Igreja Paroquial de Odivelas / Igreja do Santíssimo Nome de Jesus
| IPA.00006818 |
Portugal, Lisboa, Odivelas, Odivelas |
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Arquitetura religiosa, barroca. Igreja matriz de planta retangular composta por nave e capela-mor mais estreita, com coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço, assentes em frisos e cornijas, a da capela-mor em caixotões de pedraria, de feitura setecentista, e os da nave pintados com painéis ornados a grisaille e com decoração hagiográfica, executados no final do séc. 18. Fachada principal harmónica, com corpo central rematado em frontão triangular, rasgado por portal rematando em cornija e flanqueado por pilastras dispostas em ângulo, surgindo, ainda, duas janelas. Fachadas laterais rasgadas por janelas rectilíneas, que permitem iluminar uniformemente o interior do templo. Interior com um esquema semelhante ao das igreja pombalinas, com teia em U interna a seccionar o espaço, arcado por várias portas de verga recta, de acesso a várias dependências, e com capelas laterais, sendo a do Santíssimo mais profunda e localizada no lado do Evangelho. Possui dois púlpitos confrontantes e arco triunfal de volta perfeita, ladeado por capelas colaterais. As capelas possuem retábulos de talha dourada joanina, o mesmo estilo aplicado aos silhares de azulejo que percorrem a nave, decorados com alegorias religiosas. Capela-mor em pedraria, com decoração joanina, excepto o trono e sacrário, de produção tardo-barroca. Igreja exteriormente muito simples, destacando-se o portal, em falso côncavo, com a disposição angular das pilastras e com frontão ornado com a imagem do orago e festões. Surge em zona elevada relativamente à via pública, com acesso por escadas de dois lanços convergentes, num esquema semelhante ao da Igreja do Santíssimo Sacramento, em Lisboa (v. PT031106270246), cuja fachada também tem algumas semelhanças com Odivelas, no que concerne aos elementos decorativos do portal e ao remate. Foi concebida para apresentar uma fachada harmónica, que não se viria a concretizar, com a incapacidade da paróquia para construir as sineiras e remate da torre do lado esquerdo. O interior contrasta, pela riqueza decorativa, criando um conjunto rico e diversificado do ponto de vista da componente ornamental, devendo destacar-se a qualidade do revestimento azulejar figurativo da nave, dos retábulos de talha dourada barroca e rococó (do altar-mor aos laterais), bem como as composições pictóricas tendo por temática a Vida de Cristo, envolvida por molduras de estuque, e ainda a pintura ornamental que se observa na cobertura da nave, onde o grisaille se mistura com elementos policromos, nas molduras que delimitam os painéis, dos estuques das molduras das telas que revestem as paredes. Destaca-se no conjunto o notável trabalho de cantaria nos muros e abóbada de berço que cobre a capela-mor, em pedraria, definindo vários tramos, com um interessante jogo de vãos, portas e apainelados. Destacam-se as molduras das janelas, pontuadas por pilastras galbadas, capitéis de inspiração coríntias e vários festões, bem como o retábulo-mor, de três eixos definidos por colunas coríntias, com o central marcado por ampla tribuna expositiva. Na sacristia, destaca-se um lavabo quinhentista, datado e com a taça a formar uma nau, num esquema pouco comum. |
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Número IPA Antigo: PT031116030011 |
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Registo visualizado 1689 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta retangular composta pelos corpos da nave e da capela-mor, articulados e escalonados, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, com dois corpos torreados na fachada principal, o do lado esquerdo com cobertura a uma água e o oposto com cobertura abaulada, rasgada em cada uma das quatro faces por óculo circular com moldura saliente. