Igreja Paroquial da Encarnação / Igreja de Nossa Senhora da Encarnação
| IPA.00007133 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Misericórdia |
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Igreja paroquial que se enquadra na tipologia do final do séc. 18, apresentando características arquitetura religiosa, pombalina, barroca tardia e rococó. Frontaria animada pela organização simétrica, com corpo destacado, encimado por frontão triangular. Interior predominantemente revestido de mármores, com capelas laterais inscritas em arcos de volta perfeita e dois púlpitos afrontados. Merece atenção a orientação do templo, pouco vulgar, com alçado principal a norte. Integra o conjunto de igrejas monumentais localizadas na malha oitocentista do Chiado - Nossa Senhora do Loreto, Nossa Senhora dos Mártires, com a qual apresenta algumas afinidades. |
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Número IPA Antigo: PT031106150521 |
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Registo visualizado 10175 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal composta pela justaposição de dois retângulos (nave e capela-mor), volumetria paralelepipédica e cobertura efetuada por telhado a duas águas. Alçado principal a norte, integralmente revestido a cantaria, ritmado por seis pilastras jónicas e composto por três corpos, dos quais se demarca o axial, ligeiramente saliente. O corpo central com pano de muro tripartido é rasgado, ao nível do embasamento, por três portais - um central, articulado com frontão mistilíneo interrompido e suportado por duas colunas sobre plinto, que integra baixo-relevo representando o Mistério da Encarnação, e dois laterais, superiormente rematados por ática, sobrepujada, cada uma, por nicho a albergar a figuração escultórica de Nossa Senhora do Loreto e de Nossa Senhora da Encarnação *1. O conjunto é encimado por três janelas de peito de verga recortada destacada, articuladas com varandim com guarda em balaustrada de cantaria e avental animado por painéis com emolduramentos decorativos escultóricos, em baixo-relevo. Os corpos laterais, análogos e estreitos, apresentam, cada um, uma sucessão de três janelas de peito, de diferentes morfologias e um óculo iluminante. O alçado é superiormente rematado por platibanda em muro ritmada por plintos com pináculos interrompida, ao nível do corpo central, por frontão triangular com cruz ao centro, sendo o tímpano animado por baixo-relevo alusivo ao Mistério da Encarnação. Alçado lateral este integralmente decorado com azulejo monocromo ritmado por frisos de cantaria e quatro janelões iluminantes de acentuado capialço, inscritos em arcos de volta perfeita. INTERIOR: predominantemente revestido com mármores, reconhecem-se duas entidades espaciais - nave e capela-mor - ambas de planta retangular com cobertura em abóbada de berço, diferenciadas, delimitadas por cornija, e animadas por pintura decorativa sobre tela representando, ao centro do teto da nave, a Anunciação. Coro-alto adossado à face interna da fachada, com guarda contra-curvada em balaustrada de mármore. Muros laterais ritmados, cada um, por quatro arcos de volta perfeita em cantaria intercalados por panos estreitos delimitados por pilastras compósitas e superiormente rematados por janelas iluminantes (presença de púlpito nos dois lados). A arcaria inscreve altares laterais, sete dos quais são definidos por retábulos compostos por frontões interrompidos em estuque suportados por colunas, albergando ao centro, pintura sobre tela. Do lado da Epístola, altares dedicados à Rainha Santa Isabel, Santa Filomena, São José e Nossa Senhora de Fátima e do lado do Evangelho, a Santo António, Santa Teresinha, Anjo Custódio de Portugal e ao Sagrado Coração de Jesus. Este último corresponde à antiga Capela do Santíssimo, e consta de uma capela com gradeamento em serralharia dourada e cúpula octogonal em cantaria. Precede a capela-mor arco triunfal de volta perfeita em cantaria animado por cartela com as armas do reino. Na capela-mor, profunda, reconhece-se no muro de topo, retábulo-mor em cantaria composto por duplas colunas compósitas que suportam remate coroado por baixo relevo alusivo ao Espírito Santo, delimitado colateralmente por dois anjos tenentes. Ao centro e a preceder camarim a albergar trono metálico, reconhece-se a figuração escultórica de Nossa Senhora da Encarnação. |
Acessos
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Largo do Chiado; Rua do Alecrim |
Protecção
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Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) / Parcialmente incluído na Zona de Proteção do Aqueduto das Águas Livres (v. IPA.00006811), na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) e na Zona de Proteção do Palácio Barão de Quintela e Conde de Farrobo (v. IPA.00005195) |
Enquadramento
