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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco constituído por três degraus quadrangulares, o primeiro acompanhando o desnivelamento do terreno. Coluna com dupla base quadrangular chanfrada nos ângulos, sustentando fuste octogonal de superfície plana. Capitel jónico com coxim de secção octogonal e encimado por quatro ferros de sujeição, decorados com cabeças de serpente. Remate paralelepipédico, apresentando nas quatro faces o escudo nacional (lado N.), a esfera armilar ( lado S. ), a inscrição "PETR(us). P(rincipe). L(egitimo). IMP(erio). REGE(n)TE" (lado E.) e "A.N. 1675" (lado O.), sendo encimado por pirâmide de base quadrada coroada por esfera. Desta, parte uma grimpa de ferro forjado. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,099428, long.: -7,467674 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, destacado em superfície de pendente pouco acentuada. Isolado, no lado menor de num espaço tendencialmente rectangular, delimitado por edifícios, entre os quais se destaca os Antigos Paços seiscentistas (v. PT020504060023). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época romana - provável estruturação do povoado, talvez integrando pré-existências castrejas e cujo topónimo seria Petratinia *1; 1266 - doação de Alpedrinha aos Templários, efectuada pelos seus donatários, Diogo Lopes e Urraca Afonso; 1675, 15 Maio - elevação da povoação a vila e a sede do concelho, pelo regente D. Pedro; edificação do pelourinho documentada por inscrição; 1680 - edificação da casa da câmara documentada por inscrição; 1758 - nas Memórias Paroquiais é referido que a povoação, com 340 vizinhos, pertencia ao rei; tem juiz de fora; 1855, 24 Outubro - extinção do concelho e integração no município do Fundão; 1909, 23 Abril - danos causados no pelourinho na sequência de um terramoto; 1934 - restauro do pelourinho, mudando da zona onde se implementava, a S., para o centro da praça. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutural em cantaria de granito; ferro. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-os-Montes e Beiras, Porto, 1967; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; DIAS, Jaime Lopes, Pelourinhos e Forcas do Distrito de Castelo Branco, V. N. Famalicão, 1935; GAMBOA, Álvaro de Alpedrinha, Sala de Visitas do Turismo, Alpedrinha, 1953; Junta de Freguesia de Alpedrinha, Alpedrinha, Alpedrinha, 1988; LOPES, F. Pina, Antigualhas da Beira Baixa in Boletim da Casa das Beiras, Lisboa, Ano IV, nº 6, 1938; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MOTTA, António José Salvado, O Pretenso Foral d'Alpedrinha, Alpedrinha, 1931; MOTTA, António José Salvado, Monografia d'Alpedrinha, Alpedrinha, 1933; SALVADO, António, Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco, Castelo Branco, 1976; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74939 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 3, n.º 17, fl. 145-160) |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1934 - obras de reparação, refechamento das juntas da cantaria, consolidação da base e do remate piramidal, deslocação do pelourinho da parte S. do largo para o centro. |
Observações
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*1 - no sítio de Carvalhal Redondo, a cerca de 3 km., também identificado como Petratinia, existem vestígios da época romana; 1202 - concessão de carta de foral por Pedro Guterri à povoação de Alpeadra ( Castelo Novo ) e não a Alpedrinha, tal como inicialmente interpretado por Herculano; é referenciado o Cabeço da Forca. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1993 |
Actualização
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