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria, com cunhais apilastrados e remates em friso e cornija. Fachada principal virada a SO., com o corpo central rematado em frontão triangular com o tímpano rasgado por óculo circular com moldura simples de cantaria, encimado por dois panos de muro curvilíneos, tendo no vértice cruz latina metálica sobre plinto de cantaria. É rasgada por portal de verga recta e moldura recortada, ladeada por duas pilastras dispostas em ângulo, formando uma falsa estrutura côncava, flanqueadas por duas consolas e encimado por frontão semicircular sem retorno, contendo um medalhão oval com a imagem de Jesus Redentor, envolvido por festões. Está ladeado por dois janelões rectilíneos, com molduras simples e orelhas recortadas e volutadas, rematados por friso, cornija e concheado central, ladeado por volutas e acantos. O corpo central está ladeado por dois corpos torreados, de dois registos definidos por friso e cornija, os inferiores rasgados por pequenas frestas. No do lado esquerdo, pequeno pano de muro cego, surgindo, no do lado direito, sineira com quatro ventanas em arcos de volta perfeita, assentes em impostas salientes, rematando em friso, cornija e pináculos piramidais nos ângulos. Fachada lateral esquerda com o corpo da nave rasgado por duas janelas rectilíneas, surgindo mais duas no corpo da capela-mor. À nave adossa-se o corpo de uma pequena sacristia, sendo visíveis duas empenas salientes, a exterior com cruz latina no vértice. Fachada lateral direita com dois corpos adossados, rasgados por vãos rectilíneos e molduras simples em cantaria, sobre os quais são visíveis as janelas da nave e capela-mor, semelhantes às da fachada oposta. Fachada posterior em empena. INTERIOR com a nave parcialmente rebocada e pintada de branco, com os muros divididos em três registos separados por frisos e cornijas, o inferior com silhares de azulejo em monocromia, azul sobre fundo branco, o intermédio ornado por molduras em estuque ornamental branco sobre fundo verde, que envolvem telas pintadas e, no superior, painéis com telas pintadas, envolvidas por molduras de estuque da mesma tonalidade e as janelas. Cobertura em falsa abóbada de berço abatido, assente em friso e cornija de cantaria, dividida em painéis rectangulares com pintura figurativa e medalhão central pintado de bege, com pavimento em tijoleira, sendo em lajeado com sepulturas na zona do sub-coro. Coro-alto assente sobre arco em asa de cesto, com fecho volutado e sustentado por pilastras toscanas, com os seguintes ornados por acantos em estuque e guarda balaustrada de madeira. Tem acesso por portas de verga recta, decoradas com marmoreados. Na parede fundeira, duas janelas com capitéis galbados. A igreja tem uma teia em U, em madeira e que protege as capelas laterais, criando corredores de circulação. Confrontantes, dois púlpitos quadrangulares com bacia em cantaria e mísula circular, ornada por florão, de guardas plenas com decoração de florões e chinoiserie. Têm acesso por porta de verga recta com aresta em chanfra e moldura recortada, rematada por cornija. No lado do Evangelho e no sub-coro, no primeiro piso do corpo torreado, o baptistério com acesso por arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas e fecho volutado, protegido por teia de madeira com elementos vazados. Possui pia baptismal hemisférica com bordo saliente e sustentada por coluna cilíndrica, sobre a qual surge um painel de azulejo a representar o Baptismo de Cristo. No lado do Evangelho, nicho para alfaias, protegido por porta de madeira. Ao baptistério, sucede-se uma porta de verga recta e moldura recortada, encimada por cornija, protegida por folha de madeira de castanho, almofadada, rodeada por quarteirões em azulejo monocromo, azul sobre fundo branco. No topo da nave, duas portas confrontantes, de verga recta e molduras recortadas. Surge, ainda, a Capela de Santo António e a do Santíssimo Sacramento. No lado oposto, as capelas dedicadas à Virgem e a São Miguel. