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Edifício e estrutura Edifício Comercial e turístico Unidade hoteleira Hotel
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Descrição
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De planta em U composta por 3 corpos adossados efectua coberturas em terraço de tijoleira ou betão. Os corpos diferenciam-se pelos vãos das janelas e pela diferenciação de altura do último piso. Corpo central orientado a E. tem a função de entrada principal. Composto por 10 pisos sendo o 1º de pé direito duplo por constituir a zona comum. 1º piso com vãos duplos de amplas dimensões formando montras com e curvo na continuação da fachada a S. Ao centro, porta de entrada com pala rectangular. Restantes pisos constituídos por série de 9 janelas de peito rectangulares de guilhotina por pisos inseridas num corpo ligeiramente avançado. Na base deste corpo avançado, pequenas aberturas de vão que percorrem a fachada servindo salas equivalentes ao 2º piso. Junto a esta fachada, encaixa o corpo S. que é contituído por varandas rectangulares de pedra corridas que servem 3 janelas de sacada euqivalentes a diferentes quartos. No último piso, varanda fechada correspondendo ao restaurante panorâmico no interior.Na fachada S. do edifício repete-se o pano avançado mas este com 8 janelas de peito, seguem-lhe varanda equivalente à outra fachada mas de menores dimensões ladeada por pano liso de pedra onde ao nível do 9º piso se encontra uma placa com o nome do Hotel "Tivoli Hotels". Na fachada N., equivalente ainda ao corpo central, pano cego seguido de janela de peito tripartida por piso seguidas de pano rasgado por 3 aberturas de vão que se estende ao longo de toda a fachada iluminado o interior a níveis diferenciados. na base, embasamento de mármore que diminui de tamanho consoante acompanha o desnivelamento do terreno. O 3º corpo, o de menores dimensões segue este sendo composto por 9 pisos, diferenciados no último piso a meio por uma varanda fechada à dir. na base, garagem com entrada de automóveis pela ampla porta de correr. Nos restantes pisos, 6 janelas de peito rectangulares simples por piso. Nas fachadas posteriores janelas de peito em todos os pisos, sendo de evidenciar que a formação do U da planta só se inicia no 2º piso, sendo o 1º formado por rectângulo onde se desnvolve a sala de convívio da entrada. A cobertura é de vidro o que permite a ilumnação semi-natural da sala.INTERIOR: 8 pisos com 329 quartos sendo 30 suites e suites juniores. 1ºpiso, com ampla sala rectangular com colunatas após a zona de entrada onde estão a recepção à esq. e a caixa e bengaleiro na direita. Após pequena escadaria, sala de convívio e no piso superior ligação às salas de reuniões. A ligação entre os dois pisos é feita pelas escadas laterais à direita ou pelo restaurante Beatriz Costa instalado no gaveto. No 10º piso, Restaurante Terraço com vista panorâmica. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, n.º 185 |
Protecção
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Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) / Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, destacado. Integra um gaveto de quarteirão do lado O. da Av. da Liberdade. Na proximidade, Pq. Mayer e palacete Mayer. Nos terrenos do hotel, piscina exterior bar "Tivoli Club", jardim com árvore da borracha centenária, campo de ténis e garagem com 70 lugares de estacionamento. Dentro destes, edifício de dois pisos de finais do séc. 19 desactivado. O terreno faz ligação ao Hotel do mesmo grupo, Tivoli Jardim permitindoo uso comum dos serviços de exterior. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comercial e turística: hotel |
Utilização Actual
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Comercial e turística: hotel |
Propriedade
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Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Anselmo Fernandez (1961); António Pardal Monteiro (1961); Artur Bentes (1971); Porfírio Pardal Monteiro (1952); Rodrigues Fernandes (1990) |
Cronologia
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1942- o proprietário do original edifício do hotel Tivoli compra o terreno contíguo para futura construção de edifício moderno; 1952 - data do projecto, da autoria de Porfírio Pardal Monteiro; 1958 - conclusão da primeira fase de construção; 1961- alterações ao projecto original pelo arquitecto António Pardal Monteiro, sobrinho de Porfírio Pardal Monteiro, e Anselmo Fernandez |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Betão armado, mármore, vidro, ferro, alumínio, madeira |
Bibliografia
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Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961, 2 º Vol, Lisboa, 1962; Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, AAP, 1987; Plano Director Municipal, Lisboa, CML, 1995; CALDAS, João Vieira, Pardal Monteiro - Arquitecto, Lisboa, AAP, 1997; PACHECO, Ana Assis, Porfírio Pardal Monteiro, 1897-1957, A obra do Arquitecto, UNL, 1998 |
Documentação Gráfica
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Arquivo Histórico do Hotel Tivoli |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CML: Processo de obra nº 20504; Arquivo Histórico do Hotel Tivoli |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1961 - estudos da corrosão do circuito de água quente do Hotel Tivoli e ensaios comparativos de diversos materiais utilizados em sistema de água quente, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil; 1969 - reparação das fachadas; 1971- aumento de 6 áreas de quarto no último piso da 1º fase que originalmente era varanda de vidro; 1981- construção da piscina e court de ténis; 2000 - criação de mezzanine no restaurante Beatriz Costa; 2001- avanço do restaurante da cobertura |
Observações
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EM ESTUDO O projecto inicial não é totalmente acompanhado pelo arquitecto Pardal Monteiro. Este acompanha a construção dos corpos a N. sendo o gaveto do corpo S. alterado por António Pardal Monteiro. |
Autor e Data
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Luísa Castro-Caldas 2006 |
Actualização
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