Anta de Agualva / Anta do Carrascal
| IPA.00006417 |
Portugal, Lisboa, Sintra, União das freguesias de Agualva e Mira-Sintra |
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Monumento megalítico, aparentemente incorporando a tipologia de uma anta, antecedida por um corredor, que, neste caso, seria diferenciado. A estrutura mantém sete esteios verticais. Anta muito degradada, de onde se removeu espólio pré-histórico, revelando uma ocupação única, encontrando-se sobre uma pequena elevação mamilar, que poderá constituir os vestígios da antiga mamoa. Tal como nas Antas da Pedra de Mouros e da Estria, procurou-se para a sua implantação um solo fácil de escavar. |
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Número IPA Antigo: PT031111180002 |
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Registo visualizado 3466 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Anta formada por câmara, sendo visivel vestígios de um possível antigo corredor, tendo, ainda, sete esteios verticais, maioritariamente partidos e cobertos de vegetação, estando toda a zona interior destruída. |
Acessos
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No Jardim da Anta, com acesso directo pelo Bairro da Anta, que se desenvolve no lado esquerdo da estrada que liga Agualva à Idanha, com placas sinalizadoras. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,773425; long.: -9,286953 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Urbano. Ergue-se numa depressão, no meio de um amplo terreno ajardinado, implantado em declive, composto por vários canteiros pavimentados a relvado, irregulares, onde se erguem algumas árvores de médio porte, arbustos, plantas e aglomerados de calcários, alusão ao monumento que envolvem, Os canteiros são cruzados por vários caminhos em calçada de calcário, surgindo alguns caminhos secundários, compostos por lajes de cantaria, sobre os canteiros relvados. Um dos caminhos principais apresenta um percurso circular, que envolve a zona onde se implanta a Anta, pontuados por candeeiros de iluminação pública, metálicos, e por bancos de betão, com espaldar de madeira. No lado direito do jardim, desenvolve-se um anfiteatro ao ar livre, em betão e, ao centro, surge um parque infantil. A zona é rodeada, à esquerda, pelo novo Bairro da Anta, constituído por prédios de quatro a seis pisos, dispostos de forma regular, tendo, na zona mais próxima do monumento, uma série de vivendas antigas, incaracterísticas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável. |
Cronologia
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Época megalítica - construção da anta ou edifício tumular mais simples, com vários exemplares semelhantes na região; 1880 - aquando das escavações aqui realizadas por Carlos Ribeiro, foi encontrado uma enorme pedra fragmentada em três pares, o que o levou a supor tratar-se do chapéu da câmara; encontrava-se já explorada e despojada, sendo os achados arqueológicos raros, constando em fragmentos de sílex, de vasos de barro, dentes e fragmentos de ossos humanos, depositados no Museu dos Serviços Geológicos, em Lisboa; 1958 - o arqueólogo Veiga Ferreira colocou a hipótese de não se tratar de uma anta, mas de uma simples estrutura tumular; 1968 - a DGEMN solicita informações sobre a urbanização que se está a realizar na zona envolvente da gruta, pedindo a atenção da Câmara Municipal de Sintra e da Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização; 1971, 27 Outubro - informação do Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes, revelando que a anta se encontra envolvida por vegetação e que várias vivendas surgem ao seu redor, com os quintais a invadir a zona de protecção do monumento; 8 Novembro - a DGEMN pede esclarecimentos à Câmara Municipal de Sintra; 2004 - conclusão do arranjo do Jardim da Anta, por iniciativa dos serviços da Câmara de Sintra; 2007, 11 Julho - deliberação camarária de elaboração de um projecto de recuperação e Musealização da anta, visando a sua conservação, restauro, museulização e criação de uma estrada de ligação entre o Jardim da Anta e a Av. Infante D. Henrique, ainda não iniciado. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
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RIBEIRO, Carlos, Notícia de Algumas Estações e Monumentos Pré - históricos, Lisboa, 1880; IPPC, Roteiros da Arqueologia Portuguesa, I - Lisboa e Arredores, Lisboa, 1986; SOUSA, Ana Macedo e, MASCARENHAS, Teresa, Agualva-Cacém e a sua história, Agualva-Cacém, Junta de Freguesia de Agualva-Cacém, 2000; Recuperação da Anta do Carrascal, in Sintra, n.º 19, Sintra, Câmara Municipal de Sintra, Outubro - Dezembro 2007. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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CMS: séc. 20 - pontuais limpezas da zona, com remoção da vegetação. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Paula Figueiredo 2008 |
Actualização
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