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras de fuste liso e capitéis de inspiração coríntia, com fecho saliente e encimado por friso de albarradas pintadas, unidas por festões, encimado por frontão semicircular, com o tímpano decorado por medalhão central preenchido pelas iniciais "HS" envolvidas por querubins em glória e resplendor, ladeado por símbolos eucarísticos - vides no lado esquerdo e trigo no direito. Encontra-se ladeado por duas capelas colaterais, dedicadas ao Sagrado Coração de Jesus (Evangelho) e a Nossa Senhora de Fátima (Epístola). A capela-mor tem acesso por dois degraus em cantaria, no topo dos quais se encontra uma teia de madeira balaustrada que encerra o espaço, dividido em três tramos, definidos por pilastras duplas, com a zona superior saliente e decorada com elementos fitomórficos. Pavimento em lajeado de calcário e cobertura em abóbada de caixotões em pedra calcária negra e vermelha, assentes em amplos frisos e cornijas. No primeiro tramo, confrontantes, surgem portas em arco abatido e moldura recortada, rematadas por cornija contracurva de inspiração borromínica, encimadas por janelas rectilíneas, também com molduras recortadas e ornadas por folhagem, com fecho saliente, tendo concha e figura feminina no remate. O tramo imediato, tem apainelados de cantaria, com cartela contracurva e painel de moldura recortada. No último tramo, vão recto com cornija e moldura recortada, encimados por janelas semelhantes às anteriores. Na parede testeira, o retábulo-mor em cantaria, com três eixos definidos por colunas de fuste liso e capitéis coríntios, assentes em consolas. Ao centro, tribuna em arco de volta perfeita, contendo trono expositivo de cinco degraus, em talha policroma, no topo do qual surge uma maquineta com colunas estriadas. Sobre as colunas interiores, fragmentos de frontão e, a rematar o arco da tribuna, um espaldar ladeado por pilastras e florões, rematando em cornija triangular, com o interior ornado por rosas e cartela contendo uma custódia dourada. Nos eixos laterais, apainelados com mísulas contendo imaginária. Na base destes, portas rectilíneas de acesso à tribuna. Altar paralelepipédico, apainelado, sobre o qual surge um sacrário de madeira policroma, de branco, verde e dourado, encimado por cruz e ladeado por quarteirões, com a porta ornada por elementos eucarísticos. Sacristia com um lavabo de calcário, composto por um espaldar com remate em cornija e ostentando a data "1573", com a bacia em forma de nau, para onde verte uma bica na forma de cartela, a enquadrar uma carranca. |
Acessos
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Rua Alberto Monteiro; Rua Maria Gomes da Silva Santos. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,791705, long.: -9,181046 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Portaria n.º 1111/2005, DR, 2.ª série, n.º 218 de 14 novembro 2005 / ZEP, Portaria n.º 629/2013, DR, 2.ª série, n.º 182 de 20 setembro 2013 *1 |
Enquadramento
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Urbano, destacado, implantado numa zona elevada, adaptando-se ao acentuado declive do terreno. Encontra-se elevado relativamente à estreita via pública que lhe dá acesso, com pequeno adro fronteiro, sustentado por muros de cantaria de calcário, com guardas plenas, interrompidas por acrotérios e plintos boleados, e acesso por escadas de dois lanços convergentes, executadas no mesmo material, através de dois portões de ferro vazado, pintados de verde, sobrepujada por pequenos fogaréus e ornada, nos extremos, por aves, açafates, acantos e rosetões. No centro da guarda do adro, ergue-se um cruzeiro, com plinto paralelepipédico almofadado e integrado na guarda, tendo na base um pequeno plinto com a inscrição "1680". Os plintos sustentam cruz latina simples. De cada um dos lados da escada ergue-se um edifício de apoio aos serviços paroquiais, de dois pisos, com remates em platibandas plenas e rasgado por vãos rectilíneos e molduras simples em cantaria. As fachadas laterais estão rodeadas por anexos individualizados, o do lado direito com vigas de ligação aos corpos adossados à igreja e, na fachada posterior, ergue-se um edifício moderno, de planta rectangular irregular e fachada principal envidraçada. |
Descrição Complementar
