Castelo de Pirescoxe / Quinta do Castelo

IPA.00006307
Portugal, Lisboa, Loures, União das freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela
 
Arquitectura residencial, quinhentista. O avançado estado de ruína, as habitações posteriores, adulterando o espaço interior, dificultam a análise da construção e a sua integração numa tipologia. É um dos poucos vestígios do séc. 15 no concelho que urge preservar.
Número IPA Antigo: PT031107130011
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  Tipo torre

Descrição

Construção de planta quadrada irregular na fachada lateral esquerda, devido ao avanço parcial da torre, muralha e cubelo. As muralhas são reforçadas por 3 torres de planta quebrada - no ângulo frontespício / fachada lateral esquerda, nesta última e ângulo fachada posterior / lateral direita. Adarves no frontespício, entre a torre e a entrada principal (em arco quebrado), e no cunhal da fachada esquerda / posterior). As muralhas eram coroadas por merlões quadrangulares e as torres, com adarve avançado para exterior sobre modilhões, por merlões de remate piramidal. No perímetro interior pátio central e habitações, algumas já desmoronadas, tendo uma delas chaminé bastante alta ocupando o espaço do cubelo do frontespício.

Acessos

Rua D. Pedro V. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,837079; long.: -9,091679

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 44 075, DG, 1.ª série, n.º 281 de 05 dezembro 1961

Enquadramento

Urbano. Ergue-se isolado em terreno constituído por "arenitos de grilos" na proximidade do bairro de Periscoxe, cercado por nova urbanização. Na proximidade do Convento de Pirescoxe / Convento de Nossa Senhora da Conceição de Azóia (v. PT031107130061).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Cultural e recreativa: galeria / Comercial: estabelecimento de restauração

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 15

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1442, 31 Outubro - Nuno Vasques de Castelo Branco e sua esposa, Joana Zuzarte, viscondes de Castelo Branco instituem novo morgadio de Castelo Branco, tendo como cabeça a quinta e assentamento de Castelo-o-Novo, na freguesia de Sta. Iria; séc. 17 - possíveis beneficiações; séc. 18 - D. Pedro Castelo-Branco, capitão da Guarda do Príncipe D. Teodósico, filho de D. João IV, foi o último proprietário da linhagem dos Castelo Branco; 1977 - era proprietária D. Maria Eduarda Santos Canhoto faria; 1997 - a Obriverca - Construções e projectos, SA, apresenta ao IPPAR, um projecto de recuperação, que foi aprovado, com a condicão de realização prévia de escavações arqueológicas para salvagurda desses testemunhos.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Alvenaria rebocada e cantaria.

Bibliografia

FREIRE, Anselmo Braancamp, Brasões da Sala de Sintra, Lisboa, 1930; LINO, José, Periscoxe, Diário de Notícias, 11 Ago. 1939; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa 1963; AZEVEDO, Carlos de, Solares Portugueses, Lisboa, 1969; STOOP, Anne, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Barcelos, 1969;SILVA, Ana Raquel, BARBOSA, Pedro Gomes, MATALATO, Rui Jorge,Csatelo de Periscouxe, CMLoures ,2001

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

CML: 2000, 15 Fevereiro - 21 Março - intervenção arqueológica para salvaguardar e minimizar possíveis impactes negativos decorrentes da recuperação do imóvel; 2001 - obras de reabilitação.

Observações

A antiga pedra de armas encontra-se no Museu Nacional de Arte Antiga.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

João Machado 2006
 
 
 
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