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Urbano. Frontaria voltada ao Lg. do Chiado (a N.), estendendo-se o alçado lateral O. pela R. do Alecrim. A S. confronta com a propriedade do Palácio do Barão de Quintela ( v. PT031106150052 ) e a E.(interior do quarteirão) com a fachada posterior do edifício do antigo cinema Chiado Terrasse ( v. PT031106150507 ). O alçado principal da igreja, acompanhado a nascente por um prédio de habitação que torneja para a R. António Maria Cardoso, abre-se para o Largo do Chiado, marcado no espaço fronteiro pelo volume impositivo da Igreja de Nossa Senhora do Loreto ( v. PT031106270325 ), enquanto a poente se define o perfil urbano dos edifícios que rodeiam o Largo de Camões. |
Descrição Complementar
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Como temáticas das pinturas retabulares reconhecem-se, do lado da Epístola, O Martírio de São Sebastião, Nossa Senhora do Monte Carmelo, Cristo apeado da Cruz entre as Santas Mulheres; do lado do Evangelho, Santo António e San'tana, São Joaquim e a Virgem, e Imaculada Conceição. Merece atenção o tecto da sacristia (do lado da Epístola) com pintura ornamental de Simão Caetano Nunes, João Tomás e Francisco de Setúbal, podendo reconhecer-se uma figura central que representa o Bom Pastor, envolvida por São Pedro, São Paulo, os evangelistas e uma figura bíblica. Também na Casa do Despacho, (localizada num piso superior) se distingue o silhar setecentista de azulejos. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETOS: João Antunes (1697); Manuel Caetano de Sousa (1768). ENTALHADORES: António Ângelo (1786-1787); José Antunes (1711), José Nunes Monteiro (1711); Matias Rodrigues de Carvalho (1710). ESCULTORES: Oficina Machado de Castro (1803). MESTRE-DE-OBRAS: Joaquim Madeira (1768); Teotónio da Silva Coelho (1802). ORGANEIRO: António Xavier Machado e Cerveira (1826). PINTORES: António Pimenta Rolim (1731); Francisco de Setúbal (1781); Gaspar José Raposo (1784); Giulio Cesare Theminé (séc. 18); Gregório Nunes (1786-1787); João Carlos Leoni (1826-1827); João Tomás (1781); José António Mateus (1824); Luís Alvez (1786-1787); Simão Caetano Nunes (1781). PINTORES-DOURADORES: António Ferreira (1786-1787); João Rodrigues (1826-1827); Manuel das Neves. (1826-1827) |
Cronologia
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1696, 27 fevereiro - falecimento de D. Nuno da Cunha Ataíde, sepultado na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, deixando como herdeira a sua esposa, D. Elvira Maria de Vilhena, a qual mandou erigir uma igreja para Paróquia da Encarnação, doando um terreno junto às Portas de Santa Catarina; 1697 - execução das molduras para as telas laterais da igreja, da autoria de Matias Rodrigues de Carvalho; conceção da capela-mor por João Antunes; 1698 - fundação da primitiva Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, edificada por iniciativa de D. Elvira Maria de Vilhena, condessa de Pontével (pelo seu casamento com D. Nuno da Cunha e Ataíde) e dama da rainha D. Catarina de Bragança, em substituição da primitiva ermida do Alecrim (na qual se instalara a sede da paróquia, saída da igreja de Nossa Senhora do Loreto, em 1651); séc. 18 - pintura de um teto perspetivado por Giulio Cesare Theminé; 1708, 06 setembro - inauguração do imóvel; trasladação para o local dos restos mortais de D. Nuno da Cunha Ataíde; 1710 - obras no altar de São Miguel pelo entalhador Matias Rodrigues de Carvalho; 1711, 06 agosto - José Nunes Monteiro, entalhador encontrava-se preso por não concluir atempadamente a obra de talha da Capela de São Gonçalo de Amarante, estando o seu sogro, o entalhador José Antunes a terminá-la como fiador da obra (FERREIRA, 2009, vol. I, pp. 66); 1712, 24 janeiro - a administração do templo foi entregue à Irmandade do Santíssimo; 1718 - falecimento de D. Elvira; 1731 - verifica-se a necessidade de restaurar o estuque, em muito mau estado; é chamado para restaurar as pinturas do teto o pintor António Pimenta Rolim (1689-1750); 1753, janeiro - é sepultado na igreja o segundo conde das Galveias, D. André de Melo e Castro, falecido no dia 23 desse mês e morador na Rua do Alecrim (então Rua do Conde); 1755, 01 novembro - o terramoto e, sobretudo, o subsequente incêndio, destroem completamente a igreja; 1768 - projeto do arquiteto Manuel Caetano de Sousa (1742 - 1802) para a reedificação da igreja, entregue ao mestre-de-obras Joaquim Madeira; 1769 - início das obras; 1781 - pintura do teto por Simão Caetano Nunes (1719 - 1783), sendo a pintura da sacristia entregue a Francisco de Setúbal e os corpos pintados por João Tomás; 1784 - conclusão das obras; pintura do teto da capela-mor por Gaspar José Raposo; março - a igreja é aberta ao culto, embora a construção não se encontre concluída; 1786 - 1787 - trabalhos de decoração do interior, pelo mestre entalhador António Ângelo, pelo dourador António Ferreira e pelos pintores Luís Alvez e Gregório Nunes; 1802, 18 junho - um incêndio provoca estragos no edifício que determinam o seu encerramento ao culto; sucede-se a reconstrução, dirigida pelo mestre Teotónio da Silva Coelho; 1803 - feitura da imagem do orago por Nossa Senhora da Encarnação, pela escola de Machado de Castro; 1806 - reabertura ao culto; 1824, 07 dezembro - contrato para a pintura do teto com José António Mateus; 1826 - execução do órgão por António Xavier Machado e Cerveira, o seu n.