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A cobertura da nave ostenta vários painéis com o fundo pintado de verde e com molduras rosa, ostentando decoração a "grisaille", que também surge nos rosetões que dividem cada um dos painéis. Nos painéis, surgem representados a Fénix renascida, um pelicano e o Maná. Entre estes painéis, surgem outros, decorativos, constituídos por albarradas. As capelas laterais são constituídas por arcos de volta perfeita em cantaria, assentes em pilastras toscanas, contendo retábulos semelhantes, de talha e de planta recta com um eixo definido por quatro colunas salomónicas e duas estípides com figuras de atlantes, que sustentam frontão interrompido, encimado por anjos de vulto, contendo cartela central recortada com querubins e rocalhas. No eixo central, nicho com imaginária. Possuem altar em forma de urna, decorado com marmoreados fingidos. As ilhargas ostentam decoração fitomórfica. A Capela do Santíssimo é mais profunda, com acesso por arco de volta perfeita, protegido por grades de madeira. Os retábulos colaterais encontram-se inseridos em arcos semelhantes, com os seguintes ornados por acantos, de talha dourada e com um eixo definido por colunas salomónicas assentes em consolas, que sustentam frontões interrompidos, encimados por anjos de vulto. Ao centro, nicho de perfil curvo, tendo sacrários embutidos na base. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Nuno Arenga (2008). ENTALHADOR: Santos Pacheco de Lima (séc. 18). ORGANEIRO: António Xavier Machado e Cerveira (atr., séc. 18 / 19). PINTOR: Pedro Alexandrino de Carvalho (atr., séc. 18). |
Cronologia
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Séc. 12 - existe a paróquia, que fora, segundo a tradição, criada por João Ramires, cruzado que participara na tomada de Lisboa em 1147, e que se tornara o primeiro prelado do local; 1183 - morte de João Ramires, primeiro prelado da igreja, como regista uma lápide que se encontra no Museu do Carmo, descoberta no local por Possidónio da Silva, em 1870; séc. 16 - construção de um novo templo; Odivelas é freguesia do termo de Lisboa; 1546 - data inscrita numa lápide existente no pavimento do baptistério; 1573 - data reconhecível no depósito do lavabo da sacristia, único vestígio do primitivo templo (anterior à reedificação do final do séc. 17); 1671, 11 maio - roubo do Santíssimo da igreja, que levaria à construção da memória do Senhor Roubado (v. PT031116030005); 1680 - data do cruzeiro que se eleva diante da igreja e que marcará uma provável data de início da construção do actual edifício, em substituição de um primitivo templo já existente neste local (e do qual subsistem apenas a pia baptismal e parte do lavabo da sacristia, quinhentistas) e eventualmente relacionado com o roubo sacrílego ocorrido no ano de 1675 (a que alude o Cruzeiro do Senhor Roubado); 1742 - data no relógio de sol; séc. 18, início - campanha de decoração do templo, responsável designadamente pelo trabalho de cantaria que se observa na capela-mor e no portal principal, bem como pelo revestimento azulejar figurativo da nave; feitura dos três altares laterais por Santos Pacheco de Lima; 1755, 01 novembro - o abalo sísmico provoca grande ruína no imóvel, com a queda de grande parte das pedras da abóbada e revestimento da capela-mor, obrigando à sua reconstrução; queda da torre sineira do lado esquerdo; séc. 18, 2.ª metade - reconstrução do templo e campanha de decoração da nave; 1758, 16 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo cura Joaquim Lopes Cardoso, é referido que a igreja fica na povoação, numa zona elevada e com acesso por adro elevado por escadaria em cantaria; o orago é o Santíssimo Nome de Jesus e tinha 7 altares, o Mor, com o Santíssimo Sacramento e a imagem do orago; no colateral do Evangelho, Nossa Senhora do Egipto, seguindo-se, nas laterais do mesmo lado, o Crucificado, denominado Senhor do Cruzeiro, e as Virgens Mártires, Santa Catarina e Santa Luzia; no colateral da Epístola, Nossa Senhora do Rosário, a que se sucedem as capelas de São Miguel e São José; possuía quatro Irmandades, a do Santíssimo, Nossa Senhora do Rosário, das Almas e a de São José, integrando os pedreiros e carpinteiros; o cura é apresentado pelos fregueses, recebendo 50 alqueires de trigo, pagos pelos lavradores, uma pipa de vinho, paga pelos fazendeiros, e 7$000, de que pagava 2$000 ao cura de Santa Maria de Loures; a torre sineira do lado esquerdo estava para refazer, pois não existiam meios para tal; 1790 - pagamento de um grupo de pastores e um anjo da Glória para o presépio, por 