Igreja Paroquial de Albergaria da Serra / Igreja de Nossa Senhora da Assunção
| IPA.00006650 |
Portugal, Aveiro, Arouca, União das freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra |
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Arquitectura religiosa, barroca. Igreja paroquial de planta longitudinal, nave única e capela-mor, com sacristia e torre sineira adossadas, respectivamente, ao lado N. do corpo da nave e ao lado S. da fachada principal; vãos rectangulares em portas e janelas tendo na fachada principal portal encimado por janela, ambos com moldura; cornija só na capela-mor, pináculos e cruzes sobre os vértices das empenas; arco triunfal com pilastras; coberturas internas de madeira com caixotões. |
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Número IPA Antigo: PT010104010040 |
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Registo visualizado 580 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor, com sacristia e torre sineira adossadas, respectivamente, a N. e a S.. Disposição horizontal de massas, volumetricamente distintas, com coberturas diferenciadas: homogénea em telhado de 2 águas, sobre a capela-mor e a nave, e em telhado de quatro águas na sacristia e torre sineira. Fachada principal com portal único de vão rectangular, encimado pela janela gradeada do coro, também rectangular, ambos com moldura; janela sobre a linha média, portal deslocado para a direita em relação à janela do coro; cornija na empena, pináculos nos cunhais e cruz sobre pedestal no vértice. Torre sineira de planta quadrangular, rasgada no topo por um vão de arco redondo em cada face; cornija, pináculos piramidais nos ângulos e cruz a coroar a cobertura. Fachada lateral N. com porta travessa rectangular na nave e janela, também rectangular, na capela-mor. Entre estes dois vãos, o corpo da sacristia, de planta quadrangular, desenvolvido em dois pisos, com acesso exterior ao pavimento superior realizado por escada disposta longitudinalmente à fachada da igreja. Na fachada lateral S., corpo da torre sineira e duas janelas rectangulares, uma na nave e outra na capela-mor. Fachada posterior com cornija na empena, pináculos piramidais sobre os cunhais e cruz sobre pedestal no vértice. INTERIOR - Coro-alto com balaustrada de cimento e púlpito do lado do Evangelho, apresentando bacia de pedra apoiada em mísula transformado em patamar da escada de acesso ao coro-alto. Pavimento de mosaico industrial. Arco triunfal redondo pintado de castanho escuro sobre pilastras. Retábulo-mor e dois outros colaterais de madeira pintada a branco, ouro e azul. Coberturas internas na nave e na capela-mor com caixotões de madeira. |
Acessos
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EN 326 (Arouca - Espinho), ao km 38, cruzamento com a EM para Albergaria das Cabras, junto ao cemitério |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, implantado numa zona aberta de planalto, no topo da Serra da Freita. Localizado na periferia E. da sede da freguesia, está isolado, delimitado por adro murado e rodeado de campos agricultados. A N. confronta com caminho público e a SE. com cemitério paroquial, em cujo muro se encontra cravada a Lápide da Albergaria da Serra (v. PT010104010056 ). No adro, diante da fachada principal, ergue-se um cruzeiro simples. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese do Porto) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1788 - o Inquérito Paroquial descreve-a como muito antiquissima e totalmente ameaçando ruína, maxime da parte do sul, e o arco quaze desfechado [...] chove quaze por toda a igreja e sacristia [...] as materias da armaçam estam corruptas, o pavimento esta roto, finalmente o milhor que tem sam as portas que a hum anno que estam feitas de novo; séc. 18, finais - reforma ou construção do edifício actual; séc. 19 - construção dos retábulos actuais. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Granito (cantarias), telha marselha, mosaico, madeira (portas, caixilhos, retábulos), ferro (grades), cimento. |
Bibliografia
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BRANDÃO, D. de P. e OLÍMPIA, M. da C. L., Arouca - Notas Monográficas 1, Arouca, 1991, p. 29 - 36; GONÇALVES, A. N., Inventário Artístico de Portugal - XI, Distrito de Aveiro, Zona de Nordeste, Lisboa, 1991, p. 74; SIMÕES JÚNIOR, M. R., Arouca (subsídios para a sua monografia) in PEREIRA, V., Cancioneiro de Arouca, Porto, 1959, p. 78 - 80. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1998 - alteamento e substituição da cobertura da torre sineira, douramento dos retábulos, pintura das paredes interiores, coberturas internas de madeira. |
Observações
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Entre os séc. 13 e 16 a freguesia denominou-se Albergaria de Monte Fuste. Depois passou a designar-se indiferentemente por Albergaria das Cabras ou Albergaria da Serra. Já na década de 80 do nosso século passou a designar-se oficialmente Albergaria da Serra. O topónimo alude à antiga albergaria, coutada por D. Sancho I, que dava apoio aos viajantes da estrada Porto - Viseu no troço em que esta atravessava a Serra da Freita. Desta albergaria apenas se conserva na parede do cemitério paroquial uma lápide de granito com data de 1641 (v. PT010104010056 ). |
Autor e Data
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Paulo Dordio 1999 |
Actualização
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