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Edifício e estrutura Estrutura Funerário
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Descrição
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Quatro registos epigráficos latinos integrados na parede lateral de um edifício pombalino Todos eles se encontram entre os vãos das janelas do primeiro andar. A começar de S.: 1) monólito de secção rectangular de pé sobre mísula de calcário, de secção rectangular, apresenta-se mutilada na vertical pelo que apenas aparece o ínicio das palavras; 2) de secção quadrada suportada por fuste cilíndrico por sua vez apoiado em base oitavada; 3) cipó de grande dimensão (2 metros e 37 centímetros de altura por pouco mais de um metro de largura) *1 com remate e base de calcário; 4) pequena ara apoiada em base de calcário, apresenta campo epigráfico que ocupa toda a face vísivel. |
Acessos
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Travessa do Almada |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 213 de 11 setembro 1961 / Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) |
Enquadramento
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Urbano. As quatro inscrições encontram embutidas na parede lateral de um prédio pombalino que acompanha o declive da Travessa do Almada e desemboca no Largo da Madalena. |
Descrição Complementar
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Os textos latinos são os seguintes; 1) MERCVR.../ CAESA.../ AVGVST.../ C. IVLIVS F. IU.../ PERMISS V. DEC.../ DEDIT. F...; 2) DEVM MATR / T. LICINIVS / AMARANTIVS / V. S. L. M.; 3) L. CAECILIO. L. F. CELERI. RECTO. / QVAEST. PROVINC. BAET. / TRIB. PLEB. PRAETORI. FEL. IVL. / OLISIPO; 4) MATRI DE / VM MAG. IDAE / A FRHYG. T. L. / LYCH CERNO / P. H. R. PERN. IIVI / CASS. ET CASS. STA. / M. AT. ET AP. COSS. GAI |
Utilização Inicial
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Funerária |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 02 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 02 - produção das lápides; 1749 - descoberta, no decurso de obras de demolição de casebres e construção da casa de João Manuel de Almada e Melo, 1º Visconde de Vila Nova de Souto, de várias peças de cantaria contendo registos epigráficos que foram então integradas no alçado lateral do novo edifício; 1867 - o edifício é propriedade da família Castro e Almeida; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Cantaria de calcário |
Bibliografia
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MACEDO, Luis Pastor de, A Rua das Pedras Negras. Miscelânea, Lisboa, 1931; CASTILHO, Júlio de, Lisboa Antiga. Bairros Orientais, 2ª ed., Vol. 1, Lisboa, 1935; SILVA, Augusto Vieira da, Epigrafia de Olisipo. Subsídios Para a História de Lisboa Romana, Lisboa, 1944; SOUSA, Arlindo de, Estudos Olisiponenses. Epigrafia Romana de Lisboa, in Revista Municipal, Ano XIII, Nº 54, 3º trimestre 1952; ALMEIDA, Fernando de, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa - Tomo I, Lisboa, 1973, pág. 85. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - A lápide possui um texto com uma mensagem de gratidão a Lúcio Cecílio Célere Recto, questor da Bética; possui também uma menção a Felicitas Julia e a Olisipo |
Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1993 |
Actualização
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João Machado 2005 |
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