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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo torre
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Descrição
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Construção de planta quadrada irregular na fachada lateral esquerda, devido ao avanço parcial da torre, muralha e cubelo. As muralhas são reforçadas por 3 torres de planta quebrada - no ângulo frontespício / fachada lateral esquerda, nesta última e ângulo fachada posterior / lateral direita. Adarves no frontespício, entre a torre e a entrada principal (em arco quebrado), e no cunhal da fachada esquerda / posterior). As muralhas eram coroadas por merlões quadrangulares e as torres, com adarve avançado para exterior sobre modilhões, por merlões de remate piramidal. No perímetro interior pátio central e habitações, algumas já desmoronadas, tendo uma delas chaminé bastante alta ocupando o espaço do cubelo do frontespício. |
Acessos
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Rua D. Pedro V. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,837079; long.: -9,091679 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 44 075, DG, 1.ª série, n.º 281 de 05 dezembro 1961 |
Enquadramento
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Urbano. Ergue-se isolado em terreno constituído por "arenitos de grilos" na proximidade do bairro de Periscoxe, cercado por nova urbanização. Na proximidade do Convento de Pirescoxe / Convento de Nossa Senhora da Conceição de Azóia (v. PT031107130061). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: galeria / Comercial: estabelecimento de restauração |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1442, 31 Outubro - Nuno Vasques de Castelo Branco e sua esposa, Joana Zuzarte, viscondes de Castelo Branco instituem novo morgadio de Castelo Branco, tendo como cabeça a quinta e assentamento de Castelo-o-Novo, na freguesia de Sta. Iria; séc. 17 - possíveis beneficiações; séc. 18 - D. Pedro Castelo-Branco, capitão da Guarda do Príncipe D. Teodósico, filho de D. João IV, foi o último proprietário da linhagem dos Castelo Branco; 1977 - era proprietária D. Maria Eduarda Santos Canhoto faria; 1997 - a Obriverca - Construções e projectos, SA, apresenta ao IPPAR, um projecto de recuperação, que foi aprovado, com a condicão de realização prévia de escavações arqueológicas para salvagurda desses testemunhos. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Alvenaria rebocada e cantaria. |
Bibliografia
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FREIRE, Anselmo Braancamp, Brasões da Sala de Sintra, Lisboa, 1930; LINO, José, Periscoxe, Diário de Notícias, 11 Ago. 1939; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa 1963; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Lisboa, 1969; STOOP, Anne, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Barcelos, 1969;SILVA, Ana Raquel, BARBOSA, Pedro Gomes, MATALATO, Rui Jorge,Csatelo de Periscouxe, CMLoures ,2001 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CML: 2000, 15 Fevereiro - 21 Março - intervenção arqueológica para salvaguardar e minimizar possíveis impactes negativos decorrentes da recuperação do imóvel; 2001 - obras de reabilitação. |
Observações
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A antiga pedra de armas encontra-se no Museu Nacional de Arte Antiga. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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João Machado 2006 |
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