|
Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Cruzeiro comemorativo
|
Descrição
|
Alpendre de planta quadrangular aberto, constituído por 4 arcos quebrados lavrados, assentes em colunas com capitéis lavrados, encimados pelo escudo Real. Os arcos, sobrepujados por empena, limitam uma cobertura em abóbada de granito. Abriga um cruzeiro assente num soco circular de dois degraus. O cruzeiro policromado representa Cristo Crucificado de um lado e a Virgem Mãe sob baldaquino do outro. Num plano inferior no fuste da Cruz: 4 esculturas, representando São Vicente Apóstolo, São Filipe Mártir, São Torcato e o Anjo da Guarda. |
Acessos
|
Largo da Oliveira. |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 37 366, DG, 1.ª série, n.º 70 de 05 Abril 1949 / ZEP, DG, 2.ª série, n.º 94 de 19 abril 1956 *1 / Incluído na Zona Especial de Proteção do Núcleo Urbano da Cidade de Guimarães (v. PT010308340101) |
Enquadramento
|
Urbano, isolado. Implantação harmónica no conjunto urbano. Situa-se no centro histórico, fronteiro à Igreja de Nossa Senhora de Oliveira (v. PT010308340007). |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Comemorativa: cruzeiro comemorativo |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: Estatal |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 14 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
1340 - Batalha do Salado; D. Afonso IV manda edificar padrão para comemorar essa vitória; 1342 - A cruz gótica é oferecida pelo comerciante vimaranense Pedro Esteves; 1473 - o padrão estava arrendado a Martim Anes; 1577, 20 Outubro - na Visitação, o Arcebispo de Braga determina que se reparasse o padrão de Nossa Senhora, "que não chova nele e fique seguro"; época posterior - no arco do fundo do alpendre fez-se um altar envidraçado com a imagem de Nossa Senhora da Vitória *2; séc. 20 - antes das obras de restauro efectuadas na Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, o alpendre era fechado por gradeamento com portão de ferro *3. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autónoma. |
Materiais
|
Alpendre: alvenaria de granito. Cruzeiro: Calcário dourado policromado. Cobertura: granito. |
Bibliografia
|
DGEMN, Igreja de Nossa Senhora da Oliveira. Guimarães, Boletim nº 128, Lisboa, 1981; DIAS, Pedro, A Introdução das primeiras formas góticas in História da Arte em Portugal, vol. 4, Lisboa, 1986, p. 8 - 63; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; AZEVEDO, José Correia de, Inventário Artístico Ilustrado de Portugal, Minho, Lisboa, 1991; FONTE, Barroso da, Guimarães - Roteiro Turístico, Guimarães, 1991; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. I, Lisboa, 1993; PASSOS, José Manuel Silva, Zonas Especiais de Protecção, Lisboa, 1993. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
DGEMN: 1974 - Conclusão da conservação e consolidação. |
Observações
|
*1 - Trata-se de uma Zona Especial de Proteção Conjunta da Colegiada de Guimarães (v. PT010308340007), da Padrão comemorativo da Batalha do Salado (v. PT010308340025) e dos Paços Municipais de Guimarães (v. PT010308340014). *2 - Em comemoração da batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de cada ano, Câmara e Cabido saíam em procissão, celebrando-se, ao recolher, uma missa no padrão, expondo-se ao público, num dos arcos, o chamado "pelote de D. João I". Era por isso chamada de missa do Pelote. *3 - Inicialmente, possuía um coruchéu piramidal sobre a abóbada. |
Autor e Data
|
Isabel Sereno 1993 |
Actualização
|
Paula Noé 1998 |
|
|