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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Necrópole de planta composta por vários "corpos" sequenciais: 1) câmara ocidental com c. 2 m. de diâmetro, escavada na rocha e revestida com esteios de pedra dos quais se conservam apenas 3; 2) pequeno corredor conservando do lado S. muro de pedras e que, por um degrau, conduz a 3) construção intermédia transversal e tambvém escavada na rocha; compõe-se de 3 partes: um sector central, com abertura para a "tholos" e 2 câmaras laterais revestidas de esteios; 4) "tholos", câmara circular de c. 5 / 5,5 m. de diâmetro, construída na argila e com muros de lajes calcárias dispostas horizontalmente a toda a volta. Ao centro cavidade no solo onde se inseria pilar para sustentar o tecto da câmara; 5) segue-se-lhe corredor com cerca de 3,5 m. de comprimento, já sem muros laterais mas com vestígios da sua anterior existência; 6) átrio, zona ampla com c. 2 m. de largura máxima, encurvando para N. até à entrada, que seria a inicial, e tendo os muros laterais revestidos por lajes de pedra. De encontro ao muro N. conserva-se da mamoa uma camada de pedras de calcário quase todas pequenas, que consolidaria exteriormente a construção. |
Acessos
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Outeiro das Mós, Praia das Maçãs. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,801998; long: -9,465968 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974 / ZEP, Portaria n.º 49/2014, DR, 2.ª série, n.º 14 de 21 janeiro 2014 / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. IPA.00022840) |
Enquadramento
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Rural. Localiza-se no lado virado a Norte do "Outeiro das Mós", por detrás das primeiras casas da povoação da Praia das Maçãs. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Época megalítica - primeira construção; Neolítico, final - construção do conjunto da "tholos"; Calcolítico, inicial - recuperação da "tholos" só até ao átrio e não ao "tumulus"; Calcolítico, final - reocupação intrusiva do monumento; séc. 20 - detectado durante trabalhos agrícolas, foi remexido por populares, e muito do espólio foi inserido numa colecção particular do Dr. Caetano de Oliveira; 1925 - primeira notícia dos vestígios arqueológicos, dadas pelo O Arqueólogo Português, publicado apenas em 1929; 1927 - são feitas as primeiras explorações metódicas da necrópole, por Luís Saavedra Machado; 1961 - os arqueólogos Vera Leisner, G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira localizaram os objectos ali recolhidos, o próprio monumento e procederam a escavações; 1969 - são exumados alguns crânios humanos. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Calcário e argilas. Materiais de osso, xisto, cerâmica, calcário e cobre. |
Bibliografia
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O Arqueólogo Português, vol. XXVII, 1925 - 26, p. 194; GONÇALVES, João Ludgero Marques, Monumento Pré-Histórico da Praia das Maçãs (Sintra). Notícia Preliminar, in Sintria. Revista de Estudos de Arqueologia, Arte e Etnologia, Sintra, 1987, p. 29 - 57; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Litoral e Planície Saloia, Vol. III, Sintra, 1997. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1961 - escavações pelos arqueológos Vera Leisner, G. Zbysziwski e O. da Veiga Ferreira; 1979 - 2 campanhas de escavação sistemática: limpeza geral do monumento; põe-se a descoberto a totalidade do átrio e a zona do "tumulus" ou mamoa. |
Observações
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*1 - A primeira construção apresenta o primeiro horizonte cultural da cultura megalítica, com pontas de seta de base triangular - pedunculada, alfinetes de osso de cabeça canelada, placas de xisto decorados, vasos hemisféricos e taças carenadas. A segunda construção, todo o conjunto da "tholos", deve ter sido edificada pelo 2º horinte cultural, do Neolítico final, ainda com placas de xisto, pontas de seta de base triangular pendunculada e outras já de base côncava, vasos elípticos e globulares, taças carenadas e vasos com bordo denteado. O 3º horizonte, do Calcolítico inicial, recuperou a "tholos" (só até ao átrio e não ao "tumulus") inclui cerâmicas caneladas, significativa quantidade de vasos de bordo extrovertido, potes e ainda ídolos cilíndricos, vasos em osso e calcário e outros objectos votivos em calcário. Por último, o 4º horizonte, do Calcolítico final, com um punhal e pontas de seta em cobre e cerâmica campaniforme, é um horizonte de reocupação intrusiva do monumento. |
Autor e Data
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Paula Noé 1990 |
Actualização
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