1$800; séc. 18, final - transformação da capela lateral do Crucificado em Capela do Santíssimo, com ampliação do espaço, colocação de grades na capela e pintura do painel, atribuível a Pedro Alexandrino de Carvalho; séc. 18 / 19 - execução do órgão, atribuído a António Xavier Machado e Cerveira; 1875 - existiam na igreja 3 irmandades, do Santíssimo Nome de Jesus, do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora do Rosário; 1997, 15 setembro - Despacho de abertura do processo de classificação; 2003, 17 fevereiro - Despacho de homologação da classificação como Imóvel de Interesse Público pelo Ministro da Cultura; 2005, 31 março - proposta da DRCLVTejo de fixação da Zona Especial de Proteção conjunta do Mosteiro, Igreja Paroquial e Memorial de Odivelas; 2008 - construção do anexo adossado à fachada posterior, onde funciona o Centro Paroquial e a Sede dos Escuteiros, conforme projeto de Nuno Arenga; 31 março - proposta da DRCLVTejo de fixação da Zona Especial de Proteção conjunta do Mosteiro, Igreja Paroquial e Memorial de Odivelas; 2008, 23 abril - parecer favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR; 2010, 20 janeiro - Despacho de homologação da Zona Especial de Proteção da Ministra da Cultura; 2011, 19 Setembro - publicação do anúncio do projeto de decisão da fixação da Zona Especial de Proteção do imóvel, em Anúncio n.º 13023/2011, DR, 2.ª série, n.º 180, anúncio n.º 13023/2011; 22 novembro - proposta de alteração da CMOdivelas; 19 dezembro - parecer favorável do Conselho Nacional de Cultura, propondo a fixação de três Zonas Especiais de Proteção individuais, mas coincidentes. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria, rebocada e pintada, e em cantaria de calcário; modinaturas, pavimentos, pilastras, cornijas, tecto da capela-mor; ilhargas da capela-mor, degraus, cruzeiro em cantaria de calcário; paredes ornadas por estuque; teias, grades, retábulos, portas e caixilharias de madeira; painéis de azulejo tradicional; cobertura em telha. |
Bibliografia
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LEAL, A. de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, vol. VI, Lisboa, 1875; PEREIRA, Esteves, RODRIGUES, Guilherme, Portugal. Diccionário Histórico, Chorographico, Biographico, Bibliographico, Heráldico, Numismático e Artístico, Vol. V, Lisboa, 1905 - 1912; VALENÇA, Manuel, A Arte Organística em Portugal, vol. II, Braga, 1990; LIXA, Florinda, Núcleo Histórico de Odivelas - caracterização e bases para uma proposta de salvaguarda, 2 vols., [dissertação de Mestrado em Recuperação do Património Arquitectónico e Paisagístico], Évora, Universidade de Évora, 1997; AAVV, Rotas de Loures. História e Património, Loures, 1998; PAIS, Alexandre Manuel Nobre da Silva, Presépios Portugueses Monumentais do século XVIII em Terracota [dissertação de Mestrado na Universidade Nova de Lisboa], Lisboa, 1998; RAPOSO, Francisco Hipólito, (coord. de), Descubra Portugal. Estremadura, Alfragide, 1998; Guia Turístico do Concelho de Odivelas, Odivelas, Comissão Instaladora do Município de Odivelas / Departamento de Actividades Económicas Divisão de Turismo, 2000; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003; Odivelas - um Concelho a descobrir, Odivelas, Câmara Municipal de Odivelas, 2005. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CMOdivelas |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, SIPA; CMOdivelas |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais, vol. 26, n.º 6, fls. 59 a 70; CMOdivelas; Proprietário |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1999 - obras de conservação e restauro do interior (pintura ornamental da cobertura da nave, estuques das paredes, etc.). |
Observações
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*1 - Zona Especial de Proteção Conjunta dos Mosteiro de Odivelas (v. IPA.00004067), do Memorial de Odivelas (v. IPA.00004813) e da Igreja Paroquial de Odivelas (v. IPA.00006818). |
Autor e Data
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Teresa Vale e Maria Ferreira 1999 / Paula Figueiredo (IHRU) 2010 (no âmbito da parceria IHRU / CMOdivelas) |
Actualização
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