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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação fluvial
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Descrição
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Edifício de dois corpos, alongando-se um deles longitudinalmente face ao rio. Dispõe ainda de um amplo terraço que avança para além do edifício. |
Acessos
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Doca de Santo Amaro |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 740 - FC/2012, DR, 2.ª série, n.º 252 de 31 dezembro 2012 *1 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Embora separado da Av. 24 de Julho pela Doca e respectivas construções, além da linha férrea, o edifício consegue mostrar-se à cidade, muito em particular se observados o rio e a zona portuária do Jardim 9 de Abril, espaço fronteiro ao Museu Nacional de Arte Antiga e sobranceiro à Av. 24 de Julho, à qual se acede por umas escadas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação fluvial |
Utilização Actual
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Comercial: espaço de eventos |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Porfírio Pardal Monteiro (1934-1948). PINTOR: José de Almada Negreiros (1948). |
Cronologia
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1934 - início da elaboração do projecto, da autoria do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957); pintura de José Almada Negreiros; 1948 - inauguração desta estação de passageiros; 1950 (década de) - por despacho ministerial fica decidido iniciarem-se estudos relativos à ampliação da Gare Marítima; 1994 - mantém-se activa na função inicial, embora resumido o seu movimento aos navios de cruzeiro; 1990-1995 - sob coordenação do arquitecto Eduardo Souto Moura, existe um projecto - "espaço pedonal da Rocha do Conde de Óbidos" - que tem por objectivo a "requalificação da envolvente do Museu das Janelas Verdes (...) e que passa pela realização de uma passagem pedonal superior entre o Jardim 9 de Abril e a zona portuária fronteira" (in A Estratégia e a Prática..., p. 217), projecto este que visa assim valorizar a estação, de acordo aliás com as intenções da Administração do Porto de Lisboa em investir no arranjo geral do imóvel; 2004, 25 agosto - Despacho de abertura do processo de classificação do presidente do IPPAR; 2005, 02 setembro - proposta de classificação como Imóvel de Interesse Público pela DRLisboa; 2006, 11 dezembro - proposta de fixação da Zona Especial de Proteção conjunto com a Gare Marítima de Alcântara pela DRLisboa; 2007, 19 março - parecer favorável do Conselho Consultivo do IPPAR; 22 maio - reclamação da Administração do Porto de Lisboa; 2011, 15 maio - parecer do Conselho Nacional de Cultura para que se mantenha a Zona Especial de Proteção anteriormente propostas; 2012, 08 fevereiro - proposta de fixação de nova Zona Especial de Proteção pela DRCLVTejo; 2012, 14 setembro - publicação do projeto de decisão de classificação da Gare Marítima de Alcântara e da Gare Marítima da Rocha de Conce de Óbidos na categoria de Monumento de Interesse Público e fixação de uma Zona Especial de Proteção conjunta, em Anúncio n.º 13419/2012, DR, 2.ª série, n.º 179. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, AAP, 1987; FERNANDES, José Manuel; JANEIRO, Mª. de Lurdes, Arquitectura Modernista em Lisboa, 1925-1940, Lisboa, CML, 1991; FERNANDES, José Manuel, Arquitectura Modernista em Portugal, Lisboa, Gradiva, 1993; PEREIRA, Nuno Teotónio, Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, in Dicionário da História de Lisboa, Lisboa, 1994; Plano Director Municipal, Lisboa, CML, 1995; A Estratégia e a Prática do Planeamento Urbanístico em Lisboa 1990-1995, Lisboa, CML, 1995; CALDAS, João Vieira, Pardal Monteiro - Arquitecto, Lisboa, AAP, 1997; Almada. Cena do Corpo, Lisboa, Centro Cultural de Belém, 1993; Almada Negreiros, Um Percurso Possível, Lisboa, IPPAR/INCM, 1993; |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP, DGEMN/DSARH; DGEMN/Arquivo Pessoal de Porfírio Pardal Monteiro PPM NT2 UAC85 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREL |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSEP, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1956 - estudo de adaptação e ampliação das instalações da Gare, pelos Serviços de Construção e Conservação. |
Observações
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EM ESTUDO *1 - Classificação e Zona Especial de Proteção conjunta da Gare Marítima de Alcântara (v. PT031106260244) e da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos (v. PT031106370517). |
Autor e Data
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Filomena Bandeira 1999 |
Actualização
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