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Espaço verde Jardim
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Descrição
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Quanto ao jardim datado do século 19 a descaracterização é total. O Jardim actual, de planta quadrangular, é aberto e definido pela Rua Pascoal de Melo a N., a S. pela Rua Mindelo, a E. pela Rua Passos Manuel e a O. pela Rua José Estevão. A periferia do tabuleiro em que assenta o jardim é definida por um alinhamento de árvores, em caldeiras compassadas. Quatro canteiros, delimitados por um gradeamento metálico, definem os cantos do tabuleiro e, no interior uma elipse, originam ainda as aberturas correspondentes aos eixos da nova composição, centrada num espaço de recreio infantil. A S., no extremo do eixo longitudinal, encontra-se uma taça de água de grandes dimensões centrada por uma fonte. Junto ao canteiro definido pela Rua José Estevão com a Rua Mindelo, encontra-se um quiosque, a que se segue uma área de estadia, com mesas e bancos, frequentemente utilizada pela população mais idosa. Ao longo do jardim, de acordo com a forma dos canteiros estão localizados bancos de jardim. No canteiro a NO. do equipamento infantil encontra-se uma estátua, representando Prometeu. A cobertura arbórea provoca um ensombramento em todo o jardim á excepção do canteiro NO. pelo que, nesse canteiro predomina uma vegetação de porte arbustivo. Possui um quiosque municipal, semelhante ao do Cais Sodré e ao do Poço do Bispo. |
Acessos
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Rua Pascoal de Melo; Rua Mindelo; Rua Passos Manuel; Rua José Estevão |
Protecção
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Enquadramento
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Urbano. Contido. Encaixado a S., E. e O.. Plataforma pendente para E.. |
Descrição Complementar
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«(...) Metendo pela R. de Pascoal de Melo, encontra-se à direita o Jardim Municipal chamado de Constantino, em homenagem ao rei dos floristas portugueses, Constantino José Marques de Sampaio e Melo» (Guia de Portugal, p. 267) |
Utilização Inicial
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Recreativa: jardim |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Câmara Municipal de Lisboa (Direcção Municipal de Ambiente e Espaços Verdes - Departamento de Espaços Verdes) |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ESCULTOR: Francisco Santo (1923). |
Cronologia
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1886 - abertura do jardim; 1923 - execução da escultura de Prometeu por Francisco Santos; 1925 - colocação da escultura no local pela Câmara Municipal de Lisboa. |
Dados Técnicos
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Materiais
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INERTES: calçada portuguesa, taça de água de calcário; VEGETAL: árvores - jacarandá (Jacaranda ovalifolia), Cedro dos Himalaias (Cedrus deodara e Ficus macrófila |
Bibliografia
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CAEIRO, Baltazar Matos, Os Quiosques de Lisboa, Sacavém, Distri Editora, 1986; FERREIRA, Rafael Laborde, VIEIRA, Victor Manuel Lopes, Estatuária de Lisboa, Lisboa, Amigos do Livro, Lda., 1985; MAGALHÂES, Andreia e GONÇALVES, Jorge, O Jardim Constantino - Os espaços públicos nas transformações urbanas; in Boletim da Direcção Municipal de Planeamento e Gestão Urbanística/CML; Ano 3, nº14, Lisboa, Novembro/ Dezembro 2000; PROENÇA, Raul, Guia de Portugal, 1º volume, Biblioteca Nacional de Lisboa, 1924. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; UE |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO O jardim recebe esta designação em homenagem ao artista Constantino José Marques de Sampaio e Mello. |
Autor e Data
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Ana Aguiar 1999 |
Actualização
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