadouro público, com um pequeno quelho que as interliga. As habitações e construções rurais alinham-se ao longo da via principal e de pequenos quelhos ou becos que dela partem, por vezes conduzindo aos terrenos agrícolas, formando pequenos quarteirões de configuração irregular. Na confluência das vias principais, e na intersecção destas com a estrada que serve a povoação, constituem-se pequenos largos, assumindo um carácter de pólos cívicos, para além do logradouro do lavadouro e do espaço contíguo onde se localizam a igreja e cemitério. No troço final da rua principal, na parte mais alta da povoação, a via apresenta-se aberta por profundo corte no afloramento, constituindo este o seu piso, e conservando as marcas de rodados de carros de bois. No espaço construído, destaca-se o volume da Igreja Matriz e respectiva torre sineira. A tipologia dominante é a arquitectura residencial corrente, marcada pela unidade casa / logradouro / palheiro. As casas têm na sua maioria dois pisos, sendo o piso inferior destinado à loja e o piso superior à habitação. O acesso ao piso residencial faz-se por escadas laterais de um lanço. Globalmente, as habitações têm planta rectangular irregular, apresentando vãos rectos sem moldura, e cobertura de duas águas. |
Acessos
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EN556 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, situada a meia encosta, sobranceira ao vale do Rio Poi. A povoação encontra-se rodeada por terrenos agrícolas e pinhais localizados em pequenos socalcos, esta zona é abundante em água e faz parte da bacia hidrográfica do Tâmega. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Época medieval - o caminho para Vila Real passa por Cerva, Alvite e Limões; Séc. 13 - provável estruturação do povoado; 1758 - a freguesia pertence ao termo e concelho de Cerva e tem 97 fogos, pertence ao Marquês de Marialva donatário da vila e do concelho de Cerva; séc. 17 / 18 - datas inscritas em padieiras de portais; séc. 19 - imigração na região de parte da população para o Brasil; 1854 - incorporação no concelho de Ribeira de Pena; 1981 - os censos registam 576 habitantes; proposta a classificação de Aldeia de Limões como Imóvel de Interesse Público abertura a 9 de Fevereiro; 2005, 3 Fevereiro - despacho de encerramento da proposta de classificação do Conjunto arquitectónico em Limões ficando sem protecção legal; 2013, 28 janeiro - a aldeia de Limões passa a pertencer à União das Freguesias de Cerva e Limões por agregação das mesmas, pela Lei n.º 11-A/2013, DR, 1.ª série, n.º 19. |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável |
Bibliografia
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CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758, Braga, 2006, p. 409; AAVV, Limões, in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 15, Lisboa, s/d, p. 116. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; DGEMN/DREMN |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CM Ribeira de pena: 1992 - Instalação de saneamento básico e abastecimento de água, utilizando parte do percurso do canal de rega |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno / Paulo Amaral 1994 |
Actualização
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Rita Vale 2011 |
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