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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja
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Descrição
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De planta longitudinal composta pela justaposição de 2 rectângulos (nave e capela-mor), o edifício apresenta volumetria escalonada, sendo a cobertura diferenciada efectuada por telhados a 1 e 2 águas. Alçado principal (a E.) rasgado a eixo por portal de verga recta com emolduramento simples de cantaria encimado por janela de peito de verga curva e emolduramento análogo ao do portal. Estes vãos encontram-se balizados por pilastras de cantaria policromadas a azul, também observadas a delimitar o alçado. Precedida de cornija, a fachada é superiormente rematada por balaustrada vazada por óculos - e animada na prumada das pilastras extremas por pináculos cónicos - e sobrepujada ao centro por pano de muro recortado por aletas (a incorporar relógio e por sua vez encimada por pináculos a ladearem sino). O INTERIOR do templo apresenta nave única com cobertura em tecto de madeira de 3 panos e muros animados por lambril azulejar enxaquetado (branco e verde). Precede a capela-mor arco triunfal de volta perfeita em cantaria ladeado por nichos com figurações escultóricas do Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora de Fátima. A capela-mor, com cobertura em abóbada abatida, ostenta panos laterais com silhar de azulejos e muro de topo, vazado ao centro por nicho profundo, superiormente rematado por arco contracurvado a terminar axialmente em volutas, sobrepujadas por querubim em talha dourada - alberga baldaquino com figuração escultórica de Nossa Senhora com o Menino sobre peanha. O camarim apresenta-se lateralmente delimitado por estípides encimadas por sugestão de capitéis e por peanhas com as representações escultóricas de São Sebastião e de santo bispo sobrepujados por querubins. |
Acessos
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Largo Cinco de Outubro. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,792488; long.: -9,108434 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, destacado, isolado em largo, no centro histórico de Sacavém. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja |
Utilização Actual
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Religiosa: santuário |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PEDREIRO: António GOnçalves (1671). |
Cronologia
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1599 - referência à primeira ermida sob o orago de Nossa Senhora da Saúde existente neste local (onde já existia uma capela com a invocação de Santo André, junto a um hospital de peregrinos e leprosaria), na sequência da peste que nesse ano assolou Lisboa e arredores; 1652 - reedificação do templo, com esmolas do povo; 1700 - nova campanha de obras; 1671, 07 agosto - obras de pedraria por António Gonçalves (COUTINHO: 397); 1756 - obras de reparação, na sequência dos danos causados pelo terramoto do ano anterior; 1872 - obras de beneficiação e restauro custeadas pelas esmolas dos fiéis. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes (nave); Estrutura mista (capela-mor) |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira pintada e dourada, azulejos (séc. 20). |
Bibliografia
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AAVV, Rotas de Loures. História e Património, Loures, 1998; AFONSO, A. Monteiro, Sacavém. O Espaço, as Gentes, a História. Estudo Sociológico, Sacavém, s.d. (texto policopiado); Câmara Municipal de Loures, Carta Arqueológica do Munícipio de Loures, Loures, 2000; COSTA, Américo, Dicionário Corográfico de Portugal, Vol. 10, Vila do Conde, 1948; COUTINHO, Maria João Fontes Pereira, A produção portuguesa de obras de embutidos de pedraria policroma (1670-1720). Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, 2010, 3 vols.; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 26, Lisboa - Rio de Janeiro, 1935 - 1985; PEREIRA, Esteves, RODRIGUES, Guilherme, Portugal. Diccionário Histórico, Chorographico, Biographico, Bibliographico, Heráldico, Numismático e Artístico, Vol. VI, Lisboa, 1912. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1986 - campanha de obras de beneficiação e restauro; aplicação de lambril azulejar industrial. |
Observações
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Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1999 |
Actualização
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