Monumento funerário eneolítico / Tholos do Barro / Tholos da Pena

IPA.00006352
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de Torres Vedras (São Pedro, Santiago, Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães
 
Dólmen de corredor eneolítico. É um dos maiores e mais bem conservados monumentos do género no concelho, conservando ainda parte da mamoa.
Número IPA Antigo: PT031113150001
 
Registo visualizado 1293 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta / Mamoa  Tholos  

Descrição

Orientado de N. a S., é constituído por câmara, de planta circular, com cerca de 6 m de diâmetro, e por corredor de acesso, com 4 m. de comprimento. A câmara é revestida interiormente por blocos de pedra empilhados, que formam uma falsa cúpula. O conjunto é envolvido por um círculo exterior de pedras, formando uma mamoa, concêntrico à câmara, com 13 m de diâmetro, ficando o espaço intermédio preenchido com pedras miúdas, que revestiriam a cobertura da câmara e o corredor.

Acessos

Casal da Pena, Lugar do Barro. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,071344; long.: -9,254181 (à freguesia)

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910, Decreto n.º 32 973, DG, 1.ª série, n.º 175 de 18 agosto 1943

Enquadramento

Rural. Implanta-se no alto de um monte circundado por terrenos agrícolas e tendo na proximidade o monumento de Nossa Senhora e ainda o Colégio do Barros.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta / mamoa

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Pré-história

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

3000 a.C. - possível construcção; durante ocupação romana deve ter sido espoliado; 1909 - descoberto por Padre Paulo Bovier Lepierre e posteriormente explorado por Félix Alves Pereira; 1940, 26 setembro - publicação de Decreto nº 30 762, no DG, 1.ª série, n.º 225, determinando a classificação do edifício como Imóvel de Interesse Público; 01 novembro - publicação do Decreto nº 30 838, DG, 1.ª série, n.º 254, suspendendo o decreto n.º 30 762, de 26 de setembro do mesmo ano, relativamente à classificação de imóveis de propriedade particular.

Dados Técnicos

Materiais

Calcário

Bibliografia

PEREIRA, Félix Alves, Processo Official do Monumento Pré-histórico do Monte da Pena (Torres Vedras), O Archeologo Português, vol. 14, nº 9 a 12, Lisboa, 1909, p. 354 - 369; s.a, Descoberta d' um monumento pré-histórico, Diário de Notícias, 45 Ano, Lisboa, 1904, p. 4; TRINDADE, Leonel, VEIGA, Ferreira, O. da, A Necrópole do Cabeço da Arruda (Torres Vedras), Anais da Faculdade de Ciências do Porto, tomo 38, fasc. 4, Porto, 1956; TRINDADE, Leonel, VEIGA, Ferreira O. da, Sepultura pré-histórica da Serra da Vila (Torres Vedras), Sep. Revista Guimarães, vol. 73, nº 1 - 2, Guimarães, 1963; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Porto, 1988; Torres Vedras, Passado e Presente, vol. I, Torres Vedras, 1996.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1994 - Limpeza da estrutura e área envolvente pela Câmara Municipal de Torres Vedras

Observações

O espólio recolhido era constituído por machados de pedra polida, anéis de bronze, cilindros de calcário branco, dois dos quais com representação de figuras humanas, cerâmicas, restos ósseos de humanos e animais, etc., o que permite atribuir este monumento a uma fase inicial do período Calcolítico.

Autor e Data

Paula Noé 1991

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login