º 98; 1826 - 1827 - pintura dos altares por João Rodrigues, sendo as molduras douradas por Manuel das Neves; pintura dos ornatos por João Carlos Leoni; 1835 - conclusão da cornija da fachada principal, tendo até então possuído um remate superior grosseiro, sem torres, estando os sinos instalados sobre o corpo de uma pequena sacristia que se erguia a nascente; 1873 - conclusão das obras; 1890 - revestimento azulejar da fachada lateral (virado à Rua do Alecrim) com azulejos; 1895 - limpeza e pinturas exteriores na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação; 2000, junho - nas obras de beneficiação do edifício optou-se por retirar o revestimento azulejar, face ao perigo que constituía o descolamento das peças, intenção travada pela Câmara Municipal de Lisboa por a obra carecer de licenciamento. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, estuque, ferro forjado, madeira. |
Bibliografia
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ARAÚJO, Norberto de - Peregrinações em Lisboa. Lisboa, s.d., vol. 1; ARAÚJO, Norberto de - Inventário de Lisboa. Lisboa, 1956, fasc. XI; Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa. Lisboa, 1987; CASTILHO, Júlio de - Lisboa Antiga. Bairro Alto. Lisboa, 1954 - 1966, vol. 2; FERREIRA, Sílvia Maria Cabrita Nogueira Amaral da Silva - A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os Artistas e as Obras. Lisboa: s. n., 2009, 3 vols., dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, texto policopiado; FERREIRA, Sílvia, COUTINHO, Maria João Pereira - "Com toda a perfeição na forma que pede a arte: a Capela do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Roque em Lisboa: a obra e os artistas". ARTIS. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2004, n.º 3, pp. 267-295; FLOR, Susana Varela - "Barroco e Neoclássico nos tectos da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação em Lisboa". ARTIS. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2005, n.º 4, pp. 293-309; MACEDO, Luís Pastor de - Lisboa de Lés-a-Lés.Lisboa, 1968, 1981, 1985, vols. 1, 3 e 5; MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando - Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1974; PEDREIRINHO, José Manuel - Dicionário dos Arquitectos Activos em Portugal do Século I à Actualidade. Porto, 1994; PROENÇA, Raul (dir. de) - Guia de Portugal. Lisboa, 1924, vol. 1; RODRIGUES, Ana Duarte - "O homem por detrás da obra: Machado de Castro (1731-1822)". ARTIS. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2005, n.º 4, pp. 331-353; SERRÃO, Vítor - História da Arte em Portugal - o Barroco. Barcarena: Editorial Presença, 2003; VALENÇA, Manuel - A Arte Organística em Portugal. Braga, 1990, vol. 2. |
Documentação Gráfica
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CML: Direcção Municipal de Planeamento e Gestão Urbanística, Arquivo de Obras, Procº nº 43126 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo de Obras, Procº nº 43126; DGLAB/TT: Ministério das Obras Públicas, caixa 506, processo n.º 4 |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 1890 - alterações da fachada O.; 1930 - reposição e consolidação do revestimento azulejar da fachada; 1935 - reposição e consolidação do revestimento azulejar da fachada; 1936 - obras gerais de beneficiação, limpezas e reparações; 1938 - pintura do alçado principal, limpeza das cantarias e do revestimento azulejar; reparações interiores na igreja e anexos (Largo do Chiado tornejando para a Rua do Alecrim); 1951 - obras gerais de beneficiação, limpeza de cantarias da fachada e do baixo-relevo da autoria de Machado de Castro; 1954 - remoção e reposição de parte do revestimento azulejar de uma das empenas; 1957 - colocação de azulejos na fachada; 1959 - obras de reparação e consolidação dos fogaréus da platibanda em virtude de ameaçarem cair para a via pública; 1960 - remoção 2 m² de azulejos no alçado O. e substituição da telha existente por telha tipo Lusa; 1961 - reparações e limpezas; 1966 - aplicação de revestimento azulejar na fachada O.; 1967 - consolidação de todo o revestimento azulejar das fachadas; 1981 - obras gerais de beneficiação; 1990 - limpeza interior do sotão, madeiramento, cobertura e cúpula da igreja; 1994 - colocação de azulejos nos paramentos exteriores em virtude de terem caído para a via pública; medidas de segurança contra incêndios; (s/ data) - limpeza do órgão e colocação de uma pedaleira; 2000, Junho - campanha de obras de beneficiação geral do edifício, durante a qual se opta designadamente por retirar o revestimento azulejar do alçado lateral, consderando o perigo que o mesmo constituía pelo destacamento (já verificado) de alguns azulejos, a C.M.L. travou todavia a obra por a mesma não se encontrar licenciada. |
Observações
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* 1- provenientes da Porta de santa Catarina, da Cerca de D. Fernando, onde se mantiveram até 1707. * 2 - atribuída ao escultor Joaquim Machado de Castro, 1803 |
Autor e Data
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Teresa Vale, Maria Ferreira e Sandra Costa 2001 |
Actualização
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