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Edifício e estrutura Estrutura Comunicações Estrutura de informação e propaganda Lápide
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Descrição
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Pedra de granito quadrangular com 1 m de largura e cerca de 0,80 m de altura, cantos arredondados e lado da base de contorno irregular; campo epigráfico ocupando quase toda a superfície disponível; inscrição com letras capitais irregulares com a seguinte transcrição e leitura: (SIMÕES J_NIOR 1959 e GONÇALVES 1991): AL[B]URGARIA P[ER]A POBRES / E PASAGEIROS COM / OBRIGACAO DE DAR / DUAS CAMAS HUA / P[ER]A POBRES OUTRA P[ER]A / RICUOS RENOVADA / EM TODAS SEMANAS / [...] / NHA ERA DE / [1]641. |
Acessos
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EN 326 (Arouca - Espinho), Albergaria da Serra. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural. Está encastrada no muro N. do cemitério paroquial que se implanta numa zona aberta de planalto na periferia E. da sede da freguesia, junto da igreja paroquial (v. PT010104010040 ). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: lápide |
Utilização Actual
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Comunicações: lápide |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 12 - Fundação provável da albergariada pela rainha D. Mafalda, filha de D. Sancho I, que lhe coutou um termo situado entre Lafões, Arouca e Cambra; 1257, 20 de Out. - a albergaria e o couto foram doados ao Mosteiro de Arouca por D. Afonso III; séc. 13 - o edifício foi ampliado ou reedificado pela rainha Santa Mafalda, abadessa do Mosteiro de Arouca; 1641 - data da inscrição que se conserva; 1747 - o Dicionário Geográfico descreve-o como "humas cazas derrubadas, e de fóra dellas huma pedra com seu letreiro", já não funcionando na altura como albergue e conservando-se apenas a tradição assistencial; séc. 18, fins - D. Joaquim de Azevedo descreve-o como uns pardieiros e uma pedra com um letreiro gasto. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma |
Materiais
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Granito (cantaria). |
Bibliografia
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SIMÕES JÚNIOR, M. R., Arouca (subsídios para a sua monografia) in PEREIRA, V., Cancioneiro de Arouca, Porto, 1959, pp. 78 - 80; BRANDÃO, D. de P. e OLÍMPIA, M. da C. L., Arouca - Notas Monográficas 1, Arouca, 1991, p. 29 - 36; GONÇALVES, A. N., Inventário Artístico de Portugal - XI, Distrito de Aveiro, Zona de Nordeste, Lisboa, 1991, p. 74. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Designava-se antigamente albergaria de Monte Fusto. A antiga estrada do Porto a Viseu por São Pedro do Sul que atravessava a Serra da Freita tinha na bacia alta da Serra um ponto de paragem nesta albergaria. O seu itinerário na zona de Arouca passava por Escariz, Farrapa, Chão de Ave, Venda Nova, Albergaria, descendo depois por Manhouce. Os antigos edifícios localizavam-se onde hoje se vê o cemitério paroquial. |
Autor e Data
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Paulo Dordio 1999 |
